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02/09/2010 - 09:30

PMI™ Produção Industrial HSBC

PMI de agosto indicou a primeira deterioração nas condições de negócios em mais de um ano.

Resumo - A tendência geral descendente no crescimento do setor industrial brasileiro que começou no início de 2010 acabou transformando-se numa clara contração em agosto. Os níveis de produção e de volume de novos pedidos no setor como um todo caíram pela primeira vez em treze meses, impulsionados principalmente por um declínio acelerado da demanda externa, com os problemas na Europa atingindo alguns dos mercados-chave de exportação do Brasil. Embora os fabricantes continuassem a aumentar suas folhas de pagamentos, o crescimento foi apenas marginal. Ao mesmo tempo, as pressões sobre os preços baixaram ainda mais.

Destacando a deterioração das condições operacionais na economia industrial do Brasil como um todo, o número básico PMI Produção Industrial Brasil™ – uma consolidação de dados criada para fornecer e um único número, uma visão geral e instantânea do desempenho do setor industrial brasileiro – desceu abaixo da marca crítica de 50.0, indicativa de ausência de mudanças, pela primeira vez desde julho de 2009. Com um valor de 49.5, abaixo dos 51.8 registrados em julho, a leitura mais recente indicou um ligeiro enfraquecimento na saúde da indústria.

Os fabricantes brasileiros registraram uma redução modesta no volume de novos pedidos recibos durante o período mais recente da pesquisa. O declínio reflete parcialmente uma redução acentuada e acelerada nos novos negócios de exportação. Os entrevistados da pesquisa vincularam os volumes mais baixos de novos trabalhos a uma demanda mais fraca resultantes de incertezas, tanto das eleições em outubro próximo quanto das dificuldades econômicas na Europa.

Os novos níveis decrescentes dos volumes de novos pedidos levaram os fabricantes brasileiros a cortar a produção pela primeira vez desde julho do ano passado. A produtividade caiu modestamente como resultado, apesar de uma diminuição sólida e acelerada de trabalhos pendentes.

A atividade de compras dos fabricantes brasileiros caiu em agosto, refletindo as necessidades mais baixas de produção. A redução foi sólida e a primeira por mais de um ano. Portanto, os estoques de matérias-primas e produtos semi-acabados também se contraíram, embora por uma fração apenas.

Apesar de uma queda na demanda por insumos, os prazos de entrega dos fornecedores alongaram-se novamente durante o período mais recente da pesquisa. As evidências sugeriram que a escassez de determinadas matérias-primas contribuíram para o alongamento dos prazos.

Com a deterioração das condições de negócios no mês de agosto, o crescimento dos níveis de emprego junto aos fabricantes brasileiros enfraqueceu pela taxa mais lenta da sequência atual de um ano expansão.

Os preços de insumos aumentaram solidamente em agosto, o que os entrevistados atribuíram aos custos mais elevados de matérias-primas. Contudo, a taxa de aumento foi a mais lenta do período atual de doze meses de inflação. Os preços de fábrica elevaram-se por um ritmo mais fraco como resultado.

“De acordo com o Índice de Gerentes de Compra (PMI) HSBC, a indústria de transformação brasileira experimentou leve contração em agosto (49,5, ante 51,8 em julho). Foi a primeira contração do setor desde julho de 2009. Já se sabia que a atividade econômica estava em fase de acomodação desde o início do segundo trimestre, mas a queda do índice PMI para abaixo de 50 nos surpreendeu. O movimento pareçe ser bastante amplo, uma vez que todos os compnentes do índice exceto o referente ao emprego e a preços ficaram abaixo do patamar de 50. Tal comportamento reforça a percepção de que pelo menos por enquanto, o ciclo de alta do juro chegou ao fim. Do lado positbivo, cabe destacar que o processo de ajuste de estoques na indústria também parece estar bem encaminhado.

“Os componentes de preço do PMI permanecem acima de 50. O índice referente ao preço de insumos experimentou desaceleração expressiva com relação a julho, ao mesmo tempo em que o índice referente ao preço de bens finais recuou levemente. Tal comportamento pode continuar a sustentar o comportamento benigno dos índices de inflação observado nos últimos meses”, disse Andre Loes, o Economista Principal do Grupo no HSBC no Brasil sobre a pesquisa a PMI Produção Industrial Brasil

Pontos-chave: . Produção e volume de novos pedidos caíram modestamente. | . Contração nos novos negócios para exportação acelerou-se. | . Pressão sobre os preços continuou a diminuir.

Resumo histórico:

O Índice Gerentes de Compras baseia-se em dados compilados a partir de respostas mensais a questionários enviados a executivos encarregados por compras em mais de 400 empresas industriais. O painel é estratificado geograficamente e por grupo de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), com base na contribuição regional e do setor para a Produção Industrial Brasileira. As respostas à pesquisa refletem a mudança, se houver alguma, no mês em curso comparado ao mês anterior, com base em dados coletados no meio do mês. Para cada um dos indicadores, o ‘Relatório’ mostra a porcentagem dos respondentes que relatou cada resposta, a diferença líquida entre o número de respostas mais elevadas/melhores e o de respostas mais baixas/piores, assim como o índice de “difusão”. Este índice representa a soma das respostas positivas mais a metade das respostas relatando “ausência de mudanças”.

O Índice Gerentes de Compras (PMI) é uma consolidação de dados baseada em cinco dos índices individuais, computados de acordo com os seguintes pesos: Novos Pedidos - 0.3, Produção - 0.25, Emprego - 0.2, Prazo de Entrega dos Fornecedores - 0.15, Estoque de Insumos - 0.1, com o índice de Prazo de Entrega dos Fornecedores invertido de modo a se mover numa direção comparável.

Os índices de difusão têm as propriedades dos principais indicadores e são medidas sumarizadas convenientes que indicam a direção predominante da mudança. Um índice acima de 50 indica um aumento global nessa variável, abaixo de 50 indica um decréscimo global.

A Markit não revisa os dados básicos da pesquisa depois da publicação inicial, mas os fatores de ajustes sazonais poderão ser revisados de vez em quando se necessário, o que afetará os dados sazonalmente ajustados das séries. Os dados históricos relativos aos números básicos (não ajustados), as séries sazonalmente ajustadas publicadas inicialmente e os dados subsequentemente revisados estão disponíveis aos assinantes através da Markit. Por favor, contatar [email protected].

HSBC - Sediado em Londres, o HSBC é uma das maiores organizações de serviços bancários e financeiros do mundo. Sua rede internacional é constituída de cerca de 8.000 escritórios em 87 países e territórios na Europa, Hong Kong; resto da região Ásia-Pacífico; o Oriente Médio; América do Norte e América Latina. US$2.418 bilhões em 30 de junho de 2010, o HSBC é uma das maiores organizações de serviços bancários e financeiros do mundo. A imagem do HSBC que é veiculada internacionalmente é a “do banco local internacional”.

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Os PMIs - Disponíveis agora para 26 países e regiões chaves, entre as quais a Zona Euro e BRIC. O PMI™ tornou-se a pesquisa de negócios mais bem-observada em todo o mundo; preferida por bancos centrais, mercados financeiros e tomadores de decisões de negócios, devido à sua capacidade de oferecer indicadores mensais de tendências econômicas atualizados, exatos e frequentemente únicos. | www.markit.com/economics.

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