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25/08/2010 - 09:52

Prefeitura de Jundiaí prepara diagnóstico sobre alunos com deficiência

Levantamento será base da Política de Educação Especial que a Secretaria Municipal de Educação elabora, em parceria com o Instituto Paradigma.

A Secretaria Municipal de Educação de Jundiaí quer saber quantos são e onde estão os alunos com deficiência matriculados na rede pública. O levantamento começou a ser feito este mês e os dados serão comparados aos obtidos no primeiro diagnóstico, realizado no ano passado. “Este mapeamento é fundamental para construirmos a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva que será adotada pelas escolas públicas do município”, informa Sheila Hamburg Depiatti, Supervisora de Educação Inclusiva da Secretaria de Educação de Jundiaí. O Instituto Paradigma, consultoria social dedicada a projetos para educação, trabalho e desenvolvimento comunitário visando à inclusão das pessoas com deficiência, é parceiro da Secretaria neste projeto. “Queremos apurar como está a evolução do atendimento dos alunos com deficiência no município, se eles são em maior número, que tipo de deficiência têm, onde moram, para termos um diagnóstico preciso da situação”, afirma Ester Asevedo, consultora do Instituto Paradigma.

Paralelamente, a Secretaria está promovendo a formação de coordenadores pedagógicos e supervisores de ensino que serão os multiplicadores das informações para as equipes escolares. Este trabalho já teve uma primeira etapa, concluída em julho, com a formação de 15 supervisores de ensino. A formação compreende um encontro mensal de quatro horas, no total de três, abordando temas como a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Alinhamento Conceitual sobre as Deficiências. “O Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Especial, apresenta a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que visa a construir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos e isso se aplica ao Município de Jundiaí”, enfatiza Ester Asevedo.

Entre outras determinações, a Portaria do MEC 555 estabelece que os alunos com deficiência sejam incluídos nas classes regulares e recebam reforço em salas especiais no contraturno escolar. Para isso, porém, é necessário que elas sejam acessíveis, tenham professores capacitados e materiais pedagógicos adequados, entre outras premissas. A maioria das prefeituras ainda está se adaptando às exigências do MEC e, embora em São Paulo já existam municípios onde o programa de educação inclusiva esteja em um estágio mais avançado, como Sorocaba, que tem um Centro de Referência de Educação (CRE) modelo, a maioria das Secretarias de Educação ainda não atende a determinação do MEC. “A meta é assegurar educação inclusiva de qualidade para todos os alunos e isso requer vários estágios e adaptações por parte das escolas, é um processo”, conclui Ester Asevedo.

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