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23/09/2010 - 12:32

Vice da Fiesp participa de debates para desenvolvimento imobiliário

José Carlos de Oliveira Lima considera imprescindível a participação do governo e dos bancos privados para financiamento do desenvolvimento sustentável da habitação.

O crédito imobiliário no Brasil cresceu de R$ 4 bilhões em 2002 para R$ 76 bilhões em 2010, o que permitirá à iniciativa privada construir 930 mil unidades habitacionais este ano, segundo afirmou no dia 20 de setembro (segunda-feira), o presidente do Sindicato da Habitação – Secovi, João Crestana, durante abertura da Convenção Secovi 2010, em São Paulo.

Durante a abertura dessa convenção, a Fiesp foi representada por José Carlos de Oliveira Lima, vice-presidente da entidade, membro do Conselho Superior da Construção e diretor-titular do Departamento da Indústria da Construção da Fiesp – Deconcic.

Oliveira Lima explicou que apesar do crescimento do crédito imobiliário, o próximo governo e os bancos privados deverão continuar investindo no setor habitacional para permitir o atendimento sustentável da demanda crescente:

“O Brasil já tem um déficit de 7 milhões de unidades residenciais e vai precisar de cerca de 30 milhões de habitações até 2022, segundo estudos das consultorias econômicas que estão fazendo um levantamento para o 9º Construbusiness, que realizaremos dia 29 de novembro”, disse o vice-presidente da Fiesp.

Ele disse que, de acordo com esses estudos, em 1998 o Brasil tinha 166 milhões de habitantes. Esse número passou para 193 milhões este ano, e deverá crescer para 209 milhões, em 2022, exigindo mais habitação. Advertiu, no entanto, que o atendimento dessa demanda deverá ser feito de forma sustentável, com recursos da poupança interna do País e do crédito imobiliário dos bancos privados.

Para o presidente do Banco Itaú, Roberto Setúbal, também presente à abertura da Convenção Secovi 2010, a manutenção das taxas de crescimento do crédito imobiliário depende principalmente do próximo governo garantir a estabilidade econômica com juros mais baixos e redução do déficit público:

“A perspectiva de crescimento da economia em 5% exigirá nível elevado de investimentos. Para isso, é preciso poupar e reduzir o déficit público”, disse Setúbal.

Segundo o vice-presidente da Fiesp, José Carlos de Oliveira Lima, o Departamento da Indústria da Construção, Deconcic, está reunindo estudos e propostas, como essas, para a elaboração de uma Agenda de Estado, com projeções até 2022, a ser encaminhada aos poderes Executivo e Legislativo, como contribuição do 9º Construbusiness – Congresso Brasileiro da Construção.

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