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31/08/2010 - 09:44

Moody’s eleva o rating das debêntures emitidas pela Duke Energy no Brasil

São Paulo – A Moody’s América Latina elevou R$ 340 milhões de debêntures emitidas pela Duke Energy Internacional Paranapanema, que expiram em 2013 e 2015, de Ba1 para Ba2 na escala global e de Aa2.br para Aa3.br na escala brasileira.

A iniciativa de elevação do rating por parte da Moody’s aconteceu depois da iniciativa da companhia em fazer a captação de R$ 500 milhões por meio da segunda emissão pública de debêntures simples, não-conversíveis em ações, no mercado local, coordenada pelos bancos Santander (Brasil) e Banco BTG Pactual S.A. Os recursos captados foram destinados ao pré-pagamento do saldo devedor da dívida da empresa com a Eletrobrás, e também para a amortização da série 1 da primeira emissão de debêntures da Duke Energy, realizada em 15 de setembro de 2008.

Para Armando Henriques, presidente da Duke Energy no Brasil, a decisão da Moody’s reflete o posicionamento da companhia no país. “A Duke Energy no Brasil é uma empresa sólida, com um consistente desempenho operacional, um sólido balanço financeiro, com forte geração de caixa, um eficiente processo de governança corporativa, pautado pela ética, por boas práticas e controles rígidos.”

Segundo a agência de rating, as debêntures emitidas anteriormente receberam uma classificação abaixo dos ratings corporativos Ba1 em moeda local e Aa2.br na escala nacional brasileira da Duke, porque o débito que a empresa tinha com a Eletrobras representava uma porção significativa das dívidas da companhia e provavelmente ficaria classificado acima das debêntures na prioridade de crédito (“priority of claims”). A prioridade surgiu porque, embora não fosse garantida por ativos, a dívida com a Eletrobrás era garantida por recebíveis futuros de clientes.

De acordo com a Moody´s, esta ação de rating também incorpora as implicações de crédito de uma potencial redução de capital (“capital split”) de R$ 360 milhões, a qual a empresa solicitou recentemente aprovação da ANEEL. Para a agência, a “potencial redução de capital é um evento isolado que terá um impacto limitado sobre os principais indicadores de crédito e sobre a posição de liquidez da Duke”, e que a dívida da companhia deve “aumentar ligeiramente no curto prazo, visto que a Duke irá usar sua considerável posição de caixa para realizar a redução de capital”.

A agência afirma ainda que “a perspectiva positiva reflete a expectativa da Moody’s de que o forte desempenho operacional registrado pela Duke nos últimos três anos irá continuar num futuro próximo”.

Perfil- A Duke Energy Geração Paranapanema S.A., é subsidiária da Duke Energy Corp, uma das maiores companhias do setor energético dos Estados Unidos. Com 293 colaboradores, atua na produção e comercialização de energia elétrica por meio da administração de oito usinas hidrelétricas instaladas ao longo do rio Paranapanema: Jurumirim, Chavantes, Salto Grande, Capivara, Taquaruçu, Rosana, Canoas I e Canoas II (estas últimas operadas em consórcio com a Companhia Brasileira de Alumínio – CBA). Com capacidade total instalada de 2307 MW, a companhia é considerada uma das maiores geradoras privadas do país, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) respondendo, aproximadamente, por 2,3% da energia total produzida no país.

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