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11/09/2010 - 09:02

Em tempo de eleição, como anda a prática da inteligência ética em sua organização?

Às vésperas das eleições, assistimos nos noticiários, de forma ainda mais frequente, problemas enfrentados por ética (ou gerados por sua falta) na esfera pública.

Que tal se, aproveitando essa época, efetuássemos uma “parada técnica” para reavaliação dos valores éticos dentro de nossa própria organização, ou aquilo que recentemente fora apelidado de “Inteligência Moral ou Ética” nas Organizações pelos autores Fred Kiel e Doug Lennick?

Partindo para o campo de aplicação prática de alguns dos aspectos relacionados à Inteligência Emocional, observamos que certas competências pessoais têm sido a cada dia mais requisitadas pelos selecionadores, que incluem as quais as seguintes considerações: .Até que ponto atuo de forma ética acima de qualquer restrição?

.Até onde admito meus próprios erros e critico as ações não éticas dos demais?

. Consigo estabelecer, dentro do meu entorno profissional, relações de confiança por meio de minha autenticidade?

.Consigo assumir posições firmes, mesmo que contrárias à opinião da maioria?

Os aspectos acima são especialmente avaliados quando tratamos de cargos de liderança, que, sob o ponto de vista ético, deverão comprovar que: .Assumiu responsabilidade pelo seu desempenho pessoal;

.Manteve em dia e sempre procurou cumprir com suas promessas;

. Demonstrou diligência quando na condução de seu trabalho.

Por outro lado, ainda sob a óptica da Inteligência Emocional, existe o que denominamos de competências sociais, que determinam como lidamos com nossos relacionamentos.

Dentre elas, em particular, a capacidade de percepção de sentimentos, necessidades e preocupações dos demais tem sido considerada hors concours das competências, na qual se inserem a “empatia” e “capacidade de inspirar e manter relações de confiança” nas organizações.

O ponto final que destaco nesse momento crítico de decisão política em nosso país, voltado para nossa própria empresa, inclui as seguintes reflexões:

.O quanto tenho cultivado os talentos e minhas relações interpessoais profissionais dentro de minha organização, criando oportunidades de desenvolvimento a todos indistintamente e sem favoritismos pessoais e alavancando a diversidade?

. Na questão do meu relacionamento com clientes, até onde consigo prever, me orientar e satisfazer as necessidades de meus clientes de maneira ética, sem necessidade de em entrar em “negociatas” forjadas para conquistar contas e mantê-las a título de promoção pessoal, e/ou falta de transparência?

. Consigo perceber as necessidades de desenvolvimento dos outros em particular de minhas equipes de trabalho, motivando-os com sucesso, ampliando suas capacidades e demonstrando por meio de minhas ações que aplico de fato os reais valores da organização?

.Até que ponto consigo deixar de lado os pré-conceitos culturais e étnico/raciais, alavancando a diversidade sócio-cultural de minha empresa e trabalhando com pessoas com características diversas?

.Finalmente, como aplico minha percepção política nos relacionamentos interpessoais e de poderes na empresa e sou capaz de apreender suas diversas correntes emocionais, sem contudo cair na prática da tão banalizada “politicagem”?

. Por: Fernando Montero da Costa é Diretor de Operações da Human Brasil | www.humanbrasil.com.br | A Human - Fundada na Espanha, em 1988, a Human Management Systems é uma empresa prestadora de serviços em consultoria, recrutamento e seleção de pessoas.

Ao longo desses anos, a multinacional vem se diferenciando graças à incorporação das técnicas mais avançadas de gestão do enfoque e consideração do fator humano. E, com isso, cria valor de modo sustentável para os clientes, trazendo reduções de custos, ampliando as margens e alcançando resultados econômicos e gerenciais expressivos.

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