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29/10/2010 - 08:16

Planeje muito bem o seu 13º salário

Até dezembro, os trabalhadores, aposentados e pensionistas devem receber o 13º salário, que no ano passado injetou cerca de R$ 84,8 bilhões na economia brasileira. Para 2010, a expectativa é de injetar R$ 102 bilhões, conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Tal elevação se dará pela melhora da economia e a redução da taxa de desemprego.

E o que fazer com este dinheiro extra que receberemos? Devemos planejar muito bem sua utilização, pois do contrário corremos o risco de gastá-lo de forma que não maximize seu benefício. Caso já tenha comprometimento antecipado do 13º, já que muitas pessoas fazem empréstimos a serem pagos no recebimento do abono, não há mais o que fazer, pois já ocorreu a antecipação do crédito. As pessoas que fazem esta opção têm de saber que pagam juros por receber o dinheiro antes e, por isso, serão adquiridos menos produtos ou serviços do que se esperassem o recebimento no prazo. Esta alternativa só é viável se a pessoa tem dívidas nas quais os juros cobrados pelos credores são superiores aos juros cobrados pela antecipação.

Se a pessoa possui dívidas quando do recebimento do 13º, a prioridade deve ser pagá-las em sua totalidade e, se o valor não for suficiente, preferir por pagar primeiramente os compromissos mais caros, ou seja, os que possuem maior taxa de juros.

O fato de não ter dívidas é algo muito interessante no Brasil, onde ainda se cobra uma das maiores taxas de juros do mundo. Mas, se a pessoa não tem reservas financeiras, há um risco bastante alto de surgir algum imprevisto e ser obrigada a pedir empréstimos. Neste caso, abra uma caderneta de poupança que é bastante simples de se contratar e não há pagamento de taxas de administração.

Esta reserva poderá evitar um rápido endividamento no caso de imprevistos, revertendo a boa situação financeira que tinha para incidir no pagamento de juros.

As pessoas privilegiadas que estão sem dívidas e com reservas podem aproveitar ao máximo o benefício deste recurso. Elas podem optar em aumentar suas reservas e receber mais juros por isso ou adquirir bens e serviços, pagando à vista e pleiteando descontos.

Em todos os casos anteriores não devemos nos esquecer das obrigações que surgirão entre o final de 2010 e começo de 2011, como despesas com Natal, Ano Novo, IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), matrícula e material escolar, uniforme e outros gastos comuns da época. Fica a dica de que as compras do final de ano devem vir após aplicar as dicas anteriores. Com isso, o final de ano pode não ser um dos melhores da vida, mas tornará 2011 inteiro um pouco melhor.

. Por: Wilson Pires, professor do curso de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana)

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