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26/06/2007 - 09:59

Centrais de Negócios reúnem empresários de Alagoas

A cooperação vem sendo uma opção eficiente para crescer, reduzir custos e conquistar novos clientes.

Maceió (AL) - Empresários de micro e pequenas empresas alagoanas descobrem nas Centrais de Negócios uma opção eficiente para crescer, reduzir custos e conquistar clientes.

Em Maceió, projeto desenvolvido pelo Sebrae em Alagoas e a Associação Comercial de Maceió, desde 2005 apóia os empreendedores a buscar na cooperação a solução de problemas que atingem as micro e pequenas empresas. O setor de minimercados é um exemplo positivo dessa iniciativa.

A Central de Negócios é uma entidade de base associativa, formada por empresas ou empreendedores independentes, voltada à busca de soluções conjuntas, de interesse econômico e com foco no mercado em que atuam. Por meio de uma central, os empreendedores de um mesmo segmento podem fazer compras conjuntas; organizar capacitações de equipes; elaborar estratégias de venda e plano de marketing coletivo. Ações que resultam, entre outras coisas, em economia nas compras; melhores condições para acesso às linhas de crédito e conquista de novos mercados.

Em Alagoas, já foram criadas cinco centrais, três delas em Maceió, para panificações, óticas e minimercados, e duas em Arapiraca, para móveis e minimercados. Outras duas que abrangem as atividades de apicultura e ovinocaprinocultura, estão em formação no sertão do Estado. Em Maceió, uma central que está se destacando é a de minimercados.

Essa central agrupa 13 empresas. Desde 2006 os empresários passaram a realizar compras conjuntas e, com isso, conseguem negociar melhores preços com os fornecedores. Atualmente, oito empresas atendem a central e as compras semanais variam de R$ 80 mil a R$ 100 mil. "A organização nos deu mais respeito diante dos fornecedores e até conseguimos descontos ente 5% e 10%", comemora o presidente da Central de Minimercados de Maceió, Isaías Tavares da Silva. "A expectativa agora é ampliar o número de fornecedores, passando de oito para 25 ou 30", completa.

"As centrais de negócios fizeram com que os pequenos empreendedores descobrissem o potencial que possuem. Existe até fornecedor competindo para vender a esses grupos", afirma a coordenadora do Projeto Empreender pela da Associação Comercial de Maceió, Cléa Mascarenhas.

Segundo dados de 2007 da Associação de Supermercados Alagoanos, o Estado tem cerca de 1,5 mil lojas do segmento, a maioria formada por minimercados. Agora, os integrantes da Central de Minimercados de Maceió, já se organizam para formar a Associação Varejista Rede Mundaú de Supermercados, o que deve acontecer ainda em junho.

De acordo com Isaías, a criação da associação vai permitir reduzir os custos das empresas com assessoria contábil, assessoria de marketing, consultoria de Recursos Humanos e até obter descontos especiais nos contratos com empresas de planos de saúde. "Os 13 integrantes da central empregam juntos cerca de 350 funcionários, que também serão contemplados com a criação da Rede Mundaú de Supermercados", diz Isaías.

Interior - No interior de Alagoas, as centrais também vêm ganhando espaço e o destaque, mais uma vez, é para o setor de minimercados. Motivados por problemas como dificuldades de comprar, vender e anunciar os produtos, além da baixa competitividade, empresários de Arapiraca estão criando uma central de negócios para o segmento.

Os cerca de 20 integrantes se reúnem uma vez por semana para discutir, entre outras coisas, a eleição da diretoria e o regime de funcionamento. Para participar da central, é preciso que a empresa tenha, no mínimo, seis meses de funcionamento, podendo estar localizada em qualquer cidade de Alagoas.

Interessado nos benefícios que pode obter a partir da formalização dessa central, um empresário de Porto Real do Colégio, José Ricardo de Oliveira, dono de um minimercado na cidade, decidiu fazer parte do grupo. Segundo ele, vale a pena se deslocar até Arapiraca, há 86 quilômetros de Porto Real do Colégio, para participar das reuniões. "Teremos muitas vantagens, como compras em conjunto e palestras para os funcionários do meu negócio", disse José Ricardo.

Segundo a gestora do Programa de Centrais de Negócios do Sebrae/AL, Áurea de Andrade, o Estado está num estágio avançado do programa. "Pretendemos criar ainda este ano as centrais de laticínios e de mandioca, que devem beneficiar os produtores que já fazem parte dos Arranjos Produtivos Locais ", diz a gestora. Mais informações pelo (82) 3216-1686 | Sebrae/AL - (82) 3216-2100/

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