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27/10/2010 - 10:06

Exigência do consumidor e redução de custos estimulam inovação

Brasília- A exigência dos clientes é o fator de maior relevância na decisão da empresa por inovar. Segundo a Sondagem de Inovação, divulgada hoje pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), 76% das grandes empresas levam em consideração a demanda do consumidor para tomar a decisão de introduzir novos processos e produtos. A pesquisa mostrou que 70% das empresas apostaram na inovação para reduzir custos. Outros fatores considerados importantes, segundo a sondagem, é a busca por maior participação no mercado (69%) e o crescimento da demanda interna (61,9%).

Para os pesquisadores, é natural que as exigências dos consumidores tenham alta importância para a decisão de inovação. A pressão de custo, entretanto, pode estar sendo influenciada por fatores macroeconômicos que possibilitam maior competição com bens importados e também aos elevados custos de operação no mercado de crédito doméstico.

Foi elevado, também, o percentual de empresas que declararam intenção de introduzir inovações no terceiro semestre do ano. Mais de 77% dos pesquisados têm esta expectativa. Quase 60% querem lançar ao menos um produto novo para a empresa, mas já existente no mercado, e 22,8 planejam lançar um produto novo no mercado. A expectativa de inovação em processo chega a 53,9%, sendo que 19,2% das empresas declararam a intenção de inovar no mercado nacional.

Menos de 23% das empresas declararam que pretendem lançar novos produtos no período e pouco mais de 19% afirmaram que querem introduzir uma inovação de processo no trimestre seguinte.

Pesquisa e Desenvolvimento – As duas edições da Sondagem de Inovação indicaram que é alto (74% e 73%, respectivamente) o número de grandes empresas que possuem pessoal de nível superior (graduados, mestres ou doutores) atuando, exclusivamente, em atividades de P&D. A pesquisa do segundo trimestre apontou que, nesse grupo de empresas, 82% dos profissionais eram graduados, 14% mestres e 5% doutores. O número de pesquisadores de maior qualificação, entretanto, está bastante concentrado em poucas empresas (75% não têm doutores e 55,8% não contrataram mestres nessas atividades.

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