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23/09/2010 - 10:31

Nova opção de tratamento para dores crônicas de alta incidência no Brasil

Dor é uma resposta do cérebro a um estímulo físico no organismo e precisa ser tratada com medicamentos que atuam no sistema nervoso central.

São Paulo - A dor lombar, popularmente conhecida como lombalgia, é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o principal problema médico nos países ocidentais industrializados. Cerca de 65 a 80% da população adulta acima dos 30 anos deverá sofrer com as dores lombares algum dia. Já a osteoartrite, ou artrose, é a doença reumática mais frequente no Brasil, provocando degeneração das cartilagens. Para o tratamento destas duas patologias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou Cymbalta® (duloxetina), um antidepressivo dual com eficácia analgésica comprovada.

Dentre os quadros dolorosos mais comuns no homem, está a dor lombar. Quanto maior a intensidade da dor e a cronicidade da mesma, maior é o impacto na vida social. Surgem limitações físicas com a necessidade de afastamento do trabalho, causando custos econômicos e sociais. Com alta incidência entre os trabalhadores, a lombalgia deve ser encarada como um problema grave de saúde.

A OMS estima que até 70% das pessoas com mais de 40 anos apresentam algum problema de coluna e este número sobe para 80 a 90% na população acima dos 50 anos. O número de pessoas com queixa de lombalgia vem acompanhado do aumento da expectativa de vida da população, que ficava em 60 anos e subiu para 75.

Por outro lado, a osteoartrite é uma doença comum a partir dos 60 anos e, por isso, uma preocupação crescente no Brasil devido ao envelhecimento da população. Segundo a OMS, até 2025 o País será o sexto do mundo com maior número de pessoas idosas.

A osteoartrite pode dificultar a locomoção e levar à incapacidade física. Por isso, responde por 7,5% dos casos de afastamento do trabalho e é a quarta causa de aposentadoria. Uma das principais articulações acometidas é o joelho.

Indivíduos com osteoartrite de joelho possuem menos força muscular, diminuição da amplitude do movimento articular e instabilidade articular. Muitas vezes os pacientes são encaminhados para a fisioterapia, a fim de reduzir os danos e melhorar a função física em geral para atender às demandas da vida diária.

“Precisa haver uma reeducação sobre dor crônica. Apesar de não existir cura, é possível melhorar a qualidade de vida dos pacientes que sofrem desta patologia com ajuda de medicamentos e mudanças de hábitos”, explica Dr. Robert Bennett, professor de medicina da Universade de Saúde e Ciência de Oregon.

Para aliviar as dores, é comum o uso de analgésicos. No entanto, no caso das dores crônicas a dose precisa ser constantemente ajustada e o uso contínuo desse tipo de medicamento pode causar o chamado “efeito rebote”, que é a tendência de um medicamento provocar o retorno dos sintomas que estão sendo tratados. Os anticonvulsivantes e antidepressivos tricíclicos também são utilizados no tratamento de dores crônicas, mas os efeitos colaterais dificultam sua administração e prescrição.

Já a duloxetina (Cymbalta®), diferentemente dos analgésicos, é um medicamento que atua diretamente no sistema nervoso central, responsável pela resposta ao estímulo da dor no organismo. Quando o paciente apresenta uma dor crônica como a osteoartrite ou a dor lombar, a duloxetina ajuda a equilibrar os níveis dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina no organismo, amenizando a dor.

Para o Dr. Bennett, a dor crônica não está relacionada apena a uma parte do corpo e sim ao sistema nervoso central. Por este motivo, os pacientes precisam de medicamentos que também atuem no sistema nervoso central. Além disso, os exercícios físicos não podem ser deixados de lado, pois são fundamentais na melhora da dor.

“Quando os pacientes não respondem aos tratamentos convencionais, sugerimos a duloxetina, pois atua na serotonina e noradrenalina, aliviando as dores”, acrescenta Dr. Bennett.

Perfil- A Lilly, uma corporação orientada pela inovação, está desenvolvendo um crescente portfólio de produtos farmacêuticos através das pesquisas mais recentes de seus laboratórios em todo mundo e de colaborações com organizações científicas renomadas. Sediada em Indianápolis, Indiana, a Lilly fornece respostas - através de medicamentos e informações - para algumas das necessidades médicas mais urgentes no mundo. No Brasil, onde está presente há 66 anos, a Lilly é uma das mais importantes indústrias farmacêuticas, sendo uma das líderes nas áreas de saúde mental, diabetes, oncologia e saúde da mulher.

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