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15/09/2010 - 08:40

Especialistas debatem desenvolvimento de campos de óleo pesado

Os desafios para a exploração e produção em quatro regiões petrolíferas foram listados por especialistas na sessão especial “Desenvolvimento de Campos Marítimos de Óleo Pesado”, nesta terça-feira, na Rio Oil & Gas.

Com moderação de Priscila Moczydlower (Petrobras) e André Leite (Statoil), os palestrantes falaram sobre os trabalhos desenvolvidos nos campos de Papa-Terra, Peregrino e Siri e no cluster do Parque das Conchas.

Sobre o Papa-Terra falou o engenheiro Marcelo Batalha, da Petrobras. Desde 2005 ele é o responsável pelo desenvolvimento do campo, na Bacia de Campos. Papa-Terra tem 183 km2 e lâmina d`água de até 1.400 metros. Fica a 110 km da costa.

Batalha relacionou os desafios para a exploração: águas profundas; relevo acidentado; óleo muito viscoso. Mas a grande quantidade de óleo fez a empresa investir no projeto, observou.

Aase Charlotte Tjolsen, da Statoil, apresentou a estratégia traçada pela companhia para a exploração de Peregrino, na Bacia de Campos, a 85 km da costa. A produção está prevista para começar em 2011.

“A reserva estimada é de 500 milhões de barris produzidos em 30 anos. É óleo de alta viscosidade. Começamos as perfurações há dois dias. Nos próximos seis meses, haverá novas perfurações e investigações”, disse ela.

Engenheiro da Petrobras, Marcelo Guarda coordena o projeto de desenvolvimento do campo de Siri. “Conhecemos o reservatório de Siri desde 1975. É um campo raso [95 metros de profundidade, a 90 km do litoral de Macaé]”, disse ele, acrescentando que, por causa das limitações tecnológicas da época, o campo não foi trabalhado.

Em 2006, a Petrobras decidiu fazer um piloto de produção, em operação dois anos depois. A solução encontrada pela empresa para vencer a densidade do óleo foi a abertura de um poço horizontal de 2 km de extensão, que percorre a “melhor porção” do reservatório.

“Começamos a produzir 10 mil barris. O piloto se encerra neste ano, para o início da operação definitiva”, contou Guarda.

Representante da Shell na sessão, Kent Stingl relatou os trabalhos no Parque das Conchas, a 120 km da costa do Espírito Santo e com 2 km de profundidade.

“São águas extremamente profundas, com um óleo muito pesado. Mas já ultrapassamos vários desafios técnicos”, disse.

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