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15/09/2010 - 08:40

Cadeia industrial brasileira é “frágil” para enfrentar pré-sal

Da mesma forma que, no passado, o Brasil promoveu a imigração de pessoas, talvez agora o país devesse promover a imigração de empresas, “casamentos” empresariais, “trazer a empresa completamente” para fortalecer a cadeia industrial brasileira, que ainda é frágil para acompanhar o “tamanho do que vem por aí” com o pré-sal. Essa é a opinião de Ernani Teixeira Torres Filho, superintendente da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES, que participou nesta terça-feira do painel “Pré-Sal: Regulação e Desenvolvimento Socioeconômico”, na Rio Oil&Gas.

“Precisamos ter empresas fortes para atrair tecnologia e renda para o país, essa é a grande lição da Noruega”, disse Torres Filho. “Talvez a gente precise utilizar estratégias para acelerar isso, pois o Brasil será a fronteira (de petróleo), queremos que todos venham investir, temos que ter atitudes ativas nesse processo e instituições para bancar, acelerar a curva de aprendizado e fortalecer as empresas nacionais”, afirmou.

O tema também foi abordado na palestra de Helder Queiroz Pinto Junior, professor do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro): “O pré-sal não é simplesmente um bilhete premiado de loteria, ele exige muito para se transformar em riqueza, há uma série de desafios tecnológicos e institucionais que precisam ser enfrentados. Não é trivial ter de investir o equivalente a US$ 100 milhões por dia, todos os dias do ano”, afirmou.

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