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05/10/2010 - 08:42

Dilma vai na comparação Lula-FHC, PSDB fez menos

Brasília- Dilma Rousseff (PT) deixou claro que o norte de sua campanha no segundo turno da eleição presidencial continuará sendo a comparação entre os governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do antecessor Fernando Henrique Cardoso.

"Quando eles puderam fazer mais, eles fizeram menos. Nós pudemos fazer mais e fizemos mais", disse Dilma a jornalistas no dia 04 de outubro (segunda-feira), após reunião de articulação com a cúpula da campanha, governadores, senadores e deputados aliados eleitos no domingo.

Para ela, ocorreram dois processos no Brasil nos últimos 16 anos e é preciso comparar, porque seu adversário, José Serra (PSDB), foi ministro de Fernando Henrique, cujo governo teve um certo modelo de crescimento e desenvolvimento.

"Não é olhar para o retrovisor, é o seguinte: se esse foi o seu governo, quem me garante que não irá repeti-lo? E o segundo modelo é o modelo do presidente Lula", argumentou.

Dilma disse que telefonou para Marina Silva (PV) nesta segunda-feira e a parabenizou pelo desempenho nas urnas, sem discutir apoios.

Com os quase 20 milhões de votos obtidos por Marina no domingo, seu apoio e o do PV passaram a ser o mais cobiçado nesta etapa da campanha.

Segundo uma fonte da campanha petista, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, já teve uma primeira conversa com Marina e os dois ficaram de se encontrar pessoalmente. A candidata verde e o PV disseram nesta tarde que a decisão sobre um apoio à petista ou a Serra será tomada em até 15 dias.

Dilma preferiu minimizar a questão, embora tenha falado em "proximidade histórica" com Marina.

"O PV não integrou a base da minha coligação nem é minha pretensão que ele de repente resolva integrar. Se ele quiser integrar, será muito bem-vindo, mas não está nas nossas expectativas", disse.

"Nós temos uma proximidade histórica com Marina... Acredito que nós temos mais proximidade do que diferenças", disse Dilma.

A candidata do PT aproveitou para reclamar de uma "campanha perversa com bastante inverdades sobre o que eu penso" que tem circulado na Internet em relação a temas polêmicos, como o aborto.| Maria Carolina Marcello; edição de Alexandre Caverni e Cesar Bianconi/Reuters.

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