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25/09/2010 - 09:46

Batata com mais proteína e maior produtividade é desenvolvida na Índia

A variedade geneticamente modificada (GM) pode apresentar aproximadamente 10% da quantidade de proteína recomendada para consumo diário.

São Paulo — Um grupo de cientistas do Central Potato Research Institute (Índia) desenvolveu uma batata GM com até 60% a mais de proteína em cada grama do produto (em comparação com as variedades convencionais).

Uma batata média convencional, de cerca de 150 gramas, é composta, principalmente, de carboidratos, mas também contém cerca de 3 gramas de proteína. Já o tubérculo transgênico eleva esse número para 4,8 gramas, aproximadamente 10% do que é recomendado para consumo diário, segundo padrões internacionais.

De acordo com a pesquisadora que conduziu o grupo de cientistas, Subra Chakraborty, a batata GM, desenvolvida em 2003 por meio da biotecnologia, recebeu um gene do grão amaranto, espécie amplamente consumida em regiões tropicais, incluindo a Índia. O gene, no amaranto, está relacionado à função de armazenamento de proteína. Uma vez inserido no genoma da batata, os cientistas observaram também a capacidade de estimular a produção da proteína.

Testes de biossegurança no campo e na alimentação de animais foram realizados por várias gerações, e a nova planta não demonstrou nenhum indício de potencial alergênico.

Além do benefício direto para o consumidor, a nova batata traz vantagens também para o produtor: ela apresenta maiores índices de produtividade. O aumento de 15% a 25% a mais de batatas por hectare é inédito, levando-se em conta que essa variedade GM tem apenas um gene a mais inserido em seu genoma.

A cultura da batata tem se tornado cada vez mais popular em países como a Índia, a China e outros países em desenvolvimento, tendo como principal objetivo o aumento da produção de alimentos e, consequentemente, o combate à fome.

O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), criado no Brasil em 2001, é uma organização não-governamental sem fins lucrativos, cujo objetivo é divulgar informações técnico-científicas sobre biossegurança, biotecnologia e seus benefícios, aumentando a familiaridade de todos os setores da sociedade com o tema. [ www.cib.org.br].

O Conselho desenvolve suas atividades com o suporte de profissionais ligados aos principais centros de pesquisa, universidades e institutos de cunho científico do País. O grupo hoje é composto por mais de 70 profissionais que atuam em campos distintos do conhecimento científico. Desta forma, o CIB se consolidou como fonte para jornalistas, pesquisadores, consumidores, empresas e instituições interessadas em biotecnologia e biossegurança.

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