Coopercaixa explica as vantagens do uso de embalagens em papelão ondulado

Reciclável e autossustentável, os produtos confeccionados com este material também se destacam pelo baixo custo, qualidade e pela diversidade em sua utilização.

De acordo com uma pesquisa realizada em 2008 pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), cerca de 50% do papel consumido no Brasil é reaproveitado e, o formato ondulado lidera o ranking. “Nas últimas décadas, ele ganhou status como um dos mais importantes tipos de embalagens por ser 100% biodegradável. De material resistente e leve, 80% de sua produção é fruto da recuperação”, explica José Roberto Nascimento, vice-presidente da Coopercaixa, Cooperativa Paulistana de Produção de Caixas e Chapas de Papelão Ondulado.

Segundo Nascimento, essas embalagens podem atender as necessidades de todos os segmentos, sendo que os setores de alimentos e higiene-limpeza são os que mais utilizam. A Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) afirma que a proporção em vendas do material nestas áreas é de 50% e 10%, respectivamente. Os números da Associação mostram que as vendas deste material pela indústria brasileira alcançaram a marca de 217,852 mil toneladas em julho. Na comparação com o mesmo mês em 2008, o indicador apresentou alta de 12,03%.

Outro fator responsável pela aceitação do produto é a sua qualidade. Os testes para garantir suas boas condições são extremamente rigorosos, com o objetivo de transmitir mais confiabilidade aos clientes. “A técnica RCT (Ring Crush Test) permite analisar a matéria-prima ao fazer o esmagamento do anel do papel e, assim define a composição da chapa de papelão. Vale ressaltar que, quanto mais consistente, mais ele é resistente e com maior disponibilidade de uso”, completa o vice-presidente.

Em comparação a outras matérias-primas como madeira, arame, plástico e metal, esse tipo de embalagem apresenta uma série de vantagens. “Além de ter um baixo custo e uma variada forma de aplicação, não agride o meio ambiente e a decomposição é infinitamente menor do que os demais”, finaliza Nascimento.