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16/09/2010 - 07:39

Vale e ArcelorMittal incrementam transporte de aço e calcário


A Vale e a ArcelorMittal assinaram contratos para o transporte de produtos siderúrgicos e calcário pela Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), pelo período de dois anos. Os acordos representam um incremento da ordem de 1,75 milhão de toneladas ao contrato já existente entre as empresas, totalizando um volume de 3,7 milhões a ser transportado pela infraestrutura da Vale. Cerca de 120 vagões entrarão em circulação para atender o novo fluxo.

O novo acordo prevê aumento de transporte de 1,2 milhão de toneladas de aço. O fio-máquina produzido na planta da ArcelorMittal Monlevade (MG) e as bobinas de aço, fabricadas na ArcelorMittal Inox Brasil, em Timóteo (MG), e na ArcelorMittal Tubarão, em Serra (ES), seguirão por modal ferroviário, principalmente, para beneficiadoras e clientes de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. O volume de aço para este último estado será de 240 mil toneladas por ano, o que representa a retirada de cerca de 555 carretas por mês das estradas brasileiras.

Além do carregamento de aço, a Vale fará ainda o transporte de 550 mil toneladas de calcário, insumo da indústria siderúrgica, entre as cidades de Matosinhos (MG) e Serra (ES). "A ferrovia tem potencial para aumentar a competitividade da indústria siderúrgica brasileira, tanto no que tange aos custos de fabricação quanto na distribuição para o mercado interno. O aço e seus insumos são cargas com perfil ferroviário e tendem a crescer em volume nos próximos anos", afirma o Diretor de Comercialização de Logística da Vale, Marcello Spinelli.

Inovações - Para atender à demanda da ArcelorMittal por um transporte diferenciado para um tipo especial de fio-máquina de alta qualidade foi desenvolvido, nas oficinas da FCA em Divinópolis (MG), um projeto de vagão-colméia, inédito entre as ferrovias brasileiras, que garante o acondicionamento e a conservação da carga. "Pela necessidade de condições especiais, o produto era movimentado apenas por rodovia. Com este novo tipo de vagão, a ArcelorMittal passou a ter a opção ferroviária", explica Spinelli. Serão fabricados 40 vagões-colméia para o atendimento do contrato.

Outra inovação é o transporte do calcário em contêineres do tipo dry box, que gera menos fino do que a movimentação feita por vagões-gôndola. Isso reduz a degradação do produto e, consequentemente, gera ganhos de produtividade na utilização do insumo.

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