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21/10/2010 - 06:49

PSA Peugeot Citroën: faturamento do terceiro trimestre de 2010 de 13 bilhões de euros, em alta de 10,3%

Fatos marcantes do terceiro trimestre de 2010 são Faturamento do Grupo em alta de 10,3% em comparação com o terceiro trimestre de 2009. Faturamento da divisão automotiva em alta de 2,3% em relação ao terceiro trimestre de 2009 Participação de mercado em alta na Europa, América Latina e China. Faturamento da Faurecia em alta de 11,5% em perímetro constante e de 44,1% após a aquisição de Emcon e Plastal.

Perspectivas para 2010 - A PSA Peugeot Citroën aumentou suas perspectivas para 2010 devido à melhora de seu desempenho e a uma maior visibilidade.

Para o ano de 2010, o Grupo prevê uma queda de 5% na Europa, em um mercado automotivo extremamente competitivo. Na China, o crescimento do mercado será de cerca de 20%; na América Latina, o mercado vai crescer em torno de 10%. Em todos esses mercados o Grupo prevê acabar o ano com uma progressão de sua participação de mercado.

O Grupo estima que o resultado operacional corrente da Divisão Automotiva estará equilibrado no segundo semestre e que o resultado operacional corrente do Grupo para o ano de 2010 ultrapassará 1,5 bilhão de euros. A posição financeira líquida das atividades industriais e comerciais do Grupo no final de dezembro de 2010 ficará em níveis comparáveis aos de final de junho de 2010, o que representa uma melhoria em relação ao final de dezembro de 2009.

Divisão automotiva - O faturamento da divisão no terceiro trimestre de 2010 registrou uma progressão de 2,3%, para 9,465 bilhões de euros, estabelecendo em 9,8% a alta acumulada em 30 de setembro. Essa alta provém principalmente dos ganhos de participação no mercado obtidos pelo Grupo na Europa e ao bom desempenho dos mercados internacionais.

As vendas mundiais do Grupo no trimestre totalizaram 808.400 unidades, representando um aumento de 2,6% (das quais 699.000 vendas de veículos montados, representando uma alta de 0,8%). No final de setembro, no acumulado do ano, as vendas mundiais somaram 2.664.100 unidades, alta de 12,2%.

O faturamento gerado pelas vendas de veículos novos ficou estável no terceiro trimestre, com + 0,2%. Tal evolução foi impactada por diferentes fatores: a redução dos volumes (- 1,8% evolução de veículos montados fora da China), a variação do mix de produtos e dos preços líquidos (+ 4,3%, sendo respectivamente + 5,8% e - 1,5%), a taxa de câmbio (+ 3,5%), o mix país (- 0,3%) e também outros efeitos (- 5,5%).

Fatos marcantes por zona geográfica (licenciamentos) - Europa: Como previsto, os mercados automobilísticos europeus tiveram uma evolução desfavorável no terceiro trimestre (- 11,4%). Nesse contexto, o Grupo resistiu bem, com uma queda em seus licenciamentos de 10%.

Na Europa Ocidental, os mercados regrediram 11,8%. Esse recuo foi particularmente marcado na Alemanha (- 23,4%), Itália (- 21,2%) e Espanha (- 23,6%) após o fim das medidas de incentivo para a troca de um carro usado por um novo nestes países. A França, onde tal medida foi mantida, porém de maneira reduzida, resistiu melhor (mercado de carros de passeio + comerciais leves em baixa de - 6%), assim como o Reino Unido (- 8,3 %), onde o incentivo foi suspenso no verão (europeu) passado.

A tendência observada na Europa Central e Oriental continuou negativa e os mercados regrediram 5,1% no trimestre.

Nesse contexto, o Grupo beneficiou-se plenamente com o sucesso de seus novos produtos: sua participação no mercado cresceu no terceiro trimestre, atingindo 13,7% na Europa, ante 13,5% no mesmo período do exercício anterior. A posição do Grupo no trimestre progrediu particularmente no Reino Unido (+ 0,8 ponto, para 10,2%), na Itália (+ 0,2 ponto, para 11,5%) e na Europa Central e Oriental (+ 0,1 ponto, para 9,6%). Ela ficou quase estável na França (32,3%) e regrediu na Alemanha, para 5,5%, e na Espanha, para 17,6%.

No final de setembro os licenciamentos do Grupo na Europa registravam uma alta de 2% e sua participação no mercado, uma progressão de 0,7 ponto, para 14,3%.

Após dois anos desaquecidos em 2008 e 2009, o mercado de veículos comerciais leves retomou o crescimento desde o início de 2010 e confirmou sua recuperação no terceiro trimestre (+ 8,7%). A PSA Peugeot Citroën mantém sua firme liderança neste mercado, com uma participação de 21,1% (22% no acumulado do ano).

Rússia: Após um ano de 2009 muito difícil e um primeiro trimestre de 2010 bastante lento, o mercado reagiu, registrando no terceiro trimestre um aumento de 52,3%. Nesse contexto, os licenciamentos do Grupo progrediram 71,1% e sua participação no mercado aumentou para 3,2% (2,8% no acumulado de 2010). O Grupo prossegue seu desenvolvimento no país. Graças à retomada das produções locais o Grupo reencontrou uma dinâmica comercial positiva e reatou com o crescimento de sua participação de mercado.

América Latina (Brasil, Argentina, México, Chile): Desde o último trimestre de 2009, os mercados da América Latina têm registrado um forte crescimento. No terceiro trimestre, eles tiveram uma alta de 11,8%, notadamente na Argentina (+ 32,7%) e no Brasil (+ 6,5%). Os licenciamentos do Grupo progrediram 26,2%, com uma participação no mercado que aumentou 0,8 ponto e estabeleceu-se em 5,8% na região.

China: o mercado mantém-se extremamente dinâmico, com um crescimento de 17,7% no terceiro trimestre. A participação no mercado do Grupo aumentou para 3,4% , registrando um crescimento de 30,9%. O Grupo intensificou seus esforços na China para reforçar sua posição. Ele assinou em 9 de julho de 2010 um acordo com a Chang’An para criar uma segunda joint venture que vai produzir gamas de veículos complementares às da DPCA (joint venture entre a PSA Peugeot Citroën e a chinesa Dong Feng Motors). O Grupo também reforçou sua parceria com a Dong Feng Motors de modo que a DPCA alcance ume participação no mercado de 5% em 2015.

Unidades Desmontadas: As vendas de unidades desmontadas progrediram 16,1% no terceiro trimestre de 2010, para 109.000 unidades.

Fatos marcantes sobre os produtos (vendas nove meses 2010) - A PSA Peugeot Citroën mantém um ritmo de lançamentos intenso de novos modelos, notadamente de veículos com baixas emissões de CO2. Durante os 9 primeiros meses de 2010, na Europa, foram vendidos 640.000 veículos Peugeot e Citroën com emissões de CO2 inferiores ou iguais a 120g. O Grupo vai continuar, nas próximas semanas, a trazer respostas concretas para as problemáticas ambientais, com o lançamento de dois veículos elétricos, o Citroën C-Zéro e o Peugeot Ion, e com a comercialização em grande escala da tecnologia micro-híbrida e-HDi.

A dinâmica das duas marcas se manteve em 2010 e graças aos últimos lançamentos o Grupo aumentou sua participação na Europa.

Com o novo C3 comercializado desde janeiro na Europa e o DS3, lançado em março de 2010, a marca Citroën consolidou sua posição no segmento de carros compactos. Nos nove primeiros meses do ano foram vendidos 235.600 Citroën C3 e C3 Classic, representando um crescimento de 46%. Com 43.000 vendas, o DS3 é um grande sucesso comercial e o Grupo decidiu aumentar sua capacidade de produção para satisfazer a demanda. As vendas do C3 Picasso ficaram estáveis em 60.800 unidades (+1%). No total, a marca Citroën consolidou sua posição no segmento dos carros compactos, tendo registrado um crescimento de suas vendas de 22% com 433.000 unidades.

As vendas da marca Peugeot obtiveram um crescimento de 3,6% no segmento dos compactos. As vendas acumuladas dos modelos Peugeot 206+, 207 e 107 totalizaram 697.300 unidades no final de setembro de 2010.

No segmento C, foram vendidas 168.000 unidades (-12%).

Graças ao seu sucesso internacional, o Citroën C4 teve 162.900 exemplares comercializados e registrou um crescimento de vendas de 10,2%.

No segmento dos monovolumes médios, as vendas do Citroën C4 Picasso atingiram 99.400 unidades (- 9,7%) e as do Peugeot 5008 lançado em outubro de 2009 totalizaram 54.600 unidades. Graças a essas vendas o Grupo registrou um forte crescimento nesse segmento.

O Peugeot 3008, primeiro Crossover da Peugeot, lançado na primavera de 2009, também confirmou o seu sucesso com 93.500 vendas (+ 173%).

Enfim, o Citroën C5 continua a progredir, com vendas que totalizaram 87.000 unidades (+ 37%).

Estoques : Após uma forte redução de seus estoques em 2009, seguida de um leve aumento no final de junho por razões sazonais, o Grupo voltou, no final de setembro de 2010, ao nível de estoque desejado de 61 dias com 468.000 veículos.

Faurecia - A Faurecia confirmou sua recuperação. Seu faturamento alcançou 3,267 bilhões de euros, com um aumento de 44,1% no terceiro trimestre. Tal crescimento integra os 610 milhões de euros gerados pela aquisição da Emcon, consolidada desde 1º de janeiro de 2010, e os 110 milhões de euros ligados à incorporação das atividades da Plastal Alemanha desde 1º de abril. Com perímetro e taxa de câmbio constantes, o aumento do faturamento foi de 11,5%. O faturamento ligado às vendas de produtos aumentou 32,4%, estabelecendo-se em 2,524 bilhões de euros. O crescimento foi de + 7,4% para os bancos de automóveis, + 16,3% para os sistemas de interiores, + 147,4% para as tecnologias de controle de emissões e + 55,5% para o exterior dos automóveis.

Gefco- O faturamento da Gefco no terceiro trimestre ficou em 794 milhões de euros, com uma progressão de 13,3%. Essa alta se deve ao aumento de suas atividades com o Grupo (+ 10,2%), mas, sobretudo, ao aumento de seus negócios com clientes externos (+18,9%). Tal crescimento está ligado à diversificação de sua carteira de clientes, ao aumento da participação no mercado em diferentes setores industriais (eletrônica, por exemplo) ou em zonas de crescimento como a Rússia ou os PECO (países da Europa Central e Oriental).

Banco PSA Finance - O faturamento do Banco PSA Finance teve uma ligeira alta (+1,3%), estabelecendo-se em 464 milhões de euros. O valor total dos créditos em carteira representa 22,8 bilhões de euros, em alta de 1,6%. O número de novos contratos no trimestre totalizou 207 000 unidas, em alta de 2,7%.

Vendas mundiais de automóveis do Grupo:

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