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09/11/2010 - 10:23

O Segredo do Chacal - Liderança na busca do alto rendimento nos grupos

Quando o Líder Erra

Comandantes de soldados em combate são constantemente obrigados a decidir questões cruciais, que envolvem grandes riscos. Qualquer erro pode significar a morte da tropa, do subordinado ou de inocentes. Muitas vezes, uma decisão errada pode significar o fim da sua liderança na equipe.

Em uma guerra, a situação pode ser desfavorável à construção de um bom ambiente de trabalho. Porém, nessas horas, as habilidades do líder o erguerão, enquanto o chefe incompetente decretará sua própria sentença de morte e assumir riscos na condução dos problemas em um teatro de risco, a ideia é minimizar as possibilidades do erro.

Assumir riscos pode ser algo desconfortável e que pressupõe comprometimento para com os objetivos da instituição e com as pessoas do grupo. Nas operações militares, assim como no mundo corporativo, não existe fórmula mágica para o planejamento das operações e tomadas de decisão. O universo de possibilidades determina ao líder escolher caminhos diferentes do que alguns de seus subordinados consideram a melhor alternativa.

Quando as consequências das escolhas são positivas, as repercussões também o são para o chefe. Quando estas decisões evoluem e se confirmam em erros, a liderança só se sustenta, quando pautada em laços interpessoais anteriores consistentes.

“Administrar é fazer coisas da maneira certa. Liderar é fazer as coisas certas”. Peter Drucker.

Errar, sempre será prejudicial para a credibilidade do líder, principalmente quando as consequências geram maior demanda de trabalho ou re-trabalho. De maneira prática, quando o chefe erra, mergulha numa situação de crise, tanto mais profunda quanto menor sua liderança efetiva sobre o grupo.

Mas errar é humano, e todo líder está sujeito ao erro. Então o quê fazer para não perder o controle quando acontecer? Quando do erro, naturalmente os subordinados remeterão suas lembranças à maneira como foram tratados quando erraram no passado. Se o líder sempre se considerou e agiu, como co-responsável pelos erros individuais do grupo, continuará com credibilidade para estar à frente e contornar a própria falha sem grandes prejuízos em sua liderança.

Assumir a responsabilidade junto dos verdadeiros réus, tratando a situação sem alardes desnecessários, sendo justo e buscar orientar para que não mais errem, pode ser uma maneira de permitir a si mesmo errar no futuro. Com certeza a falha fará o líder perder algumas milhas em seu cartão de liderança. Porém, se teve pontos acumulados por boas condutas no passado, não perderá sua posição moral à frente de sua equipe.

Mas não se engane. O erro do líder sempre é preocupante, pois moralmente, abre um precedente para o erro do subordinado. Por mais forte que seja a influência do chefe sobre o grupo, a repetição de erros, ou um único erro grave, poderá ser uma passagem de ida para longe da liderança. Esta passagem é barata e fácil de ser adquirida, enquanto a de volta, para a desconfortável e instável posição de líder, é cara e exige grande quantidade de milhas acumuladas.

Por isso líder, administre os erros de seus subordinados com justiça e calma, para que no futuro, você tenha credibilidade suficiente para que eles relevem os erros de seu comandante.

. Por: Luciano Moreira, formado pela Academia militar das Agulhas Negras, onde estudou e exerceu conceitos e práticas de liderança durante os cinco anos de formação do oficial combatente do Exército. Esteve no Haiti por seis meses comandando um pelotão de fuzileiros nas favelas, e participou ativamente de inúmeras situações de crise durante a pacificação de Porto príncipe. Como comandante de soldados da linha de frente, conduziu seus subordinados em combate em situações extremas, exercendo sua liderança no sentido mais sensível da palavra.

O palestrante é autor do livro Combate de Paz, editora Baraúna, onde relata as peculiaridades dos trabalhos de pacificação do Haiti, e relaciona os aspectos do combate a temas do cotidiano corporativo.http://www.lucianomoreiraconsultoria.blogspot.com. Palestrarte: http://www.palestrarte.com.br | Grandes Profissionais: http://www.grandesprofissionais.com.br | Magnum Palestras: http://www.magnumpalestras.com.br | Parlante: http://www.parlante.com.br | Ao sucesso com você: http://www.aosucessocomvoce.com.br | Blog: http://www.lucianomoreiraconsultoria.blogspot.com | E-mail: [email protected] | Telefones: (19) 9199-3664 | (21) 8211-5317 .

Cada vez mais o estresse organizacional e a qualidade do ambiente de trabalho, têm chamado a atenção das empresas que buscam melhoria no desempenho de suas equipes. O desgaste físico e emocional, aliado às necessidades de resultados, tem causado transtornos como depressões, ansiedade e pânico, diminuindo a capacidade de trabalho dos profissionais.

Para combater esse mal da vida moderna, as empresas investem pesado em consultoria, envolvendo normalmente atividades de treinamento, coaching e palestras, onde profissionais especializados promovem verdadeiras mágicas na cultura das instituições.

Com uma proposta realmente interessante, um comandante de soldados da linha de frente nas favelas do Haiti, vem aparecendo como novidade marcante no mercado de palestras.

Com uma abordagem única, repleta de relatos baseados em ricas experiências no Haiti, Luciano vem se destacando com as palestras, ao contar suas histórias para os mais diversos públicos empresariais. Seus conteúdos, revelam a dura realidade do trabalho dos soldados em combate, e a triste realidade da vida do povo haitiano, levando a uma reflexão abrangente sobre aspectos do ambiente de trabalho, liderança, motivação, gestão e técnicas anti-estresse utilizadas na guerra.

Na linha dos palestrantes com autoridade prática dos assuntos que ministra, o escritor tem deixado platéias vidradas com o relato de suas exóticas vivências como líder. Apesar do conservadorismo implícito do estereótipo da atividade militar, Luciano surpreende com suas abordagens modernas e abertas sobre diferenças culturais, resolução de conflitos internos e mecanismos de interação das organizações com o mercado e clientes.

Uma formação completa exige conhecimentos diversificados. Fica a dica de um palestrante diferente, que usa de experiências da guerra para tratar de assuntos simples, que muitas vezes, são desprezados e acabam por gerar grandes prejuízos para as empresas.

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