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03/07/2007 - 10:26

Rio de Janeiro recebe R$ 3,8 bilhões para obras de saneamento e urbanização


O governador Sérgio Cabral participou na tarde de 2 de julho (segunda-feira) do anúncio feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva da liberação de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento para obras de saneamento e urbanização em 15 municípios da Região Metropolitana e Interior do Rio de Janeiro com mais de 150 mil habitantes. A cerimônia aconteceu no Canecão, na Zona Sul do Rio, e foi acompanhada por ministros, secretários de estado, prefeitos e diversos representantes de comunidades carentes do estado.

A expectativa é que sejam criados 130 mil empregos nas obras de saneamento, habitação, reurbanização e dragagem de rios: 30 mil diretos e 100 mil como efeito indireto do PAC no Rio.

- Estou muito feliz de estarmos aqui nessa casa de cultura celebrando um acontecimento tão importante para o nosso estado. Estamos fazendo uma parceria jamais vista na história do Rio de Janeiro. O presidente Lula tem sido grande amigo e companheiro desse estado. Nesses seis meses de governo, passei por vários testes e ele não titubeou em manifestar seu apoio e parceria – agradeceu Cabral.

O total de verbas é de R$ 3,8 bilhões, com contrapartida do estado de R$ 404,9 milhões e dos municípios de R$ 238,3 milhões. O montante será usado prioritariamente no abastecimento de água na Baixada Fluminense e na Região Leste, na segurança do sistema de abastecimento de água da Região Metropolitana do Rio, o Novo Guandu, o esgotamento sanitário e despoluição das baías de Guanabara e Sepetiba e na revitalização do Rio Paraíba do Sul, na urbanização dos complexos do Alemão, Cantagalo/Pavão e Pavãozinho, Manguinhos e Rocinha, em programas habitacionais na capital, com destaque para a Colônia Juliano Moreira, e na remoção de moradias na beira de córregos e áreas de risco.

- Não é qualquer governo ao longo da história que tem a preocupação com saneamento, essa coisa enterrada no fundo da terra, que a gente não vê e não coloca o nome de parente, mas é o que leva vida e saúde à população. A gente não olha a cara do prefeito, do governador, mas a cara do povo. Somente com essas obras, investimentos em educação e lazer é que vamos vencer o crime organizado – lembrou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Serão beneficiados os municípios de Barra Mansa, Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, São Gonçalo, São João de Meriti e Volta Redonda. As verbas estão divididas entre saneamento (R$ 1.576,1 milhões, com contrapartida de R$ 155,3 milhões do estado e R$ 56,2 milhões dos municípios) e urbanização de favelas (R$ 1.660,9 milhões, com contrapartida de R$ 249,6 do governo do estado e R$ 182,2 dos municípios). Já entre as comunidades que receberão as verbas estão os Complexos do Alemão, Manguinhos, Rocinha, Cantagalo/Pavão e Pavãozinho.

- Mais uma vez, o governo federal, estadual e os municípios se unem, acima de diferenças partidárias, em benefício da população. É importantíssimo registrar isso porque o governo federal vai executar essas obras por meio dos governos do estado e municipais – enfatizou a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

A ministra explicou que as cidades que precisam de intervenções em valores menores que R$ 10 milhões foram encaminhadas para seleção do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), no valor de R$ 2 bilhões.

- Essas obras vão gerar em torno de 26 e 30 mil novos empregos. Com investimentos em projetos sociais, de educação e de cultura, o uso da segurança passa a ser o último recurso – afirmou o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão.

Participaram da cerimônia, entre outras autoridades, os ministros da Cidade, Márcio Fortes, da Saúde, José Gomes Temporão, e do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, os secretários de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva, interino do Ambiente, Mônica Teixeira, Cultura, Luiz Paulo Conde, Habitação, Noel de Carvalho, e Casa Civil, Régis Fichtner, além da presidente da Serla, Marilene Ramos, da Nova Cedae, Wagner Victer, e da Emop, Ícaro Moreno.

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