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23/10/2010 - 09:48

Miguel Jorge defende plano de desenvolvimento para o país em reunião na Câmara Brasil-Alemanha


Ministro afirma que o Brasil não passa por processo de desindustrialização e que a indústria do País é hoje muito sólida e diversificada.

São Paulo – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, defendeu no dia 22 de outubro (sexta-feira), em reunião-almoço promovida pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK), a formação de um plano de desenvolvimento de médio e longo prazos para que o País consiga superar os entraves à elevação da competitividade da economia.

O presidente da Câmara Brasil-Alemanha, Weber Porto, realizou a abertura do evento e revelou o receio dos empresários em relação a algumas previsões, mas ao mesmo tempo reforçou a confiança no crescimento da economia e nas expectativas positivas de mais investimentos e negócios nos próximos anos. Sobretudo considerando os megaeventos esportivos Copa do Mundo-2014 e Olimpíadas-2016, Pré sal, entre outros.

Durante seu discurso, Miguel Jorge reafirmou aos mais de 80 empresários presentes no evento que o País só conseguirá crescer a taxas elevadas, com um plano sólido de continuidade para aceleração da competitividade da indústria no País. Dentro desse cenário, o Ministro reforçou a importância de uma política que evite a desvalorização do Real, a necessidade de desonerar os investimentos produtivos, ampliar e melhorar a formação de mão de obra qualificada e manter o BNDES como importante instrumento para financiamentos do setor no longo prazo.

Miguel Jorge destacou ainda os números de crescimento da indústria brasileira nos últimos anos, a recuperação do País no período da crise mundial em 2008 e salientou que a indústria anuncia investimentos de mais de R$ 20 bilhões nos próximos anos. “Com números tão positivos é difícil acreditar que no médio prazo haverá qualquer processo de desindustrialização do País.” afirma o Ministro.

Ministro Miguel Jorge é a Personalidade Brasil-Alemanha 2010 - Em março de 2007, o jornalista Miguel Jorge assumiu o Ministério. Antes disso, foi Vice-Presidente de Recursos Humanos e Assuntos Corporativos do Santander Banespa, da Anfavea e da Volkswagen, além de diretor da antiga Autolatina, joint venture que uniu a Ford e a Volkswagen, de 1987 a 1993.

Por conta de seu envolvimento no relacionamento econômico entre os dois países, Miguel Jorge recebeu em abril deste ano, em Munique, o Prêmio Personalidade Brasil-Alemanha, iniciativa da Câmara Brasil-Alemanha entregue desde 1995 às personalidades que se destacam no fortalecimento das relações bilaterais, nos âmbitos empresarial, econômico, social ou cultural.

Relações Brasil-Alemanha - A Alemanha é um dos maiores investidores estrangeiros no Brasil. Em 2009, ela investiu US$ 2,473 bilhões, o que corresponde a 7,8% do total de IED feitos no Brasil (US$ 31,679 bilhões). Dentre os maiores investimentos alemães, destacam-se: € 5,2 bilhões na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), projeto da ThyssenKrupp, e € 1,3 bilhão na Volkswagen.

O empresariado alemão tem acompanhado com interesse a evolução positiva da situação econômica do Brasil e a forma como o País superou a crise financeira mundial. A necessidade de investir em grandes obras de infraestrutura para garantir a continuidade do crescimento nacional, assim como os projetos previstos para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, têm atraído os investidores alemães que contam nesse aspecto com uma ampla bagagem. Além das obras de modernização que foram realizadas na Alemanha reunificada, coube-lhes também a responsabilidade pelas obras de infraestrutura necessárias à realização da Copa do Mundo de 2006, além da própria organização e segurança do evento.

Hoje 1.200 empresas de capital alemão atuam no Brasil. Elas empregam 250.000 funcionários e são responsáveis por 10% do PIB industrial do País.

Perfil- A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) é uma entidade que desenvolve um papel essencial no fomento das relações econômicas entre os dois países. Filiada à Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK), a Câmara Brasil-Alemanha atua como base para o fortalecimento e a diversificação dos negócios de seus associados, na atração de investimentos para o Brasil, na ampliação do comércio bilateral e na cooperação entre os países do Mercosul e da União Europeia.

No Brasil há 93 anos, a Câmara Brasil-Alemanha congrega 1.700 associados, entre empresas de capital ou know how alemão instaladas no Brasil e companhias brasileiras e alemãs voltadas ao comércio exterior, e conta com 220 funcionários atuando em 14 cidades brasileiras. Por meio da Câmara Brasil-Alemanha, os associados se beneficiam de uma rede de mais de 114 câmaras alemãs espalhadas em 81 países, além de 83 entidades do gênero na Alemanha. Em 2009, a Câmara Brasil-Alemanha trouxe para o Brasil 40 delegações empresariais e contou com a participação de 11 mil executivos em congressos, seminários e reuniões anuais.

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