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07/10/2010 - 08:35

Liberdade on-line gerenciada contribui para o diálogo entre pais e filhos sobre os riscos na Internet

Por José Matias, gerente de Suporte Técnico da McAfee para a América Latina

Já passou o tempo em que proibir era a única alternativa encontrada pelos pais para administrar a segurança de seus filhos na Internet. Desde que recursos chamados Controle dos Pais (Parental Control) começaram a ser embutidos em tecnologias de antivírus, as famílias passaram a estabelecer limites de acesso a determinados conteúdos on-line, sites e até mesmo de horário para as crianças e adolescentes navegarem.

No entanto, o que as empresas de segurança como a McAfee sempre ressaltaram é a importância de discutir e negociar essas regras com os jovens internautas. De nada adianta criar bloqueios no computador de uso comum na casa se não estiver muito claro para os filhos os motivos das proibições e, principalmente, os riscos aos quais estão expostos.

É natural que uma criança, em sua inocência, não saiba prever as consequências de suas interações on-line. Aos pais cabe educá-las também a esse respeito. Quando os pequenos passam a usar seu blog na Internet como se fosse o seu diário, eles muitas vezes não esperam que as informações postadas ali sejam acessadas também por pessoas mal-intencionadas. E não são apenas os perigosos pedófilos que fazem plantão virtual em busca de vítimas. Há cibercriminosos que utilizam Engenharia Social para recolher dados em redes sociais, páginas pessoais e softwares de mensagens instantâneas com o objetivo de praticar atos criminosos.

Por outro lado, os adolescentes que muitas vezes têm mais conhecimento em informática do que seus pais, mas desconhecem o quão podem estar vulneráveis na Internet, encontram facilmente maneiras de burlar os bloqueios definidos pelos pais em seus computadores. De acordo com estudo realizado pela Harris Interactive®, encomendado pela McAfee, apontam que 63% dos jovens sabem como ocultar suas atividades on-line de seus pais e 32% deles limpam o histórico do navegador de seus computadores depois de acessarem alguns sites.

Muitos jovens também optam por navegar na Web onde não há políticas de segurança definidas como na casa de amigos ou parentes, lan houses ou até mesmo em suas escolas.

De que adianta, então, proibir sem educar?

A Internet é fundamental para entretenimento, socialização e até para o processo de aprendizado dos jovens. Isto é uma evolução irreversível e saber como se comportar on-line é necessário para todos, inclusive para os pais que precisam orientar seus filhos. Disciplina é sempre o caminho mais seguro!

Como especialista em Segurança na Internet, recomendo reconhecer o potencial das ameaças virtuais como perigos reais e suas consequências, tais como o crescente número de crianças vítimas de propostas sexuais pela Web, de jovens que sofrem intimidação virtual (ou CyberBullying), de pais que vêm seus dados pessoais e confidenciais expostos na Internet em Redes Sociais, de pedófilos que atuam por sites de relacionamento e software de mensagens instantâneas e de pessoas que sofrem roubo de identidade, humilhações ou assédio moral on-line.

O próximo passo para, enfim, oferecer liberdade aos filhos na Web é adotar uma solução de monitoramento de suas atividades on-line ao invés de simplesmente configurar bloqueios eletrônicos no computador utilizado por eles. Isto permite saber quais sites os filhos acessam e, portanto, a quais riscos estão vulneráveis, podendo dessa forma, dar as orientações mais adequadas, promovendo um diálogo transparente e deixando as regras de uso da Internet muito claras.

Pense nisso!.

Por: José Matias Neto é o gerente de suporte técnico para clientes domésticos e corporativos da McAfee do Brasil desde 2003. Há oito anos, o executivo iniciou sua trajetória na companhia como responsável pela área de pré-vendas. Com experiência de 13 anos no mercado de segurança da informação, participou da elaboração de políticas de segurança de diversos bancos no Brasil e na América Latina. Também exerceu o cargo de analista na revenda Hitech, representando empresas como Check Point, ISS (adquirida pela IBM), RSA, Watch Guard e Stone Software. O executivo é graduado em Engenharia de Computação pela Escola Politécnica da USP e possui MBA em Gestão de Empresas pela FGV, além de possuir diversas certificações técnicas como Sniffer e Microsoft.

Perfil- A McAfee, Inc., sediada em Santa Clara, Califórnia (EUA), é a maior empresa do mundo dedicada à tecnologia de Segurança da Informação. A McAfee provê soluções proativas e com qualidade comprovada e serviços que ajudam a manter sistemas, redes e dispositivos móveis protegidos mundialmente, permitindo aos usuários conectarem-se à Internet, navegarem e realizarem compras pela Web com segurança. Apoiada pelo incomparável Global Threat Intelligence, a McAfee desenvolve produtos inovadores que capacitam os usuários domésticos, as empresas dos setores público e privado e os provedores de serviços, permitindo-lhes manter a conformidade com as regulamentações de mercado, proteger dados, prevenir interrupções, identificar vulnerabilidades e monitorar continuamente, além de incrementar a segurança em TI. A McAfee protege o seu mundo digital. [www.mcafee.com/br].

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