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23/10/2010 - 09:58

Mercado da construção movimenta segmento de divisórias

A demanda por novos espaços corporativos, principalmente em São Paulo, e a realização de grandes eventos esportivos, como os Jogos Olímpicos, estão aquecendo o mercado de divisórias. Algumas empresas do setor já estão dobrando a capacidade de produção para atender aos pedidos.

É o caso da Design On, empresa especializada em divisórias piso-teto para escritórios. “Em 2009, a empresa tinha capacidade de produção de 5 mil m² por mês. Este ano ampliamos para 8 mil m² e tivemos que investir em equipamentos e na contratação de pessoal para atender aos pedidos”, garante o diretor Comercial da companhia, Oswaldo Ferreira.

Parte dessa demanda se deve a construção de novos espaços para abrigar empresas. De acordo com o portal imobiliário VivaReal - voltado para compra, venda e aluguel de imóveis – atualmente existem mais de 750 mil m² de empreendimentos comerciais em construção somente na capital paulista. A cidade é a quinta do mundo que mais constrói imóveis corporativos.

Esta carência se deve principalmente pela vinda das empresas estrangeiras, que passaram a ver o País como um bom lugar para fazer investimentos. “Muitas multinacionais querem abrir escritórios por aqui”, acredita Diego Simon, diretor executivo do portal. Segundo ele, o volume de buscas por um imóvel no Brasil, realizadas por estrangeiros, dobrou entre os meses de agosto de 2009 e deste ano. “Provavelmente, o anúncio do país como sede das Olimpíadas de 2016 contribuiu para elevar a demanda”, conclui.

Outros dados reforçam ainda mais essa sensação de expansão. Segundo uma pesquisa divulgada recentemente pela Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire), a maior parte dos investidores estrangeiros pesquisados escolheu o Brasil como país emergente mais atraente para o investimento em imóveis, superando a China.

Pelo fato de ser um evento esportivo de repercussão mundial, os Jogos Olímpicos mexem também com outros setores da construção. A Diviflex, fabricante de divisórias articuladas, também está sentindo esse bom momento. “A demanda aumentou e o mercado está mesmo mais aquecido. Reduzimos nossa capacidade ociosa devido aos pedidos do setor hospitalar e hoteleiro”, garante o diretor Comercial, Paulo Aquino.

No segmento hospitalar a expansão é notória. Apesar do Brasil contar atualmente com 359 hospitais-dia, somente a cidade do Rio de Janeiro apresentou um crescimento de 175% no número de unidades nos últimos três anos. Além disso, um estudo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), aponta que 51,9% dos estados brasileiros têm déficit na quantidade de leitos em Unidades de Terapia Intensiva, considerando os disponíveis nas redes pública e privada.

Já o número de hotéis segue crescendo ano a ano. Apenas em 2009, 140 empreendimentos foram abertos, o que representou um investimento de R$ 3,6 bilhões. Nos últimos dois anos, o setor das grandes redes hoteleiras cresceu 15% e a taxa de ocupação nos hotéis progrediu de 48% para 55%. Índice ainda baixo, se considerarmos que algumas capitais do Nordeste atingiram 65% e o Rio, 67%. No caso da capital carioca, fica clara a influência dos Jogos Olímpicos, que serão realizados na cidade em 2016.

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