Honeywell prevê que mercado mundial de turbo vai duplicar em cinco anos

Empresa anuncia que a produção de turbos vai atingir 35 milhões de unidades até 2010.

São Paulo (SP) - O mercado mundial de turboalimentadores para a indústria automobilística vai duplicar nos próximos cinco anos, elevando-se das 17 milhões de unidades produzidas em 2009 para 35 milhões em 2015, informou José Rubens Vicari, diretor-geral da Honeywell Turbo Technologies na América do Sul. O executivo reproduz a previsão de Dave Cote, CEO internacional do Grupo Honeywell, ao anunciar os resultados obtidos no mundo no terceiro trimestre do ano em que o segmento de turboalimentadores teve forte participação, com evolução nas vendas correspondente a 32% em relação ao mesmo período de 2009.

De acordo com Vicari, o desempenho da unidade brasileira contribuiu para os resultados positivos com produção em torno de 180.000 turbos nos primeiros nove meses deste ano. O executivo salientou que a empresa deve encerrar 2010 com recorde de produção, em virtude do forte crescimento das vendas de veículos comerciais (pick-ups, caminhões e ônibus) na região da América do Sul.

“No Brasil, esperamos fechar este ano com produção recorde em torno de 250.000 turbos e atender aos programas dos fabricantes de motores para veículos comerciais e ao segmento de reposição. Vamos contribuir para suprir as necessidades da região e acompanhar o mercado, que deverá crescer em todo o mundo, com destaque para a China, a Coreia do Sul e a Índia, países para os quais está prevista uma evolução superior a 20% até 2015”, informou Vicari.

“Essa evolução deverá ocorrer pelo lançamento de veículos com motorização mais eficiente e de novos modelos de turbos, tecnologia mais viável para garantir a redução de emissão de CO2 por intermédio da economia de combustível” acrescentou Vicari.

O executivo esclarece também que a necessidade de redução de emissões de dióxido de carbono (CO2) por intermédio da economia de combustível leva a indústria automobilística a reduzir o tamanho dos motores. Essa tendência obrigará as montadoras a recorrer à sobrealimentação para manter os seus padrões de desempenho e de eficiência. “E esse é um ponto importante porque mostra o principal atributo do turbo”, finalizou o executivo.