Uma luz para a eficiência energética

O desperdício de energia elétrica, tão combatido nos dias de hoje, tem uma série de motivos, mas a simples carência de informações e a consequente falta de conhecimento de melhores práticas de consumo é a grande responsável pela geração de gastos excessivos.

Segundo dados divulgados pela Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, publicados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o total de energia consumida pela indústria brasileira em julho de 2010 foi de 34.382 gigawatts-hora (GWh). Esse número aponta um considerável aumento de 8,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior, recorde histórico para o setor, já que esta é a maior média de consumo desde 2001.

Nesse sentido, precisamos ter em mente que, para o desenvolvimento sustentável do nosso país, é necessário que o setor desenvolva, entre outras ações, projetos de iluminação que utilizem os produtos mais inteligentes e eficientes do mercado. Afinal de contas, uma lâmpada deve gerar luz, mas não com consumo excessivo.

Graças a uma forte tendência, hoje a iluminação é um fator que tem tido cada vez mais destaque na construção de escritórios e indústrias. Engenheiros e arquitetos estão buscando soluções que fornecem as melhores alternativas para cada necessidade e os aspectos mais importantes para esses profissionais são: economia de energia, diminuição de custos com manutenção, conforto visual e segurança dos trabalhadores, contribuindo com o aumento da produtividade.

A criação de empreendimentos economicamente viáveis e ambientalmente responsáveis se dá pela união de produtos com alta eficiência energética e longa vida útil. Já existem no mercado lâmpadas fluorescentes economizadoras que duram até 90.000 horas quando aplicadas com o reator correto, caso da LUMILUX XXT, da OSRAM, com o reator eletrônico QUICKTRONIC. Outra tecnologia interessante é a dos diodos emissores de luz ou, simplesmente, LEDs. Dos pequenos dispositivos de grandes painéis, eles agora ganham áreas completas dentro das fábricas, fato que se tornará ainda mais comum nos próximos dois anos.

Além do controle com os gastos de eletricidade, a funcionalidade das soluções escolhidas acaba impactando também fatores como manutenção. Isso porque em muitas áreas com pé-direito elevado, como em uma indústria, por exemplo, o acesso às luminárias é difícil e isso faz com que o processo de substituição de lâmpadas seja um verdadeiro problema. Dessa forma, a eficiência e longa durabilidade dos produtos evita a sua troca constante e resulta também em reduzidos custos com manutenção, o que nos permite dizer que as soluções eficientes geram, também, eficiência para o próprio negócio, já que se torna possível evitar interrupções em linhas de produção e em outras áreas importantes.

Por último, é importante assumir uma nova postura frente ao mundo, já que caminhar para a sustentabilidade não é mais uma questão de opção e, sim, uma necessidade. Investir em tecnologias e profissionais capacitados para a criação de projetos de iluminação inteligentes e eficientes é tão importante quanto incentivar a reciclagem ou a diminuição de consumo de itens descartáveis. Além de contribuir com o meio ambiente, essas práticas já são itens que agregam valor às marcas, gerando credibilidade e boa aceitação dos consumidores. Pense nisso!

. Por: Ronald Leptich, Gerente de Produto da OSRAM, empresa em que atua há 16 anos. É formado em Engenharia Elétrica e possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Hoje, atua no segmento de Iluminação Profissional.