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10/11/2010 - 10:41

Petrobras amplia participação de MPMEs na sua cadeia de fornecedores


A Petrobras vai ampliar, a partir do primeiro semestre de 2011, a participação das médias, pequenas e microempresas (MPMEs) na chamada “Rede de Melhoria da Gestão para o Desenvolvimento da Cadeia Nacional de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras”, por meio de parcerias com os governadores estaduais. Atualmente, de olho na exploração do pré-sal, mais de 100 entidades de todos os tamanhos já estão participando do projeto, declarou Pedro Penido, representante da Petrobras no 9º Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento (KM Brasil 2010).

O coordenador da Rede de Melhoria de Gestão da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras Pedro Penido participou do painel especial “Gestão do Conhecimento e Inovação na Cadeia Produtiva”, que aconteceu no 9º Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento (KM Brasil 2010), em Gramado (RS). Na ocasião, foram discutidas as oportunidades de negócio e os desafios na cadeia do petróleo. Segundo o gestor, os benefícios para as redes de fornecedores de bens e serviços da Petrobras é imensurável e o objetivo é conhecer o potencial das médias, pequenas e micro empresas (MPMEs) para melhorar a gestão do processo de negócio dessa cadeia.

Penido destacou que a rede de melhoria de gestão começou a ser discutida em meados de 2009 pela Petrobras, Ministério do Planejamento (MP), Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e Movimento Brasil Competitivo (MBC). “O intuito é contribuir, de modo efetivo, para a melhoria da gestão na cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços da estatal, tornando-a mais competitiva em escala global, sustentável nas dimensões econômica, social e ambiental e dotada de elevada capacidade de inovação, mobilização e integração”, declarou.

Liderada pela Petrobras, a rede atuará em assuntos como capacitação em gestão e inovação por parte das empresas, na incorporação da prática de sustentabilidade econômica, social e ambiental e no aprimoramento da gestão pública e do ambiente de negócios.

Dentre as propostas, a serem trabalhadas na rede, estão aspectos de gestão relacionados à desoneração tributária dos investimentos, a concessão de financiamentos em condições próximas às dos financiamentos internacionais, a adequação de infraestrutura e logística e o desenvolvimento da engenharia nacional.

Em integração com o SEBRAE e o SENAI será trabalhada a capacitação das empresas para o desenvolvimento da cadeia regional de fornecedores. A rede de gestão atuará em articulação com outras iniciativas de sucesso existentes, como Prominp e o Centro de Excelência em Engenharia, Suprimento e Construção (CE-EPC).

Para Fernando Jefferson, diretor da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, organizadora do KM Brasil 2010, a descoberta de campos petrolíferos do pré-sal deve gerar negócios, na cadeia produtiva do petróleo, para as empresas de médio e pequeno portes. “A Petrobras investirá US$ 220 bilhões até 2014. Esses recursos irão beneficiar milhares de empresas da cadeia produtiva do petróleo e gás”, informa.

Para Jefferson, aqueles que quiserem ser beneficiados pelas chances decorrentes do pré-sal devem aprimorar seus conhecimentos, modernizar processos operacionais e controles corporativos, para atender as exigências das grandes corporações petrolíferas. O especialista acredita que a gestão do conhecimento pode auxiliar na capacitação dessas empresas e inseri-las nesse setor produtivo. “Nosso objetivo é facilitar a modernização dos processos de gestão das empresas de menor porte”, informa o diretor da SBGC.

Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento [www.sbgc.org.br] - Fundada em 2001, a SBGC – Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento é uma “Organização da Sociedade Civil de Interesse Público” (OSCIP), cujo objetivo é estimular a Gestão do Conhecimento no Brasil. Com esse fim, a instituição reúne profissionais e organizações em um grande fórum de discussão sobre os temas como: inovação e aprendizagem organizacional, colaboração e redes de valor, inteligência competitiva e de negócios, gestão de capital intelectual, economia criativa e trabalho, dentre outros de relevância para a Gestão do Conhecimento.

Pesquisadores como Ikujiro Nonaka (Japão), Tomas Davenport (EUA) e Karl Sveiby (Suécia) contribuíram com muitos dos conceitos que hoje são a base da Gestão do Conhecimento (Knowledge Management). O sistema ganhou grande impulso, a partir dos anos 90, com a crescente importância do conhecimento como recurso estratégico para a geração de valor agregado a produtos, serviços e processos. Hoje, sua disseminação em empresas brasileiras é fundamental para o desenvolvimento e para a competitividade do País. Entre os benefícios das boas práticas de Gestão do Conhecimento estão: ganhos de produtividade, maior capacidade de inovação, maior agilidade, eficiência, lucratividade, competitividade e sustentabilidade.

Atualmente a SBGC conta com doze unidades regionais nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Pernambuco, Santa Catarina, Pernambuco e no Distrito Federal. Entre as suas principais ações está a realização anual do Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento (KM Brasil), o qual congrega os setores acadêmico, público, privado e terceiro setor em torno debates sobre diversos assuntos de interesse estratégico.

Até o momento, a SBGC conta com 26.000 membros cadastrados, sendo mais de 5 mil empresas nacionais.

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