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06/10/2010 - 08:28

FCC aposta no crescimento da substituição da borracha pela indústria automobilística

A empresa é a maior fabricante de elastômeros termoplásticos da América Latina.

De olho nas mudanças de comportamento de consumidores de todos os segmentos, a FCC, maior e mais diversificado fabricante de elastômeros termoplásticos da América Latina, aposta no crescimento da substituição da borracha pelos termoplásticos, como atitude de responsabilidade ambiental de indústrias de todos os setores.

Hoje, o mundo consome um total de 22.639 milhões de toneladas de borracha por ano. No Brasil, o consumo é de 780 mil toneladas, das quais 400 mil toneladas são destinadas à fabricação de pneus.

O gerente de negócios da Divisão de Veículos Automotores da FCC, Marcelo Reichert, prevê um crescimento significativo das substituições num curto período de tempo. Ele salienta que muitos segmentos, como de produção de peças técnicas, ferramentas, entre outros, já usam elastômeros termoplásticos para muitas aplicações que até bem pouco eram ocupadas pela borracha.

O automobilístico é um dos setores onde a substituição da borracha tem mais espaço para crescer. Para que se tenha uma idéia deste potencial, basta analisar os números americanos – nos Estados unidos, em um carro que pesa 1.600 kg, 250 kg são de plásticos e borrachas. Deste volume, 22kg são peças que já podem ser tanto de borracha quanto de termoplásticos. No Brasil, um carro com o mesmo peso usa apenas 1kg de termoplásticos. “Ou seja, temos espaço para incrementar o uso de termoplásticos em 22 vezes na indústria automotiva nacional”.

O consumo de borracha no mundo vem mantendo uma média de crescimento anual de 5%, desde 2001. Já o crescimento da indústria automotiva vem se mantendo em 8,5% ao ano. O que causa esta diferença, na visão de Marcelo Reichert, é a substituição do uso da borracha por outros materiais. Esta tendência, registrada em outros setores da indústria, deverá se repetir na indústria de automóveis, por questões de engajamento na questão da sustentabilidade, que vai gerar um movimento de substituição da matéria-prima.

Marcelo Reichert lembra que “o mercado da borracha está vivenciando a introdução de novas tecnologias”. A apresentação de soluções, pelas indústrias fabricantes de termoplásticos, será fundamental para garantir o incremento da substituição da borracha. É neste sentido que a FCC desenvolveu alternativas que poderão melhorar significativamente o status das indústrias automobilísticas na busca de soluções ambientalmente responsáveis. A FCC oferece materiais que atendem a exigências de resistência ao calor e à abrasão que antigamente apenas podiam ser atendidas pela borracha convencional.

O gerente da FCC lembra que entre as vantagens da substituição da borracha por termoplásticos, está o fato de que o material é totalmente reciclável e, portanto, reutilizável; os termoplásticos são atóxicos e anti-alérgicos, consomem menos energia no seu processamento, têm processos com menor volume de perdas, são materiais com menos peso, além de oferecerem facilidades para o design, na medida em que são de fácil pigmentação e possibilitam co-injeção. Além disso, os elastômeros termoplásticos possibilitam ciclos mais rápidos e processos mais seguros na produção.

Em um futuro talvez não muito distante, profecia Marcelo Reichert, “poderemos estar vendo até mesmo o uso de termoplásticos na produção de pneus, o que será um avanço importantíssimo em termos ambientais, porque teremos um material 100% reciclável, acabando com um sério problema da indústria de automóveis no mundo”. Esta solução pode não estar tão longe de ser alcançada, sugere Marcelo Reichert, adiantando que “a FCC já tem uma tecnologia patenteada em que um composto termoplástico pode ser reticulado ou vulcanizado com um tratamento extremamente simples e barato, após a injeção de uma determinada peça. Em teoria, este processo já poderia ser utilizado na fabricação de pneus”.

A FCC é o maior e mais diversificado fabricante de elastômeros termoplásticos da América Latina. Um dos líderes globais em tecnologia para adesivos aquosos, também está na vanguarda de tecnologia de adesivos. Com 41 anos de existência, e pioneira na preocupação com a sustentabilidade em sua área de atuação, a FCC lança um novo produto a cada seis dias.

A FCC tem quatro unidades produtivas: a matriz em Campo Bom/RS, em Jaucuípe/BA, Morada Nova/CE e em Canelones, no Uruguai. Na cidade de Birigui/SP, está uma central de distribuição da FCC.

Gerente de negócios da Divisão de Veículos Automotores da FCC, Marcelo Reichert é bacharel em Ciências Econômicas pela Wharton Business School, e em Relações Internacionais pela Universidade da Pensilvânia, Marcelo Reichert tem ainda Mestrado em Administração, pela Harvard Business School.

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