Escola Politécnica inaugura primeiras obras do Reuni na UFRJ

Com 600m², nova infraestrutura oferece ar-condicionado central, conexão wireless, câmeras de segurança com infravermelho e muitas outras novidades.

Estão em funcionamento as novas salas de aula da Escola Politécnica da UFRJ, localizadas no bloco A do Centro de Tecnologia, na Ilha do Fundão. A nova estrutura é fruto das primeiras obras do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Com 600m², o espaço se destaca pelo alto grau de modernização, oferecendo aos alunos recursos que garantem conforto e otimização do aprendizado.

São seis salas de aula, todas com cobertura wireless e câmeras de seguranças de visão noturna e iluminação infravermelha. Cinco delas são convencionais com capacidade para cerca de 80 alunos, projetor de dados, computador e quadro branco. Também foi construído um laboratório de informática que conta com 40 computadores modelo all-in-one (CPU integrado ao monitor), que permitem aos alunos terem mais espaço para manusear livros, cadernos e anotações.

As instalações são refrigeradas por um ar-condicionado central com filtração, renovação e recirculação do ar aquecido. O diretor da Poli/UFRJ, professor Ericksson Almendra, destaca que este sistema permite que todo o ar dentro de cada ambiente seja completamente renovado a cada hora. “Cerca de 50% de todas doenças são agravadas ou adquiridas através do ar em recintos fechados poluídos. A renovação de ar contínua minimiza os riscos, garantindo o bem-estar dos estudantes”, explica o diretor.

Os banheiros são adaptados com acessibilidade para portadores de deficiência física. Na parte externa, a ambientação está sendo finalizada com a colocação de mesas, bancos e máquinas de refrigerante e lanches.

Nos próximos meses, o diretor Ericksson conta que haverá novas mudanças na Escola, como a criação de espaços de descanso e descontração, com lanchonetes e até mesmo espreguiçadeiras. “Queremos elevar a nossa Escola e a universidade aos padrões mais elevados de ensino. Para isso, precisamos não apenas dos melhores profissionais, mas de um ambiente receptivo que transforme a faculdade em um local acolhedor, aonde os alunos queiram estar”, finaliza o professor.