Mercado confeccionista reúne oito estados brasileiros para abastecer o mercado nacional internacional

O evento conta ainda com rodadas de negócios.

Já somam 11 as empresas confirmadas como compradoras, sendo cinco brasileiras e as outras seis vindas da América Latina (Chile, Venezuela, Uruguai, Equador e Colômbia). As reuniões serão agendadas pelo Sebrae-SP e terão duração de cerca de 30 minutos cada.

Muito além do glamour. Em sua 33ª edição, o evento de mercado chamado Encontro da Moda Feminina vai além da exposição de produtos. Em sua 33ª edição amplia seu espaço, realiza rodada de negócios internacionais e apresenta lançamentos exclusivos em um evento personalizado.

Não é de hoje que o Encontro da Moda Feminina é responsável por gerar negócios entre compradores do Brasil e do exterior. Atuando como gestor de negócios – e pela primeira vez em parceria com o Sebrae-SP – o evento é um dos primeiros de mercado de moda do país e vem desenvolvendo, nos últimos 15 anos, um excelente trabalho com os pequenos e médios confeccionistas deste segmento.

Conhecido como “espaço bussines”, o Encontro da Moda Feminina (EMF) acontece de 03 a 06 de julho, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (Rua Frei Caneca, 569, Bairro Cerqueira César).

Para apresentar ao mercado o melhor da moda feminina para o verão, o EMF assume dois andares do Centro de Convenções (4o e 5o andares) e amplia seus produtos para marcas de moda praia, fitness, bijoux, bolsas e acessórios.

“Serão 8 mil metros quadrados de negócios com as marcas que mais falam com o mercado atacadista no país. As confecções femininas continuam sendo a linha de frente do evento e representam diversos estados brasileiros. Agora, ampliamos a atuação do Encontro da Moda para outros segmentos da moda feminina de maneira diversificada propiciando novos contatos, inclusive adequação de mercado, além de um acréscimo no leque de compradores”, diz Sarah Vaintraub, diretora do Encontro das Moda e responsável pela área de relacionamento.

Rodada Internacional de Negócios - O Sebrae-SP, juntamente com a SV Eventos, realizam de 4 a 6 de julho a Rodada Internacional de Negócios no Encontro da Moda Feminina (EMF), contando com a presença de empresas compradoras vindas de outros cantos da América Latina. Já somam 11 as empresas confirmadas como compradoras, sendo cinco brasileiras e as outras seis vindas da América Latina (Chile, Venezuela, Uruguai, Equador e Colômbia). As reuniões serão agendadas pelo Sebrae-SP e terão duração de cerca de 30 minutos cada.

O que é a Rodada de Negócios? É um evento que tem como principal objetivo aproximar lojistas e importadores das pequenas indústrias de confecção de moda feminina (moda praia, fitness, surf, festa, esporte fino, casual, vanguarda e sportware), moda infantil e juvenil em geral, com o objetivo de propor novos contatos comerciais, novas parcerias, novas oportunidades e conseqüentemente novos mercados de atuação.

“O bom deste evento é mencionar que as pequenas indústrias de confecção estão antenadas às novas oportunidades de atuação de mercado, incrementando suas coleções, produzindo peças com padrão de qualidade que realmente fazem a diferença. Acredito que o resultado será muito bom”, diz Adriana Picole, analista da área de acesso a mercados do SEBRAE-SP.

Confecções em vários estados brasileiros - Famosas pelo tricot, as malharias do sul de Minas e Circuito das Águas atraem compradores de todo o Brasil durante o inverno, o que aquece a economia da região. Com o objetivo de manter a produtividade e as vendas nas demais estações do ano, as empresas decidiram complementar as coleções com malharia circular - onde o destaque fica com a viscolycra - e apostam em bons negócios durante o Encontro da Moda Feminina.

“Estamos com nossa terceira coleção em tecidos - um complemento do tricot que é o carro-chefe – e esperamos fechar pelo menos dois meses de produção na feira”, conta Julieta Ruiz, proprietária da marca “Julieta Tricot” que existe há 23 anos em Monte Sião e participa pelo 3ª vez do EMF.

A malharia Delicatta, também de Monte Sião, participa pela 1ª vez do EMF com objetivo de conquistar novos mercados. “Trabalhamos há 17 anos com tricot e agora estruturamos uma coleção em malharia circular e camisaria para conseguirmos novos clientes”, diz o gerente administrativo da marca, Thiago Monteiro Reginato.

Vender pelo menos 3 mil peças é a meta da confecção Sônia Menicucci, da cidade de Lavras. Para o verão, em vez do tricot a empresa aposta em peças em viscolycra trabalhadas artesanalmente.

A malharia Estela Maris, de Jacutinga, é veterana do EMF. Participante há 8 anos da feira de negócios, a empresa já vende suas peças para o Sul do Brasil, São Paulo e Nordeste. “Nesta edição queremos fechar pelo menos 3 meses de produção”, adianta o sócio-proprietário da marca Rovilson Beltrane.

De Santa Catarina, participa pela segunda vez do EMF, a Donna D, em busca do fortalecimento do nome da marca no mercado nacional. “A Donna D existe apenas há um ano e meio e além de Santa Catarina, já vende para os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso”, destaca Dani Zamproni, estilista e proprietária da marca. Segundo ela, a expectativa é de fechar pelo menos dois meses de produção durante a feira de negócios.

Há 15 anos a marca IIN Sportwear, de Ponta Grossa, participa do EMF e esse pioneirismo rendeu clientes em praticamente todos os estados brasileiros. O evento é muito direcionado a efetuar bons negócios e ano a ano nossos contatos e clientes tem crescido. O EMF é responsável por 70% das vendas de nossa produção”, analisa a sócia-proprietária da marca Icléia Maria Saliba Cunha. Fabricante de moda esportiva e malharia circular sofisticada, a marca foca seus negócios nos estados do Norte e Nordeste.

“Sempre participamos desta feira porque acreditamos ser uma possibilidade de atender nossos clientes e também conquistar muitos outros”, revela Cristina do Vale Faria, proprietária da marca Ponto Traçado, que chega de Goiás para apresentar suas novidades.

Com 15 anos de mercado, a marca IIN SPORTWEAR, de Ponta Grossa, participa do EMF e esse pioneirismo rendeu clientes em praticamente todos os estados brasileiros. O evento é muito direcionado a efetuar bons negócios e ano a ano nossos contatos e clientes tem crescido. O EMF é responsável por 70% das vendas de nossa produção”, analisa a sócia-proprietária da marca Icléia Maria Saliba Cunha. Fabricante de moda esportiva e malharia circular sofisticada, a marca foca seus negócios nos estados do Norte e Nordeste.

Há cinco anos a marca Lika, da cidade de Santa Rosa, Rio Grande do Sul, participa do EMF e normalmente consegue fechar, em média, três meses de produção durante a Feira. “Temos uma grande clientela no Estado de São Paulo e nesta edição investimos bastante em nossa coleção para ampliar nosso mercado para Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul”, informa o proprietário da marca Omar Alexandre Bertholdi.

O evento completa 16 anos, com 32 edições (duas vezes ao ano), os estados que participam com expositores são Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rondônia.

Entre os ompradores internacionais estão a Itália, Alemanha, Países da América Latina, EUA, países do Oriente Médio.

Critérios e fidelização de compradores e expositores - “A referência para compradores de todas as nacionalidades e a circulação de lojistas de todo o país se dá, muito por conta deste critério de seleção adotado para a participação no evento. Isso torna o EMF um dos mais procurados eventos do mercado de moda”, analisa Denise Belicha, gerente de recursos e solicitações das etiquetas expositoras.

O EMF tornou-se um evento personalizado e diferenciado no mercado, onde a relação de fidelidade nos negócios, confiabilidade e transparência andam lado a lado.

33º Encontro da Moda Feminina (EMF)Primareva-Verão 2008, de 03 a 06 de julho de 2007, das 10h às 20h.Rodadas de negócios: de 4 a 6/07, no Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo (Rua Frei Caneca, 569, Consolação)