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14/09/2010 - 11:01

Clubes ampliam disputa nos negócios

A cidade de São Paulo é conhecida por oferecer entretenimento em profusão. Isso se estende inclusive para os fãs de futebol. A capital paulista apresenta seis opções de estádio para o torcedor: Pacaembu (da prefeitura da cidade), Morumbi (do São Paulo), Palestra Itália (do Palmeiras), Canindé (da Portuguesa), Conde Rodolfo Crespi (do Juventus) e Alfredo Schurig (conhecido como Fazendinha e pertencente ao Corinthians).

Com o anúncio da construção da arena corintiana – ainda sem nome definido, mas já apelidada por alguns de “Fielzão” –, os paulistanos ganham mais uma praça esportiva. Pensando no âmbito do chamado sport business, será que essa quantidade de estádios é benéfica?

Inicialmente, vale ressaltar que a concorrência nesse caso é bem atípica. Por um lado, o público principal – os torcedores – de cada clube é diferente. Portanto, não há concorrência direta entre eles. Mas se tratando de negócio, um local que disponibilize serviços diversos, certamente atrairá o torcedor independente da camisa que ele vista. Ou seja, os estádios podem competir entre si pelos torcedores quando estes estão em seu papel de consumidor. Nesse sentido, quanto mais opções e mais serviços disponíveis, melhor para o cliente.

Com uma Copa do Mundo a ser realizada em breve (em 2014), é importante lembrar que oportunidades de negócio estão ampliando. Um estádio pode se transformar em uma arena multiuso e oferecer muito mais que um jogo de futebol para o público. É preciso enxergar o torcedor e mesmo os não torcedores como clientes e, a partir disso, traçar uma estratégia para que o espaço seja frequentado fora dos períodos das partidas.

No entanto, deve-se considerar as necessidades do público que frequentará a arena. Portanto, aquele que melhor atender – e entender – a demanda conquistará não apenas um fiel torcedor, mas a fidelidade de um bom consumidor seja qual for o seu clube do coração.

E será que esses estádios sabem e reconhecem suas vantagens competitivas? É preciso se deter a isso para não perder dinheiro e oportunidades em um momento tão especial para o esporte brasileiro.

. Por: Andressa Rufino, consultora em gestão de esportes e autora do livro “Arena Multiuso: um novo campo de negócios”, da Trevisan Gestão do Esporte em parceria com a Trevisan Editora Universitária.

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