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19/10/2010 - 10:46

Mais do que expandir é importante consolidar


Diretor da Randon indicou caminhos na reunião-almoço para o aumento da competitividade das empresas e o desenvolvimento do País no exterior.

A partir da década de 70 as empresas brasileiras encontraram clima favorável para expandir os negócios e atuar globalmente. A Randon S.A. Implementos e Participações foi uma delas. Atualmente a empresa caxiense, que atua na solução para o transporte e logística nos segmentos de veículos e implementos, autopeças e serviços financeiros, possui unidades em 11 países e em 2009 figurou no ranking mundial em segundo lugar no mercado de reboques. Apesar do crescimento expressivo as operações no exterior da Randon representam ainda uma parcela menor nos negócios. Que conta é o diretor Corporativo e de Relações com Investidores da empresa, Astor Milton Schmitt, palestrante da reunião-almoço do dia 18 de outubro (segunda-feira), da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC). “80 a 85% do que fazemos ainda é para o mercado interno”, enfatizou ele.

Schmitt explica que a empresa possui um perfil comercial semelhante ao norte-americano, que exporta cerca de 10% do que produz e cujo foco é o próprio País, pela amplitude territorial e aquecimento econômico. “Não podemos desconsiderar o mercado externo, mas precisamos preservar o nosso mercado interno para sobreviver”, observou ele. Além da consolidação de mercados, o palestrante comentou a respeito da competitividade, item imprescindível e pauta constante do mundo empresarial.

Tendo em vista os países popularmente denominados “bolas da vez”, Índia e China, e os próximos a assumir os postos, Bangladesh, Vietnã e África, na concepção de Schmitt, o Brasil precisa urgentemente se diferenciar de seus iguais. “O processo de low cost (em inglês = custo baixo) sempre existiu e sempre existirá, mas progressivamente estamos saindo desse contexto. Querendo ou não, estamos competindo com países mais desenvolvidos. Ou encontramos uma maneira de nos diferenciarmos ou estamos perdidos”, salientou.

O diretor da Randon apontou como tema de casa brasileiro itens como inovação, investimentos intensivos, capital humano/educação, ocupar espaços internacionalmente, ter eficiência dentro e fora das fábricas, resolver o custo Brasil no sentido amplo e solucionar a estrutura tributária e trabalhista. Schmitt comentou ainda sobre o “nosso nó”, que nada mais é do que o câmbio.

Ao final de sua palestra ele incentivou os empresários presentes. “Caxias tem condições de aspirar um espaço cada vez maior no cenário global. Precisamos confiar na nossa competência”, frisou.

A reunião-almoço integra a programação do 9º Seminário de Negócios Internacionais da Serra Gaúcha, promovido pela Diretoria de Negócios Internacionais da CIC, que ocorre até as 17h na entidade.

Sucessão na Fiergs - No tradicional espaço das perguntas, Schmitt recebeu manifestações, encabeçadas pelo advogado Marcus Gravina, de incentivo à sua candidatura à presidência da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). O fundador do Grupo Randon, Raul Randon, o presidente do Simplás, Orlando Marin, e o presidente da CIC, Milton Corlatti, também estimularam e aprovaram a indicação.

Após receber o aplauso das mais de 300 pessoas presentes no evento, numa demonstração clara de reconhecimento, Schmitt declarou-se honrado por ser apontado como a liderança da Serra, mas foi cauteloso e destacou que a eleição se dará somente em abril de 2011. Ele ressaltou que o processo sucessório da Fiergs ainda não se iniciou e no momento oportuno vai se manifestar sobre o assunto. | www.cic-caxias.com.br

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