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28/06/2007 - 09:16

Setor gráfico ganha representante em Sergipe

No próximo dia 6 de julho a Abigraf inaugurará sua regional em Sergipe. Estado possui 112 gráficas, que empregam aproximadamente cerca de 600 pessoas. As exportações sergipanas alcançaram R$ 67,5 milhões no acumulado janeiro a maio de 2007 – valor recorde histórico para o período.

O setor gráfico — considerado um termômetro da economia, pois a impressão de embalagens, notas fiscais, cartões de crédito e talões de cheque indicam fortemente tendências do sistema produtivo e de consumo — ganhará mais um represente no Nordeste. Trata-se da mais nova regional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf): Sergipe. A cidade escolhida para abrigar a nova entidade é Aracaju.

A cerimônia de inauguração acontecerá no dia 6 de junho, às 19 horas, no Aquários Praia Hotel, e contará com a presença dos principais líderes gráficos do país, além de autoridades locais.

Fundada em 1965, a Abigraf Nacional tem sede na capital do Estado de São Paulo e reúne cerca de 4.600 associados. O edifício Cigraf – Centro da Indústria Gráfica abriga também as demais entidades que integram o Sistema Abigraf: Abigraf Regional São Paulo (Abigraf-SP), Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP).

A missão da Abigraf é representar oficialmente os empresários do setor de impressão perante o poder público e a sociedade, buscando seu fortalecimento e expansão mundial. Uma das mais atuantes entidades setoriais do país, seu trabalho se concentra nas ações de defesa dos interesses, definição de propostas mercadológicas, melhoria das relações de trabalho e promoção da qualidade nas indústrias que integram o parque gráfico nacional – aproximadamente 19 empresas, que geram cerca de 200 mil empregos diretos.

A entidade está representada no território brasileiro por meio de 15 Regionais, responsáveis pela gestão de necessidades e reivindicações das empresas sediadas nos demais estados da Federação. Na América Latina, atua em parceria com a Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), entidade que congrega associações de 15 países do continente.

O setor gráfico brasileiro é composto pos segmentos industriais, como fabricação de embalagens, etiquetas, envelopes, cadernos, impressos fiscais, impressos promocionais, impressão de formulários, impressão de livros, impressão de cartões magnéticos ou não, impressão em mídia externa e impressão digital. Destes, o segmento de livros ocupa o primeiro lugar no ranking do valor da produção, seguido por etiquetas e embalagens.

A indústria gráfica contribui significativamente para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. A crescente produção de impressos de alta qualidade nos segmentos de livros didáticos, livros em geral, revistas e jornais, tem contribuído para a melhoria da educação e da cultura. Da mesma forma, as produções de embalagens e de material promocional têm sido igualmente importantes no favorecimento da comercialização de diversos setores da economia, contribuindo para o aumento da demanda agregada e, conseqüentemente, para o aquecimento da economia.

Em 2006, o setor acumulou receita de vendas da ordem de R$ 16,27 bilhões (US$ 7,57 bi), ante R$ 15,84 bilhões (US$ 7,14 bi) no ano anterior. Tal resultado representa 3,78% do total do PIB da indústria de transformação e 0,82% do PIB brasileiro.

No tocante ao mercado externo, as exportações atingiram US$ 268,60 milhões no ano passado, contra US$ 175,99 em 2005. As importações somaram US$ 212,46 milhões, enquanto em igual período do ano anterior o volume foi de US$ 180,22 milhões. O saldo da balança comercial foi US$ 56,14 milhões, ante resultado negativo de US$ 4,23 milhões em 2005.

Perfil da indústria gráfica sergipana - Sergipe ocupa uma área de 22.050 km², sendo pouco maior que Israel. No que se refere à indústria gráfica, em termos específicos, de acordo com os dados do Ministério do Trabalho (Rais), o Estado reúne 112 empresas gráficas, ou quase 1% do total existente em todo o Brasil. Emprega 0,3% da mão-de-obra ocupada pelo setor no país, o que corresponde a 566 funcionários gráficos.

O número de empresas gráficas no Estado do Sergipe cresceu 32% de 2002 a 2005, um índice expressivo quando comparado ao crescimento médio de empresas do setor no país que foi de 13,5%. O emprego no setor gráfico sergipano também cresceu (26%), no período analisado, acima da média nacional que foi de 9,1%.

Em 2006, as exportações sergipanas somaram US$ 70,0 milhões. No acumulado janeiro a maio de 2007 já acumulam R$ 67,5 milhões – recorde histórico para o período. As importações de 2006 alcançaram US$ 94,2 bilhões e R$ 69,2 milhões no período janeiro a maio de 2007, também cifra recorde para os primeiros cinco meses do ano.

Apesar dos baixos valores absolutos de remessas externas totais originadas em Sergipe, este foi o Estado em que houve o maior crescimento das exportações no Brasil. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no período de janeiro a maio de 2007, elas cresceram 261,5%, seguido do Distrito Federal, com 93,5%, e Rondônia, com 57,2%.

A Abigraf Regional Sergipe funcionará na Rua São Cristóvão, 1297 - 1º. andar, no bairro Getulio Vargas. A diretoria será eleita no dia da inauguração. | www.abigraf.org.br

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