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Modelo de arranjos produtivos gera bons resultados, diz ministro

Durante Seminário Arranjos Produtivos Locais, ministro Furlan destacou importância da união de pequenas empresas e destacou que Lei Geral significará ganhos para pequenos.

Brasília - A união de empresas de pequeno porte de um mesmo setor não é mais vista como um problema para a competitividade entre elas. É, sim, um apoio mútuo de toda uma cadeia produtiva. A afirmação é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, que, nesta segunda-feira (20), participou do encerramento do primeiro dia do Seminário Arranjos Produtivos Locais - Uma experiência de cooperação internacional, em Brasília (DF).

Segundo Furlan, esse despertar de uma nova metodologia que organiza a produção e apóia as micro e pequenas empresas foi um "transplante positivo da Itália para o Brasil que ajuda na promoção e no melhor desenvolvimento das empresas desse porte, seja qual for o segmento". O método de trabalhar com arranjos produtivos locais (APL) foi observado em empresas italianas e hoje vem sendo difundido pelo Sebrae e instituições parceiras do Brasil e do exterior.

Para o ministro, uma prova de que esse método funciona são os resultados de geração de empregos que, nos últimos quatro anos, atingiu patamares de 5 milhões de postos de trabalho, boa parte deles nos pequenos negócios. "Isso demonstra que esse sistema de APL funciona e pode ser a solução para várias regiões do Brasil", disse.

Furlan reforçou também que, com a aprovação próxima da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que retornou à Câmara dos Deputados para votação em segundo turno, esse segmento tem muito a ganhar, principalmente, no que diz respeito à redução da taxa de mortalidade desses empreendimentos nos primeiros anos de vida. "O desenvolvimento do País depende muito disto", afirmou.

O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, também esteve presente ao seminário e disse que o trabalho com APL em parceria com a Promos, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fomin, organismos internacionais de fomento e apoio ao desenvolvimento, foi de extrema importância nesses últimos quatro anos. "Estamos encerrando uma fase de muitos resultados e conquistas", acredita.

Estiveram também no encerramento do primeiro dia de trabalho do Seminário o diretor de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, César Rech, e o diretor da Agência de Promoção de Exportação e Investimento (Apex-Brasil), Juan Queiroz. | Por: Beatriz Borges e Márcia Gouthier/ASN

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