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23/10/2010 - 10:06

Coaching suporta as práticas de governança


O que aconteceria se cada um fizesse a sua parte, independentemente das ações dos outros? Estamos ainda em época de eleições. Assistimos diariamente idéias de como governar melhor o nosso país, o quê é melhor para o bem público e como construir uma sociedade mais justa. Pois bem, mas como as empresas fazem para governar as suas realidades e manter a sustentabilidade de suas marcas? Atualmente a ferramenta mais discutida está representada pelas boas práticas em governança corporativa.

Esta conversa veio à tona em um treinamento sobre governança corporativa realizado recentemente. Como especialista em coaching, tento ligar todas estas frentes, empresa e governo, mas a única ideia que me vem à mente é que nós todos somos responsáveis. Cada cidadão pode fazer a sua parte, sem estar à espera que os outros a façam.

Primeiramente vamos definir o que é governança corporativa. Segundo a quarta edição do Código das melhores práticas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas que envolvem os relacionamentos entre os proprietários, o conselho de administração, a diretoria e os órgãos de controle. As boas práticas convertem os princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando o seu acesso a recursos e contribuindo para a sua longevidade.

Pois bem, mas o que tudo isso tem a ver com o coaching? Assim como as técnicas do coaching aplicada em indivíduos ou equipes, os princípios de boas práticas em governança corporativa têm como principal objetivo contribuir para o desempenho sustentável das organizações, influenciando os agentes da nossa sociedade por meio de maior transparência, justiça e responsabilidade.

Só que não podemos esquecer que estas organizações são feitas de pessoas. A boa liderança de pessoas, finalmente uma das principais áreas que o coaching trabalha, se constitui de atitudes transparentes, justas, responsáveis e comprometidas que fomentam a confiança entre as mesmas. O bom líder é aquele que coloca na equipe o desafio de superação, porém dentro de um ambiente de ética, colaboração e respeito ao próximo. Estes são os princípios da boa governança em sua dimensão corporativa.

Ou seja, as boas práticas da boa governança só deixam de serem conceitos abstratos e de boas intenções, se as pessoas que formam a empresa acreditarem e viverem na prática, dentro e fora da organização, os princípios ali descritos. Afinal, é preciso considerar que a organização vai além do horário de trabalho, ela pode influenciar a vida do colaborador até o nível da família e amigos.

Neste cenário, o coaching busca dar suporte aos indivíduos e, conseqüentemente às organizações, por meio de questionamentos constantes e um planejamento eficaz, a fim de atingir os objetivos e metas em um processo gerador de confiança, criatividade e integração com o meio em que estamos inseridos. Ele devolve o controle da vida e mostra que não somos vítimas de circunstâncias ou promessas realizadas em período de campanha eleitoral. É evidente que a sociedade só poderá evoluir se nós, cada um como individuo, acreditar nas ferramentas que dispõe ao alcance para fazer o que é certo, dentro da sua área de atuação, de uma forma responsável e comprometida.

. Por: Susana Azevedo, especialista em coaching para executivos de elevado potencial pelo Integrated Coaching Institute e membro do International Coaching Federation (ICF). | Susana Azevedo – À frente da empresa ns2a Desenvolvimento Humano, Susana acumula 13 anos de experiência no desenvolvimento e gerenciamento de equipes em empresas multinacionais. É especialista em coaching para executivos de elevado potencial pelo Integrated Coaching Institute, membro do International Coaching Federation (ICF) desde 2007 e diretora financeira do ICF Brasil. Susana é portuguesa de nascimento e tem como formação de base a Engenharia Mecânica no ramo Termodinâmica conquistada no Instituto Técnico de Lisboa, Portugal. Entre os seus diferenciais está o oferecimento dos serviços em cinco idiomas – português, inglês, alemão, francês e espanhol.

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