Pesquisadores lançam obra sobre comunicação e sociedade do espetáculo

O Grupo de Estudos da Comunicação na Sociedade do Espetáculo, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero, lança o livro Comunicação e sociedade do espetáculo, publicado pela Editora Paulus.

O evento acontece no dia 28 de novembro, às 19h30, na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom), à Rua Major Maragliano, 191 (Vila Mariana – São Paulo).

O livro - Comunicação e sociedade do espetáculo, da Editora Paulus, é uma coletânea de artigos inspirados na obra do pensador francês Guy Debord. Fruto das pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Estudos da Comunicação na Sociedade do Espetáculo da Faculdade Cásper Líbero, o livro atualiza a reflexão crítica sobre a sociedade do espetáculo e o papel da comunicação neste contexto.

O primeiro artigo da publicação, escrito pelo coordenador do grupo, Cláudio Novaes Pinto Coelho, discute as principais características do conceito de sociedade do espetáculo. Os demais voltam-se para as práticas jornalísticas e da publicidade e propaganda e as relações estabelecidas com a sociedade do espetáculo.

O texto de Fábio Cardoso faz uma reflexão sobre a espetacularização da imprensa, enquanto Jaime Carlos Patias enfoca a análise no espetáculo do telejornal sensacionalista.

Já o artigo de Carlos Sandano discute a transformação da informação em mercadoria no jornalismo, bem como as novas formas de trocas culturais na sociedade globalizada; o de Valdir José de Castro analisa a publicidade e a produção de vedetes na cultura do espetáculo; e o de Vanderlei de Castro Ezequiel estuda o marketing da responsabilidade social e a transformação de ‘questões sociais’ em espetáculo. No campo da política, destacam-se os textos de Katia Saisi, que trata a estética e a política como mais um espetáculo de consumo na sociedade midiática, e o de Gilda Azevedo, um estudo sobre a comunicação governamental e a sociedade do espetáculo.

Para os organizadores do livro, Cláudio Novaes Pinto Coelho e Valdir José de Castro, o culto ao dinheiro, típico do capitalismo neoliberal, não faz parte da natureza humana, é uma criação histórica. No texto de apresentação da obra, eles reforçam a importância da publicação: “Se este livro abalar, por no mínimo que seja, as bases desse culto, terá cumprido seu papel”. O livro possui 212 páginas, no formato 14 x 21cm, pelo preçod e 25,00, com publicação em 2006.