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09/10/2010 - 08:26

Neurocirurgião brasileiro apresentará trabalho pioneiro no Congresso Americano

O neurocirurgião José Carlos Lynch será homenageado na sexagésima edição do Congresso Americano de Neurocirurgia, de 16 a 21 de outubro, com a apresentação do trabalho pioneiro sobre a interferência dos Fatores socioeconômicos interferem na sobrevida do glioblastoma multiforme, tema escolhido entre outros mil trabalhos de caráter científico.

O Congresso Americano de Neurocirurgia destacará os mais avançados temas científicos e oferecerá abrangentes cursos de formação e atualização. Será realizado na cidade São Francisco, nos Estados Unidos Americanos.

Tema da apresentação do trabalho Fatores sócio-econômicos interferem na sobrevida do glioblastoma multiforme

O chefe do Setor de Neurocirurgia do HSE, José Carlos Lynch, apresentará o resultado do estudo intitulado: Fatores socioeconômicos interferem na sobrevida do glioblastoma multiforme, durante o Sexagésimo Congresso Americano de Neurocirurgia, que será realizado em São Francisco, de 16 a 21 de outubro. Trata-se do primeiro estudo sobre os fatores socioeconômicos que interferem nos resultados do tratamento do tumor cerebral mais agressivo, o Glioblastoma Multiforme. O resultado desta pesquisa, a primeira realizada na história da neurocirurgia do país, servirá para alavancar recursos que poderão contribuir para a melhora da sobrevida dos pacientes operados na rede pública.

Segundo o médico Carlos Lynch, os resultados obtidos com a pesquisa, poderão auxiliar na melhora significativa da sobrevida dos pacientes operados na rede pública, como também na reversão da demora de obtenção do diagnóstico do Glioblastoma, bem como da espera para o tratamento adequado. Ele informa, ainda, que na rede pública os pacientes demoram cerca seis meses entre o tempo de sentir os primeiros sintomas, procurar ajuda e obter o tratamento, enquanto na rede privada esse tempo cai para apenas 3 (três) meses.

- Há um momento adequando para o melhor resultado do tratamento e prognóstico da doença. Os pacientes que demoram mais tempo para obter assistência médica estão menos informados. O que desejamos e mobilizar recursos para iniciar a reversão deste quadro. É preciso que os hospitais públicos possam disponibilizar o acompanhamento de pacientes que residam em locais distantes, bem como criar campanha de esclarecimento sobre os sintomas do Glioblastoma, como forma de antecipar o diagnóstico. Ressalta o neurocirurgião José Carlos Lynch.

A equipe de médicos que participou da pesquisa é composta por especialistas do Hospital dos Servidores do Estado (HSE): Jose Carlos Lynch, Leonardo Welling, Claudia Escosteguy, Ricardo Andrade, Celestino Pereira, e Alessandra G L Pereira. O estudo brasileiro comparou a sobrevida de 58 (cinqüenta e oito) pacientes com Glioblastoma Multiforme operados do HSE (hospital da rede pública para o atendimento do SUS) com a sobrevida dos 21 (vinte e um) pacientes operados nos hospitais privados.

Iniciado em 1996, o Estudo comparativo demonstra o acompanhamento de 66 (sessenta e seis) pacientes submetidos à retirada do tumor cerebral. A idade dos pacientes observados (31 mulheres e 35 homens) variou entre 27 e 84 anos, e revelou uma estatística de sobrevida maior nos indivíduos com idade inferior a 50 anos. A sobrevida de pacientes do HSE, submetidos ao tratamento neurocirúrgico para a remoção de glioblastoma multiforme, com o mesmo perfil de pacientes da rede privada. O óbito cirúrgico (até 30 dias após a cirurgia) ocorreu em 6,7% dos pacientes operados no hospital público e em 4,8% naqueles operados na rede privada. | Por: Monica Coronel.

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