Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

29/09/2010 - 08:40

Pesquisa avança e reconhece óleo indicado para consumo

Mais uma vez o óleo de coco extra virgem é usado em experimento com bons resultados.

Os cientistas brasileiros já podem comemorar. No Grupo do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) saímos na frente com o melhor desempenho nos avanços das pesquisas científicas. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevalece em todas as regiões do país o excesso de peso em homens e mulheres de todas as classes de rendimento. Nesse panorama, cerca de 40% dos indivíduos adultos apresentam excesso de peso, ou seja IMC igual ou maior do que 25kg/m2, sem diferenças substanciais entre ambos os sexos. Diante deste quadro, os estudos brasileiros podem estar apontando para uma ciência que responde a seguinte pergunta: existe uma forma mais saudável de ingerir gordura? Por enquanto a resposta é sim.

Dentre as novidades, tem destaque os recentes estudos sobre a interferência benéfica do óleo de coco extra virgem no preparo dos alimentos usados nas dietas alimentares. Por não provocar o aumento de peso e auxiliar na redução da gordura, a nova/velha gordura já é apontada como alternativa saudável para o controle das medidas do corpo (antropométricas) e bioquímicas em indivíduos adultos.

A mais recente pesquisa sobre o tema realizada na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), resultado de uma Dissertação de Mestrado (Alterações dos Fatores de Risco Cardiovasculares Segundo o Consumo de Óleo de Coco), resultou em artigo publicado na Revista Lipids, especializada em nutrição clínica e metabolismo, intitulado: Effects of Dietary Coconut Oil on the Biochemical and Anthropometric Profiles of Women Presenting Abdominal Obesity. A publicação revelou que o uso do óleo de coco extra virgem, extraído da espécie Cocos nucifera, é capaz de reduzir o Índice de Massa Corpórea (IMC), bem como a circunferência abdominal.[http://findarticles.com/p/articles/mi_7655/is_200907/ai_n32426204].

Os especialistas da UFAL, Monica Assunção, Haroldo Ferreira, Aldenir dos Santos, Cyro Cabral e Telma Florêncio, relatam que durante 12 semanas um grupo de 20 mulheres recebeu diariamente um suplemento alimentar de 30 ml de óleo de coco extra virgem, e as outras vinte mulheres receberam um suplemento alimentar de 30 ml de óleo de soja. Ambos os óleos de soja e de coco foram utilizados no preparo dos alimentos para a produção de uma dieta hipocalórica e equilibrada, acompanhada da inclusão de caminhada diária de 50 minutos e da atividade de alongamento.

- O elevado índice de ácido láurico, um ácido graxo de cadeia média (MCFA), e os compostos fenólicos do óleo de coco extra virgem, conduziram a um aumento do metabolismo dos indivíduos que participaram do experimento, proporcionando certa proteção contra problemas cardiovasculares e elevando o bom colesterol HDL, o que contribuiu ainda para a redução das medidas corporais. Já o HDL das pessoas que consumiram o óleo de soja foi reduzido -, diz o coordenador de estudo da UFAL, Dr. Haroldo Ferreira.

De acordo com os resultados da pesquisa da UFAL, os ácidos graxos (MCFAs) absorvidos no intestino são queimados como ‘combustível’ no fígado, enquanto as demais gorduras (saturadas, monoinsaturadas e poliinsaturadas) são quebradas e depois receptadas no fígado para produção de energia, porém com moléculas maiores e de difícil processamento, armazenadas em forma de gordura corporal. “Já os MCFAS não são armazenadas em níveis significativos de gordura corporal”, complementa o Dr. Haroldo Ferreira.

Nutróloga Biomolecular aprova o uso do óleo de coco - Segundo a Médica Clinica, Maria Elizabeth Ayoub, especialista em nutrologia e terapia biomolecular e membro do Departamento de Assistência Multidisciplinar de Tratamentos Complementares da Sociedade Brasileira de Mastologia, a busca por uma gordura mais saudável se justifica pela constatação do uso abusivo de alimentos com alto teor de gordura animal, açúcar, alimentos refinados e,ainda, um baixo consumo de fibras e dos carboidratos idéias.

- É relevante a pesquisa da UFAL, mas também a da UFRJ, realizada em 2009, que aponta o uso do óleo de coco extra virgem como a primeira gordura com capacidade efetiva de elevar o bom colesterol – HDL, melhorar o sistema imunológico e auxiliar em tratamentos para a perda de peso -, informa a médica Elizabeth Ayoub.

A especialista em nutrologia explica que, por se tratar de um fruto natural, o óleo de coco extra virgem possui um baixo teor de acidez e de gordura saturada, similar a encontrada no leite humano.

- Cerca de 50% da gordura do coco é composta pelo ácido láurico, que ao ser ingerido se transforma no corpo humano em um monoglicerídeo de ação antibacteriana, antifúngica, antiviral e antiprotozoária. Como suas propriedades só atuam contra bactérias e microorganismos patogênicos, esse tipo de óleo não causa danos à flora intestinal-, complementa a médica.

O que é obesidade - A obesidade resulta de um desequilíbrio de energia que leva ao acumulo de gordura do organismo. Se o acumulo de gordura ocorre predominantemente no abdome, a condição é conhecida como obesidade visceral, um fator que está fortemente associada com aumento do risco de doença cardiovascular O tipo de gordura ingerida na dieta influencia a incidência da obesidade e desempenha também um papel significativo na etiologia de diversos distúrbios metabólicos.| Por: Mônica Coronel/Cequal.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira