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15/09/2010 - 10:00

Lucro do Grupo Nordeste no primeiro semestre de 2010 fica 30% maior do que o estimado

Faturamento no período foi R$ 340 milhões, para projeção inicial de R$ 327 milhões. Perspectiva é fechar 2010, ano em que completa quatro décadas de fundação, com R$ 700 milhões.

No fechamento do exercício de 2009, Paulo Sérgio Freire Macedo, diretor-geral do Grupo Nordeste, informou que a prioridade da organização seria fortalecer as operações nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. O crescimento de 20% no faturamento no primeiro semestre de 2010 – R$ 340 milhões –, com projeção inicial de R$ 327 milhões, demonstra que o Grupo se reestruturou e se tornou mais lucrativo. O lucro da empresa foi R$ 45 milhões, para uma estimativa de R$ 34,6 milhões.

“O Grupo Nordeste chega aos 40 anos com forte liderança na região Nordeste, onde iniciou suas atividades, a partir da fundação em Pernambuco. Também vai muito bem nas regiões Sudeste e Sul, com a marca Transbank. Isso comprova que acertamos ao concentrar nossas operações nestas três regiões brasileiras”, afirma Macedo.

Os números ficam ainda mais vistosos quando comparados ao primeiro semestre de 2009, ainda sob o efeito da crise mundial. O faturamento do semestre subiu 20%, e a geração de caixa, 104% em relação ao período de janeiro a junho do ano passado.

A perspectiva é fechar 2010 com faturamento de 700 milhões, 5% acima do previsto, 16% a mais do que em 2009 – R$ 602 milhões. A projeção da geração de caixa para 2010 é R$ 90 milhões, 32% a mais do que os R$ 63 milhões do ano passado.

Segundo o superintendente geral do Grupo Nordeste, Osvaldo Gramel Junior, o faturamento da organização costuma ser, em média, 5% maior no segundo semestre do ano, em função da sazonalidade – como o pagamento do 13º salário e as festas de final de ano.

O crescimento até aqui registrado se deu principalmente em virtude dos novos investimentos realizados pelo grupo. Um bom exemplo foi a aquisição da divisão de transporte de valores Sena Segurança, anunciada em janeiro último. A Sena atuava em Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Com o negócio, o Grupo Nordeste incorporou 50 carros-fortes à sua frota, hoje com 800 veículos.

“Acertamos ao acreditar no potencial do Nordeste brasileiro há 40 anos, quando ainda não havia indícios de que o crescimento se aceleraria como tem ocorrido nos últimos anos. Nossa visão foi recompensada”, salienta Paulo Sérgio Freire Macedo, diretor-geral do Grupo.

Gramel Junior, por sua vez, enfatizou que o aumento do poder aquisitivo das classes C, D e E também impacta positivamente os resultados do Grupo, porque há mais dinheiro em circulação. “A base de pessoas destas classes é muito grande, o que amplia os efeitos de sua inclusão no mercado. Além disso, eles utilizam muito os terminais de autoatendimento”, observou.

Com suas três principais marcas – Nordeste Segurança, Transbank e Soservi –, o Grupo Nordeste está presente em 15 Estados brasileiros, emprega 23 mil pessoas e tem 15 mil clientes. Mil deles são empresas. Os 10 principais clientes são instituições financeiras, Petrobras e Vale do Rio Doce.

O superintendente geral do Grupo Nordeste vê perspectivas tão boas para o mercado interno que descarta, por ora, investimentos fora do país: “Vamos fazer como os estrangeiros, que estão interessados em investir aqui”.

Faturamento por empresa (em R$ milhões).: Transbank – 95 (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul) | Nordeste Segurança Bahia – 70 | Nordeste Segurança Pernambuco – 50 | Nordeste Segurança Alagoas – 26,2 | Nordeste Segurança Rio Grande do Norte – 20,7 | Nordeste Segurança Sergipe – 20 | Nordeste Segurança Paraíba – 19 | Nordeste Segurança Ceará – 18,2| Nordeste Segurança Eletrônica (NSE) – 13,2 | Nordeste Segurança Piauí – 7,7.

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