Sirva-se inaugura segmentação dos sites de compra coletiva no Rio

Projeto voltado exclusivamente para gastronomia pretende ir muito além dos descontos.

Sirva-se chega ao universo das compras coletivas para inaugurar, no mercado carioca, a era da segmentação. O site é inteiramente dedicado aos amantes da boa mesa e dos preços baixos, sendo o primeiro no Rio a focar exclusivamente em gastronomia. Em 14 de outubro, inicia suas atividades com o objetivo de apresentar aos moradores da cidade diversas opções de restaurantes, bares, pubs, cafés e lanchonetes com descontos de 50% a 90%.

“A ideia surgiu depois da popularização do modelo de compras coletivas no Brasil. A maioria das promoções envolvia hidratações, escovas e tratamentos estéticos. Nem todo mundo gosta ou precisa disso, mas todo mundo gosta de comer bem”, explica o empresário Juliano Donnici, um dos idealizadores do projeto, acrescentando que após uma extensa pesquisa no mercado aqui e lá fora pôde comprovar a aceitação dos consumidores a um portal setorizado.

Sirva-se vai além dos preços irresistíveis. O intuito é proporcionar um bom negócio tanto para o site, quanto para quem compra e para o estabelecimento que propõe a oferta. Para isso, o site aposta na definição do público-alvo como trunfo. “Temos uma preocupação grande com o sucesso da oferta para todos os envolvidos. Alvejamos um público jovem, entre 20 e 40 anos, moradores da zona sul e da Barra da Tijuca, realizando promoções de estabelecimentos baseados também nestas regiões e estabelecimentos selecionados no Centro. Assim, conseguimos estimular a fidelização, pois a intenção é que a pessoa volte ao lugar mesmo depois de aproveitar a oferta”, explica Donnici.

A estimativa é de que o Sirva-se movimente R$ 2 milhões no primeiro ano, considerando, além do faturamento com a versão carioca, sua expansão para São Paulo, Niterói e Salvador, já em estudo.

O mercado - Atualmente, no Brasil, existem cerca de 40 sites de compras coletivas que oferecem todos os tipos de serviços, alguns com atuação em mais de 20 cidades. Só em agosto deste ano o setor faturou R$ 6 milhões e o número de usuários deve chegar a 8 milhões até o fim do ano. Em 2011, o mercado aposta em um faturamento em torno de R$ 50 milhões.

Nesta nova modalidade de compras, as mulheres são as mais atuantes, com uma participação de 65% nos acessos.