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15/09/2010 - 09:04

Clube dos Corretores presta homenagem ao presidente da Generali e reune corretores do mercado


O Clube de Corretores do Rio de Janeiro realizou na quarta-feira, 8 de setembro, um almoço em homenagem ao presidente da Generali, Federico Baroglio. O evento contou com a presença de várias personalidades do mercado, entre as quais, o superintendente da Susep, Paulo dos Santos, que fez questão de destacar o papel do corretor na área de seguros.

“O corretor de seguros nunca vai perder a importância. Toda vez que uma pessoa procurar um seguro, ela vai ter algumas dificuldades de compreender as apólices. E é muito difícil escolher uma apólice só pelo preço, é necessário entender o que esta sendo oferecido. O papel do corretor é esse: explicar e identificar um seguro que seja de acordo com as necessidades e possibilidades do cliente. A SUSEP entende que o corretor de seguros é um representante do comprador no negócio”, explicou o titular da Susep.

Federico Baroglio, presidente da Generali, que completa 85 anos de operações no Brasil, também considera o trabalho do corretor eficiente: “a Generali é 100% corretor de seguros, eles são responsáveis pela comercialização de todos os nossos produtos”, declarou.

Sobre a composição da carteira da gigante italiana, o presidente informou que o seguro de automóveis representa 45% do faturamento, o restante é distribuído entre os ramos elementares e Vida em Grupo. “No primeiro semestre de 2010, nós crescemos acima de 10% e queremos manter esse ritmo até o final do ano”, prospectou. Baroglio chamou atenção para o gap na participação do setor de seguro no PIB nacional, hoje em torno de 3%. No entanto, o Brasil é a sétima economia mundial. “O setor ainda tem muito espaço para crescer”, complementou.

O presidente do Clube dos Corretores, Amilcar Vianna, ressaltou a tradição da Generali no Brasil ao apoiar sempre o corretor de seguros. “Eles apostaram no país, lá no passado, e não saíram daqui durante estes 85 anos. A companhia tem uma história, uma ligação tradicional e louvável com o mercado de seguros brasileiro e com os corretores de seguros”, afirmou Vianna.

Um dos planos para desenvolver a Generali no Brasil foi a contratação de Marcos Vinicius Lopes Martins, ex-SulAmérica, que chegou com a proposta de reorganizar a empresa e prepará-la para o crescimento, segundo Baroglio.

O encontro do Clube dos Corretores foi marcado pela presença maciça de figuras importantes que vieram prestigiar o evento, entre as quais, destacamos: Renato Rocha, presidente da Aconseg-RJ; Lucio Marques, presidente do CVG-RJ e vice-presidente do Sindicato das Seguradoras RJ/ES; Carlos Alberto Protásio, presidente da Abecor-Re, Oswaldo Mário, vice-presidente da SulAmérica; Gustavo Dória, diretor da Essenius (Site de notícias CQCS).

Novo diretor prepara crescimento - Em uma das primeiras aparições públicas vestindo a camisa da Generali, Marcus Vinicius Martins, que deixou o cargo de vice-presidente da SulAmérica, afirmou que a Generali é uma das maiores seguradoras do mundo.

“Ano passado ela faturou 180 bilhões e está presente em mais de 60 países. No Brasil, ela não tem esse tamanho como no resto do mundo, porém a Europa e outros países da América estão passando por dificuldades, e a taxa de crescimento não está boa como a dos países emergentes, a exemplo do Brasil. Estamos assistindo a um aumento da frota de automóveis, crescimento do poder aquisitivo da população. O Brasil é um bom lugar para se investir e a nossa matriz italiana já percebeu isso. Minha proposta nesse projeto é identificar oportunidades para crescermos com rentabilidade”, disse o novo diretor de automóveis da empresa.

A carteira de automóveis da Generali é responsável por quase a metade de seu faturamento. Marcos Vinícius tem planos para dobrar os lucros dessa carteira. Mais uma vez, o destaque será a proximidade com o corretor. “Acreditamos muito nesse canal e sabemos que no Brasil as pessoas compram seguro por indicação do corretor. A grande família italiana, que é a Generali, quer absorver os corretores brasileiros”, enfatizou.

O diretor observou que o Brasil está excelente para o mercado segurador. Segundo ele, um exemplo são as grandes obras necessárias para receber a Copa e os Jogos Olímpicos, até 2016, que vão precisar de seguro. “Eu vejo um mercado muito grande para o seguro e para o resseguro com esse boom, essa demanda dos eventos, e vão surgir oportunidades também para corretores da área. Nós não poderíamos estar passando por um momento melhor”, comentou.

O diretor comercial da Generali, Marco André Carvalho reforçou a importância de Marcos Vinicius para a Generali. “Ele vem no momento de reposicionamento da empresa perante os corretores, uma vez que a carteira de auto é importante para que eles alavanquem outros negócios. Ter uma posição importante nesta carteira, com políticas bem definidas e programas de incentivo, em parceria com corretores, rende um bom trabalho. Com a vinda do Marcos Vinicius, vamos definir uma estratégia de comercialização do produto auto para que a área comercial possa, junto com os corretores de seguro, desenvolver a carteira”, finalizou.

Corretores apoiam eventos promovidos pelo Clube - O evento contou com a presença de grandes corretores de seguros do Estado do Rio de Janeiro. Um deles, Deucyles Soares Filho, que desenvolveu com a Zurich Seguros o Seguro Escolar, que lhe conferiu enorme reconhecimento neste mercado. Ele falou da importância do encontro do Clube dos Corretores, destacando que o presidente Amilcar Vianna, através destes eventos, está proporcionando à categoria uma troca de conhecimentos e ideias sobre os negócios do mercado.

“Essas iniciativas são importantes, pois oferecem oportunidades para os corretores interagirem com os seguradores, a Susep, com o mercado como um todo. Os Clubes fazem com que haja uma aproximação do setor, possibilitando apresentação de um discurso que esse mercado passa a reconhecer. Enquanto o nosso Clube está defendendo muito bem os nossos interesses, o nosso Sindicato caminha em uma mão trocada”, criticou Deucyles, que é corretor há 29 anos.

Ele disse ainda o quanto o corretor é importante nas operações de seguro. “Ele sabe buscar as melhores condições do mercado, os melhores produtos; sabe fazer essa interação do cliente com a seguradora. O corretor deveria ser mais ouvido pelas seguradoras em relação a criação de novos produtos, ao invés de disponibilizarem apenas produtos que as companhias desejam que sejam vendidos. Somos nós que vamos a campo para compreender o que o segurado precisa”, afirmou.

Deucyles destacou ainda a falta de diálogo e iniciativa do mercado em promover debates além de circulares, para discutir e melhorar a arrecadação do setor. Na opinião do corretor, a valorização do produto seguro está um pouco depreciada em certas atividades. ”Principalmente em um dos ramos que eu atuo como o segmento educacional. Nós notamos as companhias criando produtos para dizer que tem na prateleira, mas não conseguem viabilizar uma receita nova”, finalizou o diretor da Canadá Seguros. | VTN

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