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14/10/2010 - 09:05

Anvisa lança selo de segurança e movimenta setor farmacêutico

Indústria farmacêutica deve se adequar ao Sistema Nacional de Controle de Medicamentos com investimentos na linha de embalagem, sistemas e e tecnologia para leitura do código bidimensional (2D) que integra selo de segurança fornecido pela Casa da Moeda. Fator que influenciará no Budget de 2011.

A Anvisa acaba de lançar o selo de segurança que deve estar em todas as caixas de medicamentos a partir de 2012 e que deve movimentar toda a cadeia produtiva do setor farmacêutico já em 2011. Desde já, as indústrias terão de direcionar parte do Budget de 2011, e que já começa a ser formatado no final deste ano, para investimentos na adequação das linhas de embalagem e tecnologia de leitura do código 2D que integra o selo, que será fornecido pela Casa da Moeda.

A Active, especializada em sistemas de automação e informatização para os mercados farmacêutico, cosmético e alimentício, é uma das companhias que já está preparada para a corrida tecnológica que deve acontecer ao longo do próximo ano. A Lei nº 11.903 foi sancionada pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, em 14 de janeiro de 2009, e obriga toda a cadeia produtiva do setor farmacêutico a se encaixar no Sistema Nacional de Controle de Medicamentos Ao final de todo o processo de adequação, o consumidor poderá consultar o código 2D nas farmácias para saber a procedência do medicamento. Vale ressaltar que apenas as indústrias e fornecedores precisam implantar o sistema até janeiro 2012.

O sistema de rastreabilidade prevê que cada embalagem terá número de série, o IUM (Identificador Único do Medicamento) que é uma espécie de “RG”, com o qual será possível conhecer todo o trajeto após a saída da indústria, passando pelo distribuidor até o ponto de venda. O IUM será um dado novo adicionado na NF-e (Nota Fiscal Eltrônica). O objetivo é reduzir o volume de medicamentos falsificados e desviados. Só neste ano foram apreendidos 53.575 de medicamentos falsificados e 62,9 toneladas de produtos sem registros.

“Haverá demanda de investimentos num curto espaço de tempo. Os valores para adequação de cada linha de produção de medicamentos podem chegar a R$ 500 mil”, explica o sócio-diretor da Active, Márcio Moreti. A Active também já tem projetos de rastreabilidade implementados em grandes laboratórios e que servem como exemplo para direcionar investimentos e adequações internas nas indústrias. Recentemente, participou de pilotos para testes de serialização e rastreabilidade por IUM com indústrias farmacêuticas parceiras.

Active – Empresa especializada em sistemas de automação e informatização para os mercados farmacêutico, cosmético e alimentício, a Active conta com mais de 10 anos de atuação e escritórios no Brasil e México. A companhia é líder em sistemas MES (Manufacturing Execution System) focados no aumento de produtividade, segurança e qualidade, além da redução de custos da operação. Cerca de 50% dos medicamentos que circulam no território nacional passam por um sistema Active. Número que sobe para mais de 80% apenas no caso dos genéricos.

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