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10/11/2010 - 09:49

LLX já investiu mais de R$ 1,8 bilhao na construçao de superportos


Com empreendimentos em fase pré-operacional, a LLX, empresa de logística do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, já investiu, desde 2007, mais de R$ 1,891 bilhao na construçao do Superporto do Açu e Superporto Sudeste, ambos em construçao no Rio de Janeiro. Só no último trimestre foram investidos cerca de R$ 326 milhoes. Os valores constam do resultado do 3o trimestre deste ano, divulgado no dia 09 de novembro (terça-feira) pela companhia.

No Superporto do Açu, em construçao em Sao Joao da Barra (RJ), já foram investidos R$ 1,5 bilhao desde 2007 e setembro de 2010. Durante o terceiro trimestre deste ano, o investimento foi de R$ 182 milhoes, aplicados principalmente na construçao da ponte de acesso, do píer de rebocadores e do quebra-mar.

No Superporto Sudeste, em construçao em Itaguaí (RJ), desde 2007 até setembro deste ano já foram investidos R$ 356 milhoes, sendo R$ 143 milhoes apenas no terceiro trimestre deste ano. O montante foi aplicado, principalmente, nas obras civis, que foram iniciadas em julho deste ano.

Resultado - No terceiro trimestre de 2010, a LLX registrou prejuízo líquido de R$ 3,3 milhoes, associado principalmente as despesas gerais e administrativas de R$ 29 milhoes, parcialmente compensados pelo resultado financeiro positivo de R$ 17 milhoes e pela receita de aluguel no valor de R$ 3,1 milhoes.

A empresa encerrou o 3o trimestre com R$ 277,4 milhoes em caixa e equivalentes de caixa, em comparaçao com R$ 346,3 milhoes no segundo trimestre deste ano. Esta reduçao reflete os investimentos para implantaçao e desenvolvimento dos empreendimentos da LLX durante o terceiro trimestre de 2010.

A LLX registrou, no 3o trimestre, R$ 1,062 milhoes no ativo permanente em relaçao a R$ 860,5 milhoes no 2o trimestre deste ano. Esta variaçao refere-se principalmente ao crescimento do ativo imobilizado de R$ 737,3 milhoes para R$ 938,7 milhoes, resultado da imobilizaçao dos empreendimentos de terminais portuários da LLX.

O valor de R$ 434,9 milhoes contabilizado em empréstimos e financiamentos no passivo nao circulante é referente a liberaçao da primeira parcela do financiamento do BNDES para o Superporto Sudeste no valor de R$ 85,5 milhoes, ocorrida em agosto/10, a renovaçao do empréstimo de R$ 190 milhoes com o Bradesco e a contrataçao de uma linha complementar no valor de R$ 155 milhoes (ambos com vencimento previsto para 2012).

As informaçoes financeiras e operacionais sao apresentadas em bases consolidadas, e pela primeira vez neste terceiro trimestre de 2010, de acordo com os padroes internacionais de demonstraçoes contábeis (IFRS) e em milhares Reais, exceto quando indicado o contrário.

Destaques do Trimestre - Em setembro a LLX recebeu e Licença de Instalaçao para construçao de uma Unidade de Tratamento de Petróleo (UTP) no Superporto do Açu. Com capacidade para tratamento de 1,2 milhao de barris por dia e capacidade estática para 13,5 milhoes de barris, a unidade irá realizar a estocagem, processamento e movimentaçao de petróleo cru. Além disso, ela realizará atividades de desaguamento, dessalgamento e blendagem com o objetivo de melhorar a qualidade do petróleo cru, o que agrega valor ao produto que será exportado.

No mesmo mes, a companhia assinou com a Ternium um contrato para implantaçao de parque siderúrgico no Complexo Industrial do Superporto do Açu para produçao prevista de 5,6 milhoes de toneladas por ano de aço bruto. Também foram assinados dois contratos "take or pay" de longo prazo para serviços portuários para embarque de produtos siderúrgicos e desembarque de carvao.

“No mes de setembro, o Complexo Industrial do Superporto do Açu alcançou dois importantes marcos: a Licença de Instalaçao para uma Unidade de Tratamento de Petróleo e a assinatura de contratos com a Ternium para implantaçao de um pólo siderúrgico. Estes desenvolvimentos confirmam a vocaçao do Superporto do Açu como one stop shop da indústria de Petróleo e Gás e destino preferencial para a expansao no Brasil de empresas líderes setoriais”, destacou Otavio Lazcano, presidente da LLX.

Ainda em setembro, a LLX, MMX (empresa de mineraçao do Grupo EBX) e a empresa sul coreana SK Networks assinaram contratos definitivos que preveem aumento de capital da MMX e a entrada da empresa sul coreana como acionista da MMX. Na sequencia da operaçao, a MMX fará a proposta de aquisiçao do Superporto Sudeste, empreendimento da LLX, em construçao em Itaguaí (RJ). A cisao parcial da LLX associada a aquisiçao do Superporto Sudeste pela MMX, já foi aprovada no Conselho de Administraçao da LLX e na AGE realizada em outubro.

Em outubro, a LLX solicitou ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA) licença ambiental para expandir sua capacidade de movimentaçao de minério de ferro de 50 milhoes de toneladas por ano para 100 milhoes de toneladas por ano.

Mercado de Capitais - Em setembro a LLX manteve sua participaçao no Ibovespa, o mais importante indicador do desempenho médio das cotaçoes do mercado brasileiro de açoes por retratar o comportamento dos principais papéis negociados na BOVESPA. O peso da LLXL3 no Ibovespa, com base na carteira de setembro a dezembro, é de 0, 936%, ocupando a 33a posiçao do índice.

No 3o trimestre do ano, as açoes da LLX também foram destaque de liquidez no setor, com volume médio diário de R$ 31,9 milhoes e 3.445 negócios por dia. Em 30 de setembro de 2010, o valor de mercado da Companhia era de R$ 6,6 bilhoes.

Perfil- A LLX foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competencias logísticas, principalmente no setor portuário. Seus empreendimentos possuem localizaçao estratégica e profundidade necessária para receber os maiores e mais modernos navios, como graneleiros do tipo capesize e a nova geraçao de superconteineiros, resultando em menores custos operacionais. Isso resulta em operaçoes eficientes e de baixo custo.

Atualmente a empresa desenvolve dois empreendimentos: o Superporto do Açu, em Sao Joao da Barra, e o Superporto Sudeste, em Itaguaí – ambos em construçao no estado do Rio de Janeiro.

O Superporto do Açu é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, com área de 9 mil hectares, e terá até 30 berços para movimentaçao de produtos siderúrgicos, petróleo, carvao, granito, minério de ferro, granéis líquidos e carga geral. O porto também terá uma ponte de acesso aos píeres com 3 quilômetros de extensao, que já está concluída.

No total serao investidos R$ 4,3 bilhoes no Terminal Portuário Privativo de Uso Misto do Açu, sendo R$ 1,9 bilhao pela LLX Minas-Rio (responsável pela implantaçao do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,4 bilhoes pela LLX Açu (responsável pela operaçao das demais cargas como produtos siderúrgicos, carvao, granéis líquidos e granito).

A LLX já possui cerca de 60 memorandos de entendimento (MOUs) em negociaçao com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu. Em construçao desde outubro de 2007, a previsao é que a operaçao do Superporto do Açu seja iniciada em 2012.

O outro empreendimento é o Superporto Sudeste, um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, dedicado a movimentaçao de minério de ferro, em fase de instalaçao em Itaguaí (RJ). Estrategicamente localizado, o Superporto Sudeste representa a menor distância entre os produtores de Minas Gerais e o oceano. A construçao do empreendimento foi iniciada em julho deste ano e a operaçao está prevista para 2012.

O empreendimento terá área de 78 hectares, profundidade de 21 metros e estrutura offshore com dois berços para atracaçao de navios. O investimento previsto é de R$ 1,8 bilhao para movimentaçao de 50 milhoes de toneladas por ano, com possível expansao para 100 milhoes de toneladas de minério de ferro por ano.

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