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19/10/2010 - 09:19

Vale com alto desempenho no 3T10


A melhora no desempenho operacional dos ativos existentes e a entrega de novos projetos, em meio a um cenário de crescente demanda global por minerais, metais e fertilizantes, está contribuindo para fortalecer a performance financeira.

Rio de Janeiro – A Vale S.A. (Vale) apresentou ótimo desempenho operacional no 3T10, marcado pelo aumento contínuo de produção da maioria dos seus produtos e recordes de produção de pelotas, carvão e bauxita.

De acordo com nota da empresa, os primeiros sete meses de ano, a Vale entregou três projetos - Carajás Adicional 20Mtpa, Bayóvar e TK CSA - e outros serão concluídos no 4T10 - Onça Puma, Três Valles e Omã. A fase de comissionamento da VNC, anteriormente denominada Goro, está sendo bem sucedida. A VNC já começou a produzir um produto intermediário de níquel e cobalto, o "nickel hydroxide cake". Foram investidos um total de US$ 12,6 bilhões nestes seis projetos, que começam a gerar caixa e retornos elevados para os acionistas.

“A melhora no desempenho operacional dos ativos existentes e a entrega de novos projetos, em meio a um cenário de crescente demanda global por minerais, metais e fertilizantes, está contribuindo para fortalecer nossa performance financeira”, frisa.

A produção de minério de ferro da Vale atingiu 82,6 Mt1 no 3T10, o melhor desempenho desde o recorde de 85,8 Mt no 3T08. As questões operacionais no terminal marítimo de Ponta da Madeira foram solucionadas, permitindo que a produção de Carajás atingisse recorde histórico. Com isso, o desempenho das operações de minério de ferro permitiu a obtenção de recorde de produção de pelotas de 13,6 Mt no 3T10.

Nos primeiros noves meses de 2010, a Vale produziu 227,5 Mt de minério de ferro e 36,8 Mt de pelotas, com crescimento de 30,4% e 143,5%, respectivamente, sobre o mesmo período no ano anterior. A produção de carvão alcançou o recorde de 1,9 Mt no 3T10, bem como a produção de bauxita, que chegou a 3,8 Mt.

Durante o 3T10, iniciou-se a normalização das operações canadenses de níquel, que estão atingindo a plena capacidade em outubro. As operações de mineração, fundição e refino em Sudbury, a planta de metais preciosos de Port Colborne e as operações de mineração e processamento de Voisey’s Bay iniciaram o processo de ramp up no 3T10. Os volumes registrados já mostram melhora na produção de níquel e cobre, mas a maior parte do crescimento da produção de níquel e seus sub-produtos deverá ser evidenciada no relatório de produção do 4T10.

No 3T10, os ativos de fertilizantes recentemente adquiridos tiveram forte desempenho operacional, sendo este o primeiro trimestre que os volumes de produção foram reportados para o período de três meses cheio. Bayóvar, nossa mina de rocha fosfática no Peru, entrou em operação em julho de 2010 e produziu 209.000 t no 3T10. * [ 1 Mt=milhões de toneladas métricas | kt=mil toneladas métricas].t=tonelada métrica

A produção de minério de ferro aumentou para 82,6 Mt no 3T10, nossa melhor performance desde o recorde de 85,8 Mt no 3T08. A produção subiu 8,9% em relação ao trimestre anterior, principalmente devido ao extraordinário desempenho de Carajás, responsável por 70% da expansão verificada. A produção total de minério de ferro nos 9M10 foi de 227,5 Mt, registrando aumento de 30,4%, em relação ao mesmo período do ano passado.

O Sistema Sudeste, que abrange os “sites” de Itabira, Mariana, Minas Centrais, Corumbá e Urucum, teve desempenho muito bom, com produção de 32,6 Mt, 5,1% acima do 2T10 e 27,8% maior que o 3T09. O Sistema Sul – Minas Itabiritos, Vargem Grande e Paraopeba – produziu 20,3 Mt no 3T10, com crescimento de 2,3% em relação ao 2T10. A produção de Minas Itabiritos foi de 8,3 Mt, aumentando 5,6%, e apresentando um novo recorde, fortemente influenciado por uma planta de processamento adicional que começou a operar em junho.

Em Carajás, a produção de minério de ferro atingiu o recorde histórico de 27,0 Mt no 3T10, aumentando 21,1% em relação ao 2T10. O fim dos problemas operacionais no terminal marítimo de Ponta da Madeira foi o principal fator para o forte crescimento da produção. “Adicionalmente, a melhora da performance da Estrada de Ferro Carajás e o fim do período chuvoso na região amazônica contribuíram para o excelente desempenho”, diz a nota.

No 3T10, a produção de pelotas atingiu o recorde trimestral de 13,6 Mt, apresentando aumento de 7,8% e 71,1% em relação aos níveis do 2T10 e 3T09, respectivamente.

A produção de Tubarão reflete a melhora do desempenho operacional, após os ajustes associados às paradas em 2008/2009. Cinco das sete plantas de pelotização tiveram aumento na produção. Itabrasco alcançou nível recorde no 3T10, de 1,0 Mt. Devido à paralisação de três dias para manutenção, Tubarão I e II registraram pequena redução de produção para 1,4 Mt, contra 1,5 Mt no 2T10. No 3T10, a produção de São Luis se expandiu em 15,1% em relação ao trimestre anterior, devido à ampliação da oferta de minério de ferro de Carajás.

Vargem Grande, que iniciou suas operações no final do 1T09 e possui capacidade nominal de 7 Mtpa, está concluindo o processo de ramp up. Nos 9M10, acumula produção de 4,1 Mt.

As três plantas de pelotização da JV Samarco, em que a Vale detém 50% do capital, têm capacidade nominal total de 21,0 Mtpa e estão operando a plena capacidade. A Samarco registrou recorde e a produção atribuída a Vale foi de 2,897 Mt no 3T10, o que implicou em aumento de 15,0% sobre 2T10. No 3T10 foram produzidas 9,1 Mt de pelotas de alto forno e 4,5 Mt de pelotas de redução direta. Atualmente, estamos construindo duas novas plantas, Omã e Tubarão VIII, que adicionarão 16,5 Mtpa àcapacidade total da Vale. A planta de pelotização de Omã está prevista para iniciar operações no 2S10, com capacidade de produção de 9 Mtpa de pelotas de redução direta. Na semana de 11 de outubro, o navio Ore Moatize, pertencente à nossa frota, deixou o Porto de Tubarão com destino ao Oriente Médio com 147.000 toneladas métricas de minério de ferro. Este é o primeiro embarque para alimentar a usina de pelotização deOmã.

No 3T10, a produção do minério de manganês foi um pouco menor que o trimestre anterior, totalizando 472.000 t contra 494.000 t no 2T10. Isso aconteceu devido à parada para manutenção da usina de mina do Azul – nossa maior mina de manganês – causando redução na produção de 13,7% em comparação ao 2T10. Por outro lado, a produção de Urucum aumentou em 13,7%, devido à adoção de turno adicional de produção. A produção trimestral de ferro ligas compreendeu 55.000 t de ligas de ferro silício manganês (FeSiMn), 52.000 t de ligas de alto teor de carbono manganês (FeMnAc) e 5.000 t de ligas de manganês de médio carbono (FeMnMC).

No 3T10, a produção de carvão registrou recorde, alcançando 1,9 Mt, sendo composta por 814.000 t de carvão metalúrgico e 1,1 Mt de carvão térmico. No 3T10, a produção de carvão metalúrgico e térmico da Integra Coal na Austrália, foi de 296.000 t e 114.000 t, respectivamente, mostrando melhoria de performance, apesar do clima chuvoso, incomum na estação de inverno na Austrália, e dos ”checks” de manutenção e reparos em equipamentos. A produção de carvão metalúrgico cresceu 21% sobre o trimestre anterior e a de carvão térmico aumentou em 74,3% em relação ao mesmo período.

A produção em Carborough Downs (CD), na Austrália, atingiu 289.000 t no 3T10, contra 277.000 t no 2T10. A produção melhoraram em relação ao trimestre passado e está alcançando nível mais consistente, permitindo CD alcançar sua melhor performance. Broadlea, uma pequena mina a céu aberto, que era usada como fonte auxiliar de produção para CD, enquanto o longwall estava sendo instalado, foi fechada na primeira semana de dezembro de 2009. Estoques de materiais intermediários existentes no final do ano de 2009 foram utilizados para a produção de carvão no 2T10. Atualmente, Broadlea continua em manutenção, com sua operação paralizada. A mina de carvão térmico de El Hatillo, mina a céu aberto na Colômbia, está em processo de ramp up e produziu 830.000 t no 3T10, apresentando crescimento de 2,6% frente ao trimestre anterior e 163,7% em ao mesmo período de 2009

A produção total de níquel refinado foi de 44.000 t no 3T10, com aumento de 21% em relação ao 2T10. Além da melhora na performance de Sorowako, este incremento foi devido ao processo de ramp up das operações em Sudbury, responsável por uma expansão de 4.700 t na produção de níquel acabado. Desde setembro, as minas vêm produzindo em linha com o planejado e o smelter já está funcionando com dois fornos. A Copper Cliff Nickel Refinery (CCNR), que foi desativada durante a greve, retornou às operações no final de agosto, atingindo plena capacidade no final de setembro.

O modesto crescimento da produção no de níquel 3T10 é explicado por este período de transição, porém a dinâmica do processo de ramp up das operações canadenses sinaliza melhoria significativa no 4T10. A produção de níquel acabado em Sudbury foi de 6.100 t, com redução de 1.500 t em relação ao 2T10 e aumento de 25,4% sobre o 3T09. A volta de trabalhadores para as operações após a greve resultou numa natural fase de transição, com parada temporária das minas de Sudbury, da planta de processamento de Clarebelle e do “smelter”.

A produção de níquel refinado a partir do concentrado de Voisey’s Bay foi de 9.700 t, tendo aumentado de 6.200 t em relação ao 2T10. O concentrado de Voisey’s Bay é usado para abastecer à CCNR e a refinaria de níquel de Clydach, no País de Gales.

A produção em Thompson, na província de Manitoba, Canadá, foi de 4.700 t no 3T10, 43,2% abaixo do trimestre anterior devido à parada programada durante o mês de agosto para manutenção anual.

No 3T10, a produção de níquel refinado contido em “matte” das nossas operações de Sorowako foi de 18.900 t, 28,7% superior ao 2T10 apresentando excelente desempenho. O comissionamento de VNC, projeto de 60.000 t de níquel na Nova Caledônia, está quase concluído. O ciclo de produção das unidades upstream já começou e a solução de níquel produzida através do HPAL (High Pressure Acid Leaching) está sendo vendida para clientes com a produção do nickel hydroxide cake (NHC), produto composto por níquel e cobalto. O processo de ramp up de Onça Puma, projeto de 58.000 t de ferro-níquel no Brasil, começará em outubro e a produção do primeiro metal está prevista para novembro.

A produção de cobre da Vale atingiu 58.000 t no 3T10, com aumento de 45,2% em relação ao trimestre anterior. Nossas operações no Canadá produziram 26,000 t no 3T10, 15.000 t acima do 2T10. Com o fim da greve em Sudbury, espera-se que a produção de cobre se normalize no 4T10. A produção de cobre em concentrado na mina do Sossego em Carajás foi de 3.100 t, 10,9% superior a 2T10.

“Este aumento é devido à utilização do moinho SAG, um moinho semi-autógeno que utiliza um grande tambor rotativo cheio de minério, água e esferas trituradoras de aço que transformam o minério de cobre numa pasta fina”, destaca a nota.

No 3T10, a produção de cobalto foi de 133 t, havendo redução de 25,4% em relação ao 2T10 devido à parada de manutenção anual em Thompson. A contração da produção de platina e paládio no 3T10 ainda reflete os efeitos da greve dos trabalhadores, devido ao seu longo ciclo de produção. Os PGMs (metais do grupo da platina) são processados nas plantas de Sudbury e Port Colborne e depois embarcados para a refinaria de Acton, no Reino Unido, onde se dá o processamento final. Portanto, a produção dos PGMs será a última a se normalizar.

No 3T10, a produção de bauxita da Vale atingiu um novo recorde 3,8 Mt, 11,4% acima do último trimestre e 15,1% superior ao mesmo período do ano anterior. A produção atribuível a Trombetas totalizou 1,8 Mt, com acréscimo de 20,1% em relação ao último trimestre e 17,7% superior ao mesmo período do ano anterior.

A mina de bauxita de Paragominas, localizada no estado do Pará, atingiu recorde de produção, de 1,9 Mt, com crescimento de 4% em relação ao 2T10. No 3T10, concluímos o processo de ramp up dos três filtros adicionais, que permitirão a mina de Paragominas operar na sua capacidade nominal de 9,9 Mtpa.

A produção de alumina na refinaria de Barcarena totalizou 1,4 Mt no 3T10, contra 1,5 Mt no 2T10, em linha com a capacidade nominal.

A produção de alumínio foi de 114.000 t no 3T10, contra 112.000 t no 2T10 e 113.000 t no 3T09. A produção do 3T10 está em linha com o trimestre do ano anterior.

No 3T10, a produção de potássio foi de 155.000 t, um volume 25.000t menor que 2T10. Isto é explicado pelo baixo teor de alimentação e manutenções corretivas nas áreas da concentração e compactação da usina.

O total de produção de rocha fosfática, que é usado para alimentar a produção de fosfatados, cresceu 27,1% em relação ao 2T10. A produção da Vale Fertilizantes, a antiga Fosfertil, atingiu 721.000 t, ampliando-se em 5,2% relativamente ao trimestre passado. A produção da Vale Fosfatados teve crescimento de 13,2% atingindo 477.000 t, o que foi possível devido ao processo de ramp up da Planta 2. Bayóvar, nossa mina de rocha fosfática no Peru, iniciou o processo de ramp up atingindo produção de 209.000 t no 3T10. A expectativa é que a produção alcance o ritmo anualizado de 1 Mtpa no final deste ano.

A produção de MAP (fosfato monoamônio) foi de 229.000 t, um aumento de 24,1% sobre o trimestre anterior, se recuperando da parada de manutenção programada no 2T10, e também, aumentou em 10,6% em relação ao 3T09 refletindo um aquecimento de demanda.

A produção de TSP (superfosfado triplo) aumentou 16,5% em relação ao 2T10, tornando-se um novo recorde de produção, de 229.000 t no 3T10. Em 3T10, a produção de SSP (superfosfato simples) cresceu 21,3%, principalmente por causa do turno adicional na planta de Cubatão para atender a demanda aquecida. A demanda também influenciou a produção de DCP (fosfato bicálcico) que cresceu 5,0% em relação ao 2T10.

No 3T10, a produção de amônia diminuiu 3,9% em relação ao 2T10 devido à parada para manutenção programada na unidade de Araucária. Esta parada também influenciou a produção de ureia que reduziu 46,5% e 38,2% em relação ao 2T10 e 3T09, respectivamente. A produção de ácido nítrico e nitrato de amônio aumentou 15,3% e 9,5%, em relação ao 2T10, se recuperando da manutenção programada em Piaçaguera do trimestre anterior.

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