Cielo: lucro líquido cresce 23,0% no 3T10 ante 3T09, e alcança R$ 488,1 milhões

Barueri – A Cielo S.A. anuncia hoje seus resultados do terceiro trimestre de 2010. No período, a empresa registrou lucro líquido recorde, de R$ 488,1 milhões, um crescimento de 23,0% em relação ao 3T09 e 6,6% em relação ao 2T10.

Este resultado refletiu o crescimento de todas as linhas de receita da Companhia, cujas fontes são decorrentes da captura, transmissão, processamento e liquidação financeira das transações com cartões de crédito e de débito, além das receitas com aluguel dos terminais de POS e de antecipação de recebíveis aos estabelecimentos comerciais afiliados. A receita operacional líquida acrescida da receita líquida de antecipação de recebíveis líquida cresceu 23,0% em relação ao 3T09 e 8,4% em comparação ao 2T10, atingindo R$ 1,137 bilhão. O Ebitda ajustado, ou seja, quanto a Companhia gerou em recursos com suas atividades operacionais, totalizou R$ 760,6 milhões no 3T10, um crescimento de 20,9% em relação ao 3T09 e de 3,4% em comparação ao 2T10.

O volume financeiro de transações aumentou 24,1% em relação ao 3T09, para R$ 67,3 bilhões; em relação ao 2T10, o crescimento foi de 9,2%, No decorrer do 3T10, a Cielo capturou 1,038 bilhão de transações, um crescimento de 20,6% em relação ao 3T09 e de 7,5% sobre o 2T10.

Durante o 3T10, a Companhia firmou parcerias que reforçam sua posição como a maior rede de pagamentos eletrônicos da América Latina. Desde o dia 1° de julho, a Cielo passou a processar também transações com os cartões da MasterCard, e é a única adquirente com capacidade para capturar as transações dos cartões da American Express no País. A Cielo é a única que incorpora as três bandeiras mais aceitas internacionalmente – Visa, MasterCard e Amex.

O portfólio de bandeiras foi fortalecido, no terceiro trimestre, por meio de parceria com a Policard, a Sorocred e a Ticket, empresa pioneira neste segmento no Brasil, com mais de 3 milhões de usuários. Com experiência de 15 anos nos segmentos de alimentação, refeição e administração de convênio para funcionários de empresas e órgãos públicos, a Policard tem mais de 3 milhões de cartões emitidos e mais de 45.000 estabelecimentos credenciados. A Sorocred já emitiu mais de 3,5 milhões cartões de crédito, cartões refeição e alimentação e possui cerca de 150 mil estabelecimentos afiliados. O portfólio da Companhia de produtos voltados ao mercado de alimentação e refeição já era composto pela Visa Vale, cujas transações os terminais da Cielo são os únicos capacitados para capturar.

Além disso, a Cielo fortaleceu sua presença no segmento de pagamento móvel, com a aquisição da M4U – a maior plataforma de pagamento móvel e de recarga de celulares pré-pagos do Brasil – e com a união à Oi – a maior empresa brasileira de telecomunicações – em uma joint-venture. Esta operação permitirá que a Companhia aumente sua penetração em segmentos hoje pouco explorados pelos meios de pagamento eletrônicos, como vendas porta a porta, serviços de entrega, táxis, feirantes e profissionais liberais.

A rede de distribuição, que já incluía os bancos Bradesco, Banco do Brasil e HSBC, foi reforçada com acordos com a Caixa Econômica Federal e com o Safra, por meio dos quais os bancos utilizam a Cielo como opção de credenciadora de seus clientes.

Presente em todo o território nacional, a Cielo encerrou o trimestre em 5.460 dos 5.565 municípios brasileiros, uma cobertura de 98,1%, ante 97,9% no 2T10. O número de estabelecimentos comerciais credenciados ativos totalizava 1,147 milhão ao final do 3T10, o que representa uma redução de 0,5% sobre o 2T10 e um crescimento de 5,5% sobre o 3T09. São considerados ativos aqueles estabelecimentos que fizeram pelo menos uma transação nos últimos 60 dias.

Cenário Macroeconômico - As expectativas para a continuidade do crescimento econômico ainda estão pautadas pela expansão da demanda interna estimulada pelo mercado de trabalho robusto e por juros e inflação sob controle. A taxa de desemprego recuou pelo quarto mês consecutivo e caiu para 6,2% em setembro, o nível mais baixo desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que se iniciou em março de 2002. Além disso, o poder de compra, medido pelo rendimento médio real, foi o maior já registrado, em R$ 1.499,10, um aumento de 6,2% sobre setembro de 2009. O consumo das famílias aumentou 11,8% no segundo trimestre do ano – o período mais recente disponível – em relação aos três meses findos em julho de 2009.

Potencializada pelo aumento da renda disponível, pela queda nas taxas de juros e pela confiança do consumidor, a concessão de crédito cresceu 19,6% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado. Os empréstimos para pessoa física aumentaram 22,0%, enquanto a inadimplência desta categoria recuou para 6,0% em setembro, o nível mais baixo desde junho de 2005. Já os empréstimos para pessoa jurídica cresceram 18,0% em comparação a setembro de 2009. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), mensurado pela Fundação Getulio Vargas, permaneceu estável em outubro em relação a setembro, mas subiu 7,6% sobre outubro de 2009, para 121,8 pontos.

Todos estes fatores estimulam o desempenho do comércio varejista, que em agosto alcançou o maior volume de vendas para o mês desde o início da série histórica do IBGE. O volume de vendas cresceu 10,4% em relação ao mesmo mês de 2009 e 2,0% sobre julho deste ano. Em receita, as vendas no varejo aumentaram 12,8% em receita em relação ao mesmo mês de 2009 e 1,6% sobre julho. Com base neste cenário, o Banco Central projeta crescimento de 7,3% do produto interno bruto (PIB) para 2010.

Todas estas variáveis propiciam um ambiente estimulante para a expansão da indústria brasileira de cartões, que deve ser beneficiada não somente pelo aumento da penetração dos cartões como meio pagamento, mas também pela expectativa de crescimento do acesso da população brasileira a serviços bancários, o que deve naturalmente impulsionar o uso de serviços financeiros. Em 2009, apenas 22,5% das transações no varejo foram feitas com cartões.

Prêmios conquistados - Durante o 3º trimestre de 2010, a Cielo S/A foi eleita a “Empresa de Valor” pela primeira vez e, pela quinta vez consecutiva, a campeã da premiação Valor 1000 no segmento de serviços especializados, ambos os prêmios concedidos pelo jornal Valor Econômico. Também foi eleita pela 10ª vez consecutiva como uma das melhores empresas para se trabalhar pela revista Exame.

Recentemente, a Cielo também recebeu, pela 3ª vez consecutiva, o prêmio “As melhores em gestão de pessoas”, concedido pelo jornal Valor Econômico e da consultoria AonHewitt, ocupando a 5ª posição na categoria, listada dentre as 30 melhores empresas.

Há quatro anos consecutivos é reconhecida como a melhor empresa no segmento de serviços pelo "Guia Melhores & Maiores" da Revista Exame e desde o ano 2000 como uma das "150 Melhores Empresas para Você Trabalhar" das revistas Exame e Você S.A.

No decorrer do ano, a Cielo entrou para o ranking das 100 empresas mais inovadoras em TI, elaborado pela Information Week, e também está listada no ranking das 100 empresas de Liderança em IT, desenvolvido pela ComputerWorld.

.(*) Resultado Antecipação de Recebíveis : as receitas financeiras líquidas decorrentes das operações de antecipação de recebíveis aos Estabelecimentos são apresentadas como parte das operações apenas para comparabilidade com outros participantes do setor.

Perfil- A Cielo S.A. é a empresa líder do setor de meios de pagamentos eletrônicos no Brasil. É responsável pelo credenciamento de estabelecimentos comerciais, gestão de rede para aceitação de cartões, bem como pela captura, transmissão, processamento e liquidação financeira das transações realizadas com cartões de crédito e débito. A alta tecnologia aplicada em sua rede permite que a Cielo opere com um índice de disponibilidade de 99,995%. Além disso, sua infraestrutura atual suporta 1,8 mil transações por segundo. A empresa ainda possui o mais moderno parque brasileiro de equipamentos, com média de 1,8 ano, e uma rede com 1,2 milhão de estabelecimentos comerciais ativos, cobrindo 98% do território nacional.