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10/09/2010 - 08:15

Chega ao Brasil novo tratamento para doenças gastrointestinais

Gaviscon, antiácido à base de alga marinha desenvolvido pela Reckitt Benckiser, oferece alívio rápido e prolongado da azia. O medicamento forma, de maneira única, uma barreira protetora no estômago, impedindo o refluxo.

Uma nova opção terapêutica para tratar problemas gastrointestinais de alta incidência na população brasileira, como a azia e a indigestão, chega ao mercado nacional. A Reckitt Benckiser, empresa global com tradição nos segmentos de produtos de limpeza, higiene pessoal e cuidados com a saúde, com forte atuação no mercado de medicamentos isentos de prescrição, lança no Brasil o medicamento Gaviscon.

O lançamento, um alginato à base de alga marinha, é indicado para tratar a indigestão e a azia, evitando o refluxo. Gaviscon proporciona alívio imediato e duradouro dos sintomas porque age em média em três minutos e tem ação de até quatro horas. Devido ao mecanismo de ação diferenciado e à formulação que inclui, além do alginato de sódio, o bicarbonato de sódio e o carbonato de cálcio, o produto forma uma película protetora no topo do estômago, evitando que o conteúdo gástrico reflua para o esôfago.

Após a ingestão, os princípios ativos do medicamento reagem rapidamente com o ácido gástrico para formar uma barreira de gel de ácido algínico, com pH quase neutro, que flutua no estômago por até quatro horas, impedindo o contato do conteúdo estomacal com o esôfago, evitando o refluxo e aliviando seus sintomas.

“Inovador, é o único de sua classe terapêutica que atua na proteção do esôfago por meio da formação de uma película protetora. O medicamento tem apresentação líquida, o que facilita a deglutição e aumenta a comodidade do paciente, uma vez que possui, além da apresentação em frasco de 150 ml, o sachê de 10 ml. Essas características chegam para atender à necessidade do mercado, pois sabemos que as pessoas buscam a praticidade da dose única”, revela o diretor de Assuntos Regulatórios e Médicos da Reckitt Benckiser no Brasil, Flávio Fiusa Kakimoto. Por não ter absorção sistêmica, as reações adversas relacionadas ao uso do produto são muito raras: ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes, indicam os estudos.

Lançado no Reino Unido, o medicamento atualmente é comercializado em mais de 40 países e é líder de vendas em sua categoria na Europa, prova da confiança da classe médica (2ª marca mais prescrita em todas as categorias) e do consumidor em sua segurança e eficácia.

Brasileiro sofre com desconforto gastrointestinal - A azia, a indigestão e o refluxo são problemas comuns na população brasileira. Um estudo da Reckitt Benckiser, conduzido pela Research Internacional, feito em três capitais com 200 brasileiros, com idades entre 18 e 64 anos, que sofrem com desconfortos causados pelas doenças gastrointestinais, apontou que a azia é o sintoma mais recorrente (63%), seguido da indigestão (28%) e do refluxo (11%).

A azia é o sintoma mais frequente do refluxo. É caracterizada pela sensação de queimação atrás do esterno (osso localizado na parte anterior do tórax), começando no abdômen e irradiando até a faringe. É causada pela exposição do esôfago ao suco gástrico – ácido, pepsina, bile e outros – produzido durante a digestão. A indigestão é a sensação de queimação no abdômen superior, geralmente acompanhada de náusea, inchaço abdominal, arrotos e, algumas vezes, vômitos. Já o refluxo é o retorno do ácido gástrico do estômago para o esôfago. Ocorre devido a um defeito no esfíncter, espécie de válvula localizada no final desse tubo digestivo, que controla a passagem do alimento.

O retorno do suco gástrico de forma recorrente pode levar à Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE). “Estima-se que mais de 22 milhões de brasileiros sofram com o problema”, afirma o gastroenterologista Dr. Schlioma Zaterka, diretor da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). A DRGE é frequente na prática médica, sendo o problema orgânico mais comum do tubo digestivo. Além de manifestações como azia, regurgitação, dor e insônia, a DRGE pode provocar esofagite, úlcera e até predispor ao desenvolvimento de câncer.

Segundo dados de um estudo publicado em 2006 na revista Arquivos de Gastroenterologia, mais de 60% dos brasileiros apresentam azia. Desse total, 12% têm o sintoma uma ou duas vezes por semana, enquanto 7% sofrem com o problema mais de uma vez por semana, o que caracteriza a DRGE. De todas as pessoas entrevistadas – 14 mil habitantes de 22 cidades – entre 9% e 10% sofrem com o refluxo.

Dentre os indivíduos acometidos pela DRGE, cerca de 6% desenvolvem esôfago de Barrett, doença que altera o revestimento interno do esôfago, substituindo suas células originais por células do estômago. O gastroenterologista Schlioma Zaterka explica que “a doença do esôfago de Barret pode evoluir para um câncer em até 0,5% dos casos”. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número de casos novos de câncer no esôfago estimado para o Brasil no ano de 2010 é 10.630 – 7.890 em homens e de 2.740 em mulheres.

Tratamento da DRGE - Além do alginato, outras terapias são indicadas para aliviar os sintomas da azia, da indigestão e do refluxo, como os antiácidos, os procinéticos, os inibidores de bombas de prótons (IBPs) e os antagonistas dos receptores H2 da histamina (H2RA).

Para o Dr. Zaterka, apesar de os inibidores de bomba de protóns serem mais eficazes no tratamento da esofagite erosiva e da DRGE, em 15% dos casos em que esses medicamentos não funcionam, os pacientes podem se beneficiar da chegada do alginato.

Tratamentos alternativos favorecem o alívio dos sintomas. Adotar dietas alimentares, evitando o consumo de álcool e a ingestão de alimentos gordurosos e apimentados, café, chá (preto e mate), chocolate, doce e refrigerante; não dormir logo depois das refeições; praticar exercícios físicos e, principalmente, elevar a cabeceira da cama, ajudam a evitar o refluxo.

O impacto na qualidade de vida dos indivíduos que sofrem com a azia, a indigestão e o refluxo é um dos principais prejuízos, impossibilitando as pessoas de realizarem suas atividades diárias normalmente. A maior preocupação dos pacientes é que esses sintomas se agravem, podendo chegar a uma úlcera ou até a um câncer. De acordo com estudos comportamentais feitos com a população brasileira, a preocupação, a aflição, a irritação, o mau humor e a pressão no estômago são as principais sensações em relação aos males gastrintestinais. Os indivíduos se sentem culpados por terem comido alimentos não indicados ou por não comerem de forma regulada e sofrem por antecipação porque sabem que sentirão dor e desconforto posteriormente. * Estudo da Reckitt Benckiser, conduzido pela Research Internacional em junho de 2007. (Brazil Mini GI U&A)

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