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04/07/2007 - 08:52

Exportação de cadernos deve ter queda de 16,2% este ano

Principal razão parece ser as exportações chinesas, que voltam a assustar o mercado brasileiro.

As perspectivas para este ano são de que o segmento de cadernos venha a sofrer as conseqüências mais sérias da valorização da taxa de câmbio, do aumento dos preços do papel e das exportações de cadernos chineses aos Estados Unidos. Como conseqüência, os empresários projetam uma queda de 16,2% nas exportações em relação ao ótimo desempenho ocorrido em 2006, quando as remessas de cadernos ao exterior atingiram US$ 82,5 milhões – 154% a mais que em 2005. Os dados são do Departamento de Estudos Econômicos (Decon) da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).

Apesar do embargo americano aos produtos chineses, a China ainda será a maior concorrente dos cadernos brasileiros. O preço da mão-de-obra chinesa e a triangulação nos seus mercados vizinhos motivarão a piora das expectativas sobre a presença do caderno brasileiro nos EUA.

A queda já pode ser sentida no resultado do primeiro quadrimestre. As exportações no período atingiram US$ 20,3 milhões, ante US$ 24,6 milhões nos quatro primeiros meses de 2006. No mesmo período, as importações cresceram 87,6%, passando de US$ 327 mil para US$ 613 mil.

Além dos EUA, os maiores compradores mundiais de cadernos são Reino Unido, Alemanha, Hong Kong, Canadá e França. A China segue disparada como a maior exportadora do produto, seguida por Itália, França, Alemanha e Estados Unidos. O Brasil aparece em sétimo lugar neste ranking. | www.abigraf.org.br

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