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28/10/2010 - 13:00

Os sinais de novos tempos

Nesta semana, o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, estará abrindo as portas, e junto, muitas novidades para a maioria dos frequentadores, ávidos por conhecer de perto aquilo que pode ser o seu sonho de consumo.

Por mais que haja novidades para abrilhantar o evento e conquistar o interesse do público, o fato do Salão brasileiro ter regularidade de frequência é por si só, motivo de orgulho nacional. O Brasil, vem a cada dia mais, se destacando no cenário automobilístico global, de país onde, há poucas décadas atrás, o consumidor andava de "carroças", passou a quarta maior potência do setor (atrás apenas da China, Estados Unidos e Japão) e, seguramente, terá os mais recentes modelos globais expostos no Salão.

Se alguém achar que esta é uma conquista pouco significativa, basta lembrar que pela segunda vez consecutiva, os britânicos cancelaram o seu Salão (a última foi em 2009 e agora foi anunciado que o de 2012 não ocorrerá). Com o mercado de veículos europeu e norte americano em queda (alguns países, a exemplo dos Estados Unidos, estão, ainda que lentamente, se recuperando) a prioridade da indústria automobilística passa a ser alguns países asiáticos, como China e Índia e, o Brasil, no continente americano. Claro que isso é importante por gerar confiança internacional, mais investimentos, empregos aos brasileiros, divisas ao país etc. Mas não podemos achar que está tudo bem e que será sempre assim. Temos que continuar trabalhando, sem permitir desalinhamentos com as tendências globais, como pode estar ocorrendo com o carro elétrico em que o mundo acelera nos investimentos e nós fazemos de contas que não é assunto nosso.

Primeiro, precisamos lembrar que o compromisso de reduzir a poluição do planeta deve ser de todos, e que quem não planta, não deve esperar boas colheitas. Se há alguém esperando que o mundo desenvolva a tecnologia do veículo elétrico para nosso benefício, é bom tirar o cavalo da chuva, pois tudo tem seu preço e com o desenvolvimento dessa tecnologia não será diferente. O quanto antes o governo federal regulamentar o assunto e incentivar de verdade o desenvolvimento do carro elétrico e dos seus componentes, em especial, as baterias, melhor.

Mas, não basta cruzar os braços e esperar que o governo faça a sua parte, precisamos fazer a nossa. Empresas com projetos nesta direção, universidades com laboratórios de pesquisa, entre outros, devem buscar apoio nas ONGs e nos investidores internacionais e recorrer a mídia para que divulguem ao máximo tais projetos, pois só assim, vamos conquistar o espaço que merecemos e desejamos neste assunto.

Do contrário, teremos que esperar que uma nova onda de bons fruídos econômicos internacionais surjam, sabe-se lá quando, para que tenhamos novas oportunidades de crescimento. Afinal de contas, não vamos querer que daqui há alguns anos um outro presidente tenha que vir a público dizer que estamos andando de carroças, ou vamos?

Pense nisso e ótima semana,

. Por: Evaldo Costa, Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil Escritor, consultor, conferencista e professor| Site: www.carroeletriconews.blogspot..com | Site: www.icbr.com.br | E-mail: [email protected]

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