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03/07/2007 - 09:54

Cafeína e seus efeitos ergogênicos

A Cafeína é um alcalóide farmacologicamente ativo, considerada como a substância psicoativa mais consumida em todo o mundo. É encontrada em diferentes tipos de plantas, e as fontes mais comuns são o café, as sementes de cacau, as sementes de cola (utilizada nas formulações de refrigerantes) e os chás. É utilizada em alguns analgésicos, medicamentos contra a gripe e medicamentos para a estimulação da capacidade mental.

Esta substância vem sendo continuamente estudada por sua possível relação com algumas doenças, apesar de não existirem até então, evidências de que a ingestão de cafeína em doses moderadas (aproximadamente 350mg/dia) seja prejudicial à saúde de um indivíduo normal (2)

A quantidade de cafeína presente varia de acordo com o tipo e variedade da planta, método de cultivo, além de aspectos sazonais. No caso da bebida, influenciam a quantidade do pó, o tipo de pó e o modo de preparo do grão e da bebida, entre outros fatores.

Na tabela a seguir, pode-se observar a quantidade de cafeína em alguns alimentos:

Quantidade de cafeína | Alimento: Média

Café 140 ml | Coado expresso

115 mg | Coado

80 mg | Instantâneo

65 mg | Descafeinado, coado

3 mg | Descafeinado, instantâneo

2 mg | Chá 140 ml

Coado | 40 mg

Coado, marcas importadas | 60 mg

Instantâneo | 30 mg

Refrigerantes à base de cola 170 ml | 18 mg

Bebidas à base de cacau 140 ml | 4 mg

Leite achocolatado 220 ml | 5 mg

Chocolate preto meio doce 28g | 20 mg

Efeitos no organismo - Os efeitos da cafeína no organismo podem variar de acordo com o hábito de consumo do indivíduo. Normalmente, quando se ingere uma quantidade de cafeína, presente no café, chá, chocolate, refrigerantes ou bebidas estimulantes, etc, a cafeína presente é rapidamente absorvida no intestino delgado. Ela estimula o cérebro, aumentando a capacidade de atenção e concentração, libera ácidos graxos livres, acelera os batimentos cardíacos, relaxa a musculatura lisa, aumenta o fluxo urinário e a produção de ácidos digestivos, além de causar sensação de revigoramento. A cafeína também exerce um efeito sobre a liberação de neurotransmissores e de alguns hormônios como a adrenalina.

É considerada uma substância ergogênica, pois age sobre a enzima lipase, uma lipoproteína que mobiliza os depósitos de gordura para utilizá-la como fonte de energia, economizando o glicogênio muscular, aumentando a resistência à fadiga. Alguns autores sugerem que a cafeína aumenta a concentração de ácidos graxos livres, o que contribui para a elevação do catabolismo de lipídios nos músculos em atividade, reduzindo a utilização dos carboidratos.

Estes efeitos ergogênicos na atividade física são difundidos desde os anos 70, quando se observou uma melhora no tempo de exercício e na quantidade de trabalho produzido em atividades de endurance. Estes resultados sugeriram que a cafeína aumentou a disponibilidade de Ácidos Graxos Livres para o músculo, resultando em maior oxidação de lipídios. A quantidade de cafeína utilizada neste estudo foi de aproximadamente 5mg/Kg de peso corporal, sendo suficiente para melhorar o desempenho do grupo testado. (3)

Alguns pesquisadores sugerem a não utilização da cafeína de quatro a cinco dias antes de uma competição, e sua utilização três a quatro horas antes do exercício, a fim de potencializar seus efeitos. (5)

Estudos mostram que quaisquer efeitos farmacológicos da cafeína são passageiros, ela não se acumula no organismo e é excretada dentro de algumas horas após seu consumo, o que não justifica seu consumo excessivo (acima de 1000 mg / dia).

A Neo Nutri estará lançando sua nova linha chamada Absolute Nutrition, onde um de seus produtos, o Thermo Cuts tem entre seus ingredientes a cafeína. Se precisar de foto, estou à disposição.

(1)Sinclair, C.J.D. e Geiger, J.D. Caffeine use in sport: a pharmacological review, J. Sports Med. Phys.Fitness, 40(1): 71-79, 2000. | (2) IFIC-review. Caffeine and health : clarifying the controversies, April, 1998. | (3) Pasman, W.J., Baak, M.A., Jeukendrup, A.E. e Haan, A. The effect of different dosages of caffeine on endurance performance time. Int. J.Sports Med. 16(4): 225-330, 1995. | (4) Essing, D., Costill, D.L. e Van Handel, P.J. Effects of caffeine ingestion on utilization of muscle glycogen and lipid during leg ergometer cycling. Med. Sci.Sports Exerc, 1: 86-90, 1980. | (5) Nehlig, A. e Debry, G. Caffeine and sports activity: a review, Int. J. Sports Med.; 15: 215-223, 1994. |Z Por: Por Érica Zago – nutricionista da Neo Nutri

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