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19/10/2010 - 10:54

MJ julga processos de perseguidos políticos em Niterói

Brasília – A Caravana da Anistia chegou a Niterói (RJ) no dia 18 de outubro (segunda-feira). A sessão tem previsão para iniciar 10h30, na Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF). Esta é a 45ª edição do projeto que leva, desde 2008, as sessões da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça a instalar sessões públicas de julgamentos em todo o país.

A atividade é realizada pela Comissão de Anistia, em parceria com a Universidade Federal Fluminense, a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro e de Niterói, a Associação dos Aposentados e Pensionistas nos Municípios de Niterói e São Gonçalo, a Câmara Municipal de Niterói (RJ), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Operários Navais do RJ.

Além do presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, estarão presentes na Caravana de Niterói, o diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense, Edson Alvisi Neves; o presidente da OAB (RJ), Waldih Nemer Domous Filho e o diretor-Geral do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Knauss entre outras autoridades ligadas ao tema.

Em Niterói, serão julgados 29 casos de ex-militantes, ex-militares, sindicalistas e profissionais liberais que afirmam ter sofrido perseguição política durante o regime militar (1964-1985). Muitos tiveram que deixar seus empregos e suas cidades em função da Ditadura instalada.

Os casos que serão apreciados na 45ª Caravana da Anistia: Ophir Pereira Mendes: Foi controlador e operador de voo da Panair. Preso e indiciado em inquérito-policial-militar (IPM) sob acusação de ser comunista. Aposentado compulsoriamente foi reintegrado à empresa em 1979. | João Pedro de Oliveira: Funcionário do Estaleiro Verolme, foi preso e fichado na Polícia Federal. No DOPS, sofreu tortura psicológica. | Zélia Leocadia da Trindade Jardim: Ex-funcionária do BNDES. Monitorada e despedida por motivação política. | Valdir Jorge Rodrigues: Trabalhador do mar foi demitido por atividade política. | Maria Felisberta Baptista Trindade: Professora e ativista política. Foi presa diversas vezes. | Aloísio Jorge Soares Lages: Ex-integrante do PNA. | Achylles Armando Jalul Peret: Cabo do Exército foi desligado da carreira militar e do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica por perseguição política. | Aldair Leal de Carvalho: Funcionário da Cia Costeira teve sua casa invadida e foi indiciado em IPM. | José Ventura de Oliveira: Trabalhador da Cia Comércio e Navegação, também teve sua casa invadida e foi indiciado em IPM. | Lelivaldo Ferreira da Silva: Ex-funcionário do CACREN e conselheiro do Sindicato dos Operários Navais do Estado do RJ foi demitido por motivos políticos. | Paulo Cezar Duque de Pinho: Ex-funcionário da ARSA foi demitido em decorrência de perseguição política. | Elizio Gomes de Souza: Ex-operário do setor naval teve seu cargo do então ministério de Viação e Obras Públicas extinto por decreto.| Francisco de Assis Silva Barreto: Membro do movimento estudantil foi preso em 1967 e em 1968. Respondeu a IPM. | Paulo Machado Marques (post mortem): Preso e torturado pelos agentes do DOPS em 1969. | Mário Rubens Rodrigues: Ex-funcionário do Lloyd Brasileiro foi posto em disponibilidade por motivação política e ideológica. | Carlos Moreira Rocha: Praça da Aeronáutica foi perseguido e desligado da tropa. | Claudionor Gomes: Ex-funcionário da Secretaria de Transportes do RJ. Pleiteia a substituição do benefício e revisão dos valores percebidos. | Pedro Izaías de Souza (Post mortem): Requerente foi preso em razão de militância nos setores marítimos e navais. | Adelino Carlos de Oliveira: Ex-funcionário do Estaleiro Mauá foi demitido após convenção coletiva de trabalho. | Roberto Bussinger de Figueiredo (post mortem): Economista, ex-funcionário das Centrais Elétricas Fluminenses S/A foi demitido por perseguição política. | Eufrasiano Nunes Galvão (post mortem): Militante político, membro do PCB. Era monitorado pelo regime. | Rafael Francisco: Ativista sindical teve seus direitos políticos suspensos por dez anos e foi preso. | Delacy de Alcântara (post mortem): Ex-servidor da Companhia Estadual de Águas do RJ foi aposentado compulsoriamente por perseguição política. | Jorge Gonçalves da Silva (post mortem): Sindicalista foi monitorado e demitido por perseguição política. | José Mendonça da Silva (post mortem): Membro do PCR foi preso e respondeu processo na Justiça Militar.| Osélio dos Santos: Foi demitido da Companhia Nacional de Navegação Costeira por motivação política. | Wilson Vieira, Stela Chor e Hugo Chor: também terão seus pedidos de anistia julgados. | MJ

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