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03/09/2010 - 04:33

Difícil de ser diagnosticada, Síndrome da Bexiga Dolorosa já possui tratamento efetivo

Doença leva até cinco anos para ser identificada e compromete os tecidos da bexiga. Laboratório EMS organiza encontros para debater a Síndrome.

A EMS, maior indústria farmacêutica do Brasil, por meio da sua divisão EMS Hospitalar, promoverá, em setembro, uma série de debates sobre a Síndrome da Bexiga Dolorosa, doença rara também conhecida como Cistite Intersticial. O primeiro deles acontece hoje, às 20h, durante o Seminário “Atualização Científica em Ginecologia”, que será realizado no Maksoud Plaza, em São Paulo (SP). Na ocasião, a EMS trará o Dr. Claus Riedl, do Departamento de Urologia Thermenklinikum Baden (Áustria), reconhecido como um dos maiores especialistas nesse assunto no mundo, membro fundador da European Society for the Study of Insterstitial Cystitis (ESSIC).

O objetivo da EMS Hospitalar, com a iniciativa, é auxiliar os médicos na identificação dessa patologia. A Síndrome da Bexiga Dolorosa é uma doença crônica e difícil de ser diagnosticada. Atualmente, ela é confirmada pela exclusão sistemática de outras doenças semelhantes. Um diagnóstico preciso pode demorar de quatro a cinco anos para ser realizado, pois a doença ainda é pouco conhecida.

Pacientes que possuem a síndrome procuram, em média, cinco médicos antes que o diagnóstico correto seja efetuado. Muitas pessoas podem ter a Síndrome da Bexiga Dolorosa e receber um tratamento para doença semelhante. Esse é um problema grave de saúde pública, que debilita muito as pessoas. Estima-se que 50% dos indivíduos afetados não são capazes de trabalhar normalmente.

Sintomas e Tratamentos - Os principais sintomas dessa doença são urgência miccional, dor pélvica e vesical, desconforto suprapúbico e noctúria, ocorrendo de modo cíclico ou crônico.

A Síndrome da Bexiga Dolorosa é definida como uma dor suprapúbica, acompanhada de outros sintomas. Diferentemente de uma bexiga normal, cuja camada epitelial é impermeável às substâncias nocivas presentes na urina, a bexiga com cistite intersticial possui uma permeabilidade epitelial que permite a passagem de toxinas e substâncias nocivas. Consequentemente, a camada protetora da bexiga vai sendo, gradativamente, degenerada.

As causas da Síndrome da Bexiga Dolorosa não são completamente conhecidas. Estudos demonstram que não há um único quesito para desencadear essa patologia e diversos fatores isolados ou associados podem ser responsáveis pelos sintomas. Acredita-se que essa deficiência pode ser gerada por alterações neurológicas, psicológicas, autoimunes, hormonais e até por infecções urinárias. Uma deficiência nos componentes da camada protetora da bexiga é apontada como um dos principais fatores desencadeantes. Exposição prolongada ao frio e ingestão elevada de café também são fatores consideráveis.

Não existem dados disponíveis sobre a prevalência da Síndrome da Bexiga Dolorosa no Brasil. As informações utilizadas são provenientes de outros países. Considerada rara, essa patologia acomete cerca de nove mulheres para cada homem e a sua incidência é estimada em cerca de 10 a 100 pessoas em cada 100 mil habitantes. Dados dos Estados Unidos demonstram que mais de 700 mil americanos sofrem com a doença.

O tratamento para a Síndrome da Bexiga Dolorosa compreende mudanças comportamentais, como controle do estresse, prática de exercícios físicos e diminuição do consumo de cafeína, álcool e alimentos ácidos e condimentados, além do uso de medicamento e, excepcionalmente, intervenções cirúrgicas.

Com relação à utilização de remédios, a EMS é o único laboratório no Brasil que possui um medicamento para o controle dessa deficiência da camada protetora da bexiga, cujo princípio ativo é o hialuronato de sódio. Conhecida como Barreira de Glucosaminoglicana (GAG), essa substância é um agente que restaura a camada prejudicada, recuperando a propriedade de proteção a toxinas e regenerando o epitélio vesical.

Perfil- A EMS é a líder no segmento farmacêutico brasileiro, tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento. Com quase 50 anos de história, é a maior empresa multinacional brasileira do setor. Com atuação nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, o laboratório produz medicamentos para praticamente todas as áreas da Medicina, como clínica-geral, cardiologia, ginecologia, pediatria, otorrinolaringologia, ortopedia, reumatologia, psiquiatria, gastroenterologia, pneumologia, endocrinologia, dermatologia, geriatria, neurologia e urologia. Possui duas plantas produtivas: em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e em Hortolândia, na região metropolitana de Campinas (SP), onde funciona um moderno complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores da América Latina. Os medicamentos desenvolvidos e produzidos pela companhia são comercializados no Brasil e exportados para mais de 30 países. São mais de 1,7 mil apresentações de produtos fabricados sob rigorosos padrões de qualidade, eficácia e segurança. A força de vendas da EMS é a maior do setor, com aproximadamente 1,5 mil propagandistas, que realizam mensalmente 400 mil visitas médicas. A empresa ainda realiza um Programa de Visitas especialmente voltado para médicos e irá receber, apenas este ano, dois mil profissionais da área em sua sede de Hortolândia. A EMS vem batendo sucessivos recordes, principalmente no que se refere à produção. A partir de setembro de 2010, sua capacidade produtiva passará a ser de 480 milhões de unidades/ano, com a produção aproximada de 40 milhões unidades/mês.

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