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28/10/2010 - 13:05

Novo estabilizante prolonga a vida útil dos filmes agrícolas – Proteção à luz para estufas

BASF lança estabilizante à luz para filmes agrícolas na Feira K, na Alemanha Tinuvin® XT 200 oferece proteção aos filmes de resinas termoplásticas expostos à luz UV, assegurando estabilização aos filmes durante longo período Aditivo contribui para soluções ambientais, aprimorando uso da água e uso racional de defensivos agrícolas

Segundo as estimativas das Nações Unidas, até o ano de 2050 o planeta Terra terá uma população de mais de nove bilhões de pessoas. Por outro lado, a quantidade de terras cultiváveis para alimentar todas essas pessoas não crescerá na mesma proporção.

As estufas agrícolas com filme plástico de cobertura representam uma maneira para solucionar esse problema. Com o cultivo em estufas, a produção por hectare pode ser elevada consideravelmente. A BASF, após seis anos de desenvolvimento, lançará durante a Feira K, na Alemanha, um novo estabilizante à luz, que ajudará a melhorar os filmes e torná-los ainda mais eficazes.

Chamado Tinuvin® XT 200, o aditivo oferece proteção aos filmes de resinas termoplásticas contra a degradação extremamente rápida que acontece quando o plástico é exposto à luz UV. Este novo aditivo assegura a estabilização dos filmes mesmo durante um longo período na presença de altas concentrações de defensivos agrícolas como, por exemplo, o enxofre. Dessa forma, o Tinuvin® XT 200 veio para completar o portfólio da BASF de estabilizantes à luz para filmes agrícolas.

Um mercado importante – em vários aspectos

Em conseqüência do crescimento urbano, mas também em razão da erosão do solo e das mudanças climáticas, a quantidade de terras cultiváveis está diminuindo. O desafio está em como aumentar a produtividade agrícola e ao mesmo tempo manter os produtos agrícolas acessíveis.

As estufas que podem ser construídas com um custo bastante baixo por meio do uso de filme plástico são uma possível saída para este dilema. Elas proporcionam um ambiente ideal para os cultivos, protegendo dos efeitos causados pela geada, vento e chuva, assegurando uma qualidade uniformemente alta e contribuindo para uma colheita mais rápida dos frutos.

Neste sentido, inúmeros cultivos podem ser feitos em um ano. Além disso, o filme plástico moderno pode ser desenvolvido especificamente para atender às necessidades únicas de luz e temperatura de muitas culturas conduzidas no campo. Ao mesmo tempo, os filmes plásticos contribuem para o melhor uso da água – um recurso que merece um cuidado ainda maior nos próximos anos.

Os benefícios da produção de estufas são tão convincentes que hortaliças como tomates, pimentões, pepinos e berinjelas já são cultivados em grande escala sob estufas com filmes plásticos. Em 2009, foram produzidas cerca de 900.000 toneladas de filme plástico mundialmente, cobrindo aproximadamente 800.000 hectares de terras aráveis. Isto corresponde aproximadamente à área total ocupada pelas cidades de Tóquio, Cidade do México, Madri, Johanesburgo, Roma, Moscou e Berlim juntas.

Ao mesmo tempo, a demanda por filmes agrícolas para uso em estufas deve crescer a uma taxa anual de aproximadamente quatro por cento. Os mercados mais importantes estão localizados na região do Mediterrâneo. Outras áreas em franco crescimento para estufas ao redor do globo estão na Ásia, América do Sul e África Oriental.

Agricultura tem necessidades especiais

A agricultura intensiva também inclui o uso racional de defensivos agrícolas para evitar que os cultivos sejam afetados por pragas ou doenças. As soluções ambientalmente corretas também estão conquistando espaço nessa frente.

O uso de enxofre, por exemplo, aprovado em alguns países para uso em cultivos orgânicos ou certificados, está registrando um crescimento digno de nota. Por outro lado, o uso de enxofre elementar e de outros defensivos agrícolas gera características especiais em relação aos filmes usados nas estufas.

A razão para isso recai sobre a sensibilidade dos filmes termoplásticos frente a agentes de degradação tais como a luz UV e metais ou elementos químicos presentes nos defensivos agrícolas. A radiação UV, rica em energia, faz com que os plásticos se tornem quebradiços ao longo do tempo por meio de um mecanismo químico de degradação complexo, composto de várias etapas. Os filmes de menor espessura podem tornar-se inúteis após poucas semanas de exposição a céu aberto em consequência desse impacto.

A química dos polímeros naturalmente já desenvolveu aditivos convencionais capazes de retardar a reação da degradação. Entretanto, a utilização em filmes agrícolas é bastante limitada, pois a sua eficácia é reduzida consideravelmente pelo enxofre e outros agentes catalisadores de degradação provenientes de defensivos agrícolas e da própria estrutura metálica das estufas.

Produtos especiais resistem a químicos agrícolas - No portfólio BASF existem diversas alternativas de aditivos para o setor agrícola. Os estabilizadores de luz recomendados dependem da severidade da exposição dos filmes aos defensivos agrícolas. Dentro desse portfólio temos o Tinuvin® NOR 371 (alta performance), o Tinuvin® 494 AR, o Tinuvin® 111 e a linha Chimassorb® (2020 e 944). O novo Tinuvin® XT 200 vem a complementar a linha de aditivos agrícolas para um mercado de média performance e altamente competitivo.

Produção econômica assegurada - Através do uso do produto Tinuvin® XT 200 é possível produzir de maneira bastante econômica os filmes de PEBD (polietileno de baixa densidade) que resistem aos níveis acentuados dos químicos agrícolas, assegurando uma vida útil de dois ou mais anos sob luz solar intensa e em contato com as estruturas de madeira ou metal das estufas agrícolas. Sem um estabilizante à luz, elas não sobreviveriam nem mesmo durante um ciclo de produção agrícola.

As características técnicas do novo aditivo foram confirmadas por um extenso processo de testes conduzidos pela Ciba (empresa adquirida pela BASF em abril de 2009) ao longo de vários anos. Os testes envolveram ensaios laboratoriais e de campo no centro de desenvolvimentos da BASF em Bolonha, Itália, dedicado ao desenvolvimento de aditivos para aplicação agrícola.

Após ensaios laboratoriais e de campo em nosso centro, o aditivo também foi colocado à prova em estufas comerciais, em ensaios de campo conduzidos na Itália, Espanha e Argentina. Agora, esse novo aditivo tem a oportunidade de crescer acompanhando o mesmo dinamismo do mercado de plasticultura.

Perfil- A BASF é a empresa química líder mundial: The Chemical Company. Seu portfólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance, produtos para agricultura e química fina até petróleo e gás natural. Como uma parceira confiável, cria a química para ajudar seus clientes de todas as indústrias a atingir ainda mais o sucesso. Com seus produtos de alto valor e soluções inteligentes, a BASF tem um papel importante para encontrar respostas a desafios globais como proteção climática, eficiência energética, nutrição e mobilidade. A BASF contabilizou vendas em mais de 50 bilhões de euros em 2009 e contava, aproximadamente, com 105.000 colaboradores no final do ano. As ações da BASF são atualmente negociadas nas bolsas de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurique (AN). [www.basf.com].

As vendas na América do Sul totalizaram, aproximadamente, €2.92 bilhões de euros em 2009 (Esse resultado abrange os negócios realizados pelas empresas do Grupo na região, incluindo a Wintershall - empresa situada na Argentina, voltada a produção de óleo cru e gás). Na América do Sul, a BASF contava com mais de 5.000 colaboradores em 31 de dezembro de 2009. BASF: A caminho dos 100 anos de Brasil em 2011. Transformando a Química da Vida.

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