Festa do Peão de Barretos 2007 é lançada em São Paulo

Reposicionamento de imagem do evento está sustentado em quatro pilares principais: homenagem ao centenário de Oscar Niemeyer, novas atrações, parceria com o Hospital do Câncer e bons tratos aos animais do rodeio.

‘A 52ª edição da festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, a ser realizada entre 16 e 26 de agosto, foi lançada ontem (26) em São Paulo, no restaurante Rodeio. Considerada a maior festa do Brasil, apresenta hoje nova imagem e estrutura e tem como destaque a cavalgada em homenagem ao centenário de Oscar Niemeyer, idealizador da arena e do estádio do Parque do Peão, em formato de ferradura.

O presidente do clube Os Independentes, Marcos Abud Wohnrath, exibiu um vídeo sobre as atrações da festa, que este ano segue o tema “Astros do Rodeio”. Durante 11 dias, a programação trará, além do rodeio, shows com os artistas de maior repercussão nacional, que devem atrair mais de 1 milhão de pessoas para o Parque do Peão. “Em Barretos estão os melhores competidores, os animais mais temidos, os maiores shows, o melhor público, as melhores oportunidades de negócios e todos são os Astros da Festa”, explica Wohnrath.

Na ocasião, o neto do arquiteto, Carlos Oscar Niemeyer, explicou que a “Cavalgada do Centenário” é composta por 18 cavaleiros que percorrerão 750 km, passando por 16 municípios, durante 18 dias. O grupo chegará em Barretos para a abertura da festa.

Henrique Prata, presidente do Hospital do Câncer de Barretos, relatou as conquistas da entidade, agradecendo o apoio de artistas como Xuxa, Ivete Sangalo, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Edson e Hudson e Rick e Renner, que abraçaram causa. Por último, o Professor Tenório de Vasconcelos, pesquisador da FUNEP – UNESP de Jaboticabal e autor de mais de 70 publicações sobre veterinária, abordou os bons tratos aos animais participantes das provas em Barretos. Estudos conduzidos por Vasconcelos mostraram que a utilização do sedém, cinta presa na virilha dos animais, desde que elaborado com material macio, como lã ou algodão, não provoca dor ou ferimentos nos bois e cavalos.